A Palavra de Deus nos ordena que sejamos cheios do Espírito (Ef 5:18). Podemos aqui considerar inúmeras razões para este enchimento; mas, basta uma só razão para justificar esta ordenança apostólica: é que sem este enchimento, não temos como sobreviver espiritualmente. Pois, tradições cristãs e experiências evangélicas não são fortes o bastante para nos sustentar. Jesus disse (Jo 15:5) que, sem ele, nada podemos fazer (o texto está no imperativo); e disse (Jo 14:17) que o Espírito habitaria conosco (presença) e estaria em nós (enchimento) ordenando aos discípulos esperarem pelo batismo no Espírito Santo (Atos 1:4-5).
Na verdade, o símbolismo histórico da experiência de salvação é a Cruz do Calvário; e o simbolismo profético do batismo com o Espírito Santo é o Dia de Pentecostes. Há um antigo hino diz que "foi no calvário que ele (Jesus) sem falar mostrou ao mundo inteiro o que é amar." E o hino 24 da Harpa Cristã declara que "no pentecostes sucedeu o que Jesus falou." Tais simbologias - além de presença frequente em livros e canções, são notórias em todo o mundo, na vida e no testemunho dos crentes. Enfim, não há pregador do evangelho que, ao longo de sua vida e em suas pregações, não tenha feito qualquer menção do Calvário e do Pentecostes.
Na Bíblia, temos este valioso ensinamento: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus. Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus." (Ef 5:15-21). Amém. Uma santa plenitude!
Enche-me Espírito, mais que cheio quero estar. Amém.
https://youtu.be/NCQQcyYfM_0
Cordialmente;
Bispo Calegari
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