domingo, 30 de junho de 2013

Sou um filho feliz


Eterno Deus e Pai; conforme tem acontecido algumas vezes ao longo deste mês, venho me estender no lugar de oração bem antes do horário habitual. Creio que tens um propósito para esta medida. As vezes me sinto assustado e confuso com tudo aquilo que vejo a minha volta. Sei que os conceitos e as circunstâncias exercem peso de influência em nosso modo de pensar e de agir. Creio que Abraão parou muitas vezes - ao longo da caminhada - para lidar com seus medos e conflitos. Moisés, teu servo, assustou-se com a visão da sarça e sentiu-se confuso com a Palavra revelada. Sinto que, as vezes, a própria verdade me confunde; mas... Isso não me incomoda; pois, sempre soube que a verdade é tão vasta e tão profunda que jamais a conhecerei inteiramente. O importante é a convicção que tenho, de que a mentira já não me engana mais.

Percebo, Pai, que vivemos dias de tristeza e sofrimento em toda parte. Gritos de dor e de imprecações ressoam por toda parte. Vejo que o mundo está em crescente desespero; e sei que existem razões de sobra para isso. Mas, de uma coisa estou certo: Não existe prazer maior neste mundo do que estar assim, prostrado aos Teus pés, sob Tua proteção. Não há meios de evitar tão agradável emoção que se transforma em especial alegria. E esta Alegria não se compara a nada que eu já tenha experimentado por aqui. Alegria sem ressaca, sem dor, sem encrenca; diferente da alegria que este mundo costuma oferecer. Assim como estou - em Tua presença - não consigo conter o riso e as lágrimas. Ainda bem que consigo falar contigo em outras línguas! Estou alegre e sei que a alegria por estar diante de Ti, me satisfaz e me fortalece. Sou um filho feliz!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

sábado, 29 de junho de 2013

Pirâmides financeiras


 
Nesta tarde, sinto necessidade de me pronunciar sobre a importância e o valor do trabalho honesto, para a geração de renda; ou, até mesmo, de riqueza. O trabalho tem sido o meio mais importante, através do qual Deus concede ao homem, frutos para uma vida digna e abençoada. Então, ainda que o trabalho remunerado não possa enriquecer alguém; posso dizer que a renda produzida pelo trabalho honesto nos permite ter consciência tanquila e dormir em paz!

No entanto, desde pastor ainda jovem; ouço falar sobre as vantagens trazidas por determinadas pirâmides financeiras. Cheguei a ver, em meu tempo, uma pirâmide financeira semelhante à muitas daquelas que são oferecida nos dias de hoje. Na ocasião, quando tentaram me atrair com as promessas de dinheiro fácil; recusei de imediato! Depois, vi a decepção no rosto dos perdedores. E o pior é que haviam até pastores envolvidos em tais pirâmides.

No tocante ao TELEXFREE, mediante a polêmica amplamente divulgada na Mídia, devo me pronunciar pela II Região. Jamais fui procurado por algum pastor acerca deste tipo de negócio, em busca de conselho. Portanto, faço o seguinte comunicado: A IMW II Região não apoia pastor ou membro da mesma que ofereça este ou outro produto similar. Ele o faz por sua própria conta e risco; estando sujeito à Comissão de Ética, caso a sua participação - oferecendo ou divulgando - venha prejudicar alguém.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Marta Fuly partiu para o Senhor

Irmã Marta gostava de pregar e ensinar

A querida irmã Marta Fuly partiu para o Senhor. Seu falecimento se deu neste domingo, dia 23/06/2013, ás 15 horas; no Hospital Santa Tereza em Petrópolis. A notícia me surpreendeu; nem tanto por sua idade, já avançada; mas sim, pelo seu vigor (ainda a poucas semanas, fez parte de um grupo que viajou até Israel). Nesta manhã, enquanto eu orava ao Senhor; o meu espírito expressava gratidão a Deus por esta querida família. Lembrei-me da primeira vez em que os vi (eu era um pastor ainda bem jovem) quando preguei na iniciante IMW de Mantiquira. Pois é; os amei assim que os vi!


