Ao longo da vida, aprendi esta importante lição: os preparativos para uma longa viagem devem ser pensados e apontados com antecedência; pois, em caso contrário, corremos o risco de deixar de fora algo importante; e são muitos os casos de viagens perdidas por atrasos e descuidos. Porém, há uma última viagem, sobre a qual muitos se sentem bem desconfortáveis, só em falar.
Na Bíblia há um triste exemplo de despreparo: do sacerdote Eli. Pois, em sua velhice, ao saber do sequestro da arca de Deus "Eli caiu da cadeira para trás, da banda da porta, e quebrou-se-lhe o pescoço, e morreu" (1Sam 4:18). Enfim, por seu descuido espiritual, toda a sua casa pereceu. Sua última viagem é de fim incerto; um triste fim, para quem conhecia as Escrituras. É lamentável.
Diz o dito popular que "para morrer, basta estar vivo." Então, para a última viagem que todos faremos, devemos nos preparar. E sobre ela, o único preparativo de última hora a ser aceito é o usado pelo ladrão na cruz ao dizer: "Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Luc 23:42-43). Maranata.
Jesus contou sobre um certo homem que acumulou tesouros e disse a si mesmo: "alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão atua alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros e nãoé rico para com Deus." (Lucas 12:19-21). Isto é loucura. https://youtu.be/s_Y-ZX8p4mQ
Cordialmente;
Bispo Calegari
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