Tenho pensado na influência da emoção e da razão, na conduta humana; e nas marcas deixadas por elas, na história - alegre ou triste - de tanta gente. Afinal, como não pensar nelas... Se todo o curso de uma vida depende de ambas? Então, minha conclusão é que precisamos definir os limites da razão e da emoção; para que não invadam e desorganizem o ambiente pertencente à fé. Estou convencido que a razão é intolerante com as revelações; tal como a emoção é impaciente com as promessas. Portanto; é necessário que a fé faça valer os seus direitos, sem se intimidar.
Existe uma canção que propõe firmarmos nossa fé - não naquilo que Deus faz; mas, naquilo que Ele é. E ela não está errada em sua percepção. Gosto dela! Entretanto; as coisas que Deus faz, incentivam aqueles que o buscam (João 3.1-2). Tenho notado que a fé baseada nos imperativos da razão ou nos humores da emoção, não é segura nem confiável. Ao passo que a fé firmada na Palavra de Deus e em suas promessas, consegue se impor - até quando tudo ao redor tenta frustrar sua esperança. Penso que a fé não deve anular a razão; porém, algumas vezes, precisa silencia-la.
Este é o modo de ser da fé: "Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda)." (Habacuque 3:17-19). Ela consegue ver o invisível!
Que bênção! Esta canção vem mesmo a calhar:
https://youtu.be/kIgp_PBTl_U
Cordialmente;
Bispo Calegari
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