Te agradeço, Pai; por teres me ensinado a lidar com aflições e injustiças sofridas, sem viver a procurar culpados para elas. Sei que fui o que fui, por tua Misericórdia; que sou o que sou, por tua Graça; e que serei o que serei, por teu Amor. Ainda hoje, eu não consigo entender a razão de ter sido dispensado de obrigações que tive; especialmente estando no auge do meu discernimento e da minha força de trabalho... Porém, mesmo sem entender; me aquieto e me consolo, ante a presunção de um divino propósito.
Em minha vida, ao me sentir ferido com dores e decepções que sofri; sempre me rendi ao senso comum, de que "há males que vem para o bem"; e procurei ter na lembrança, o dizer da antiga canção, a bradar que "não há dor que seja sem divino fim." Mas, o que sempre me deu o melhor suporte, ante o inesperado e o inaceitável, foi a promessa divina soando aos meus ouvidos, que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8:28). É... Não há consolo melhor!
Testemunho lindo, este do apóstolo Paulo: "Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece. Todavia fizestes bem em tomar parte na minha aflição." (Filipenses 4:11-14). Creio ser este o mais perfeito modelo de vida cristã!
Gostei desta canção, desde a primeira vez que a ouvi:
https://youtu.be/JPqitveFAGo
Cordialmente;
Bispo Calegari
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