 
Me lembro como se fosse hoje: O saudoso Presbítero Jaydes Fuly e sua esposa Missionária Marta Fuly; sempre solícitos. Nos tornamos amigos na primeira conversa. Me hospedei em sua casa muitas vezes. Eles me tratavam com um carinho especial. Jaydes, falecido a mais tempo, me fazia sala. Sentados próximos, ali ficávamos - ele e eu - conversando sobre tudo. Eu gostava do modo como ele me tratava - sempre por "Calegari" - com sua voz mansa e arrastada. É... Sempre fomos bons amigos.

 
Fui também amigo do Pastor Jeremias - pai de Marta - a quem visitei algumas vezes, em sua casa, nas proximidades do antigo salão da igreja de Mantiquira. Certa vez, viajamos juntos - um grupo de oito pessoas - inclusive o saudoso Bispo Gessé; em uma combi do Jaydes, por ele dirigida, até ao Paraguai. Estivemos no Paraná; fomos aos indígenas paraguaios, próximo ao lago Ypacaraí. Foram dias de abençoada e frutífera missão de levar o evangelho. Nos divertimos bastante naquela viagem. Amei!
 
Irmã Marta com seu filho, nora e netos
 
Ah, também cheguei a estar com o seu filho - na época Capitão-médico do Exército - sua nora e netos, na cidade de Marabá. Na ocasião estávamos iniciamos o trabalho wesleyano em Marabá, cidade do Estado do Pará, através do casal que enviamos para este fim: Pastor José Araújo e sua esposa Maria Lucia. Enquanto eu revia estas cenas em minha memória, fiquei a pensar no quanto o saudoso Jaydes fuly sentiria prazer com o ministério de seu neto Jaydes Fuly; prazer que Marta pode sentir antes de partir.
 
"E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem."  (Apocalipse 14.13)
 
Cordialmente;
Bispo Calegari
 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Grito das multidões


Nestes dias agitados por clamores e manifestações, pelos mais diversos motivos, digo sinceramente: Não encontro um lugar melhor para me sentir seguro do que na presença de Deus. vivemos dias marcados pelos gritos de uma multidão cansada de promessas de homens. E seus gritos são ouvidos nos campos e nas cidades; nas choupanas e nos palácios. E o trabalho informativo da grande mídia se encarrega de potencializá-lo. No entanto, esta mesma mídia - por razões ainda não explicadas - não veiculou o grito de milhares em Brasília, em defesa da família, liderado pelo Pastor Silas Malafaia.
 
No entanto, é bom que se diga que estas manifestações que ocorrem no mundo inteiro, não são originais. Pois, um crescente clamor popular vem percorrendo países do mundo inteiro - desde as nações árabes, passando pelas nações europeias e chegando até nós - como se fosse uma onda; mobilizando os povos a dar um basta no estado de injustiça social e abusos promovidos por ditaduras bem conhecidas e governos corruptos e inoperantes. Não resta dúvida que este é um dos poucos recursos de que dispõe as multidões desprotegidas e abandonadas à sua própria sorte por seus próprios governantes.
 
Entretanto, percebo existir uma nota de preocupação no clamor dos povos sedentos por justas mudanças: É que o povo já tão sofrido, acaba se tornando vítima de lideranças oportunistas erguidas deste quadro. Assim como os gritos de ontem guindaram ao poder nazistas crueis, ditadores intolerantes, caçadores de marajás, anistiados de ocasião e sindicalistas espertos; os gritos de hoje, certamente, devem trazer em sua esteira - dos bastidores da manipulação - aqueles que saberão se aproveitar desta onda de inconformismo justificável; para tentar obter o seu cobiçado quinhão de poder no curso da História.
 
Porém, este estado de insatisfação não se manifesta apenas no mundo secular e político; ele também se manifesta no mundo religioso e cristão. Vemos as mais diversas instituições - novas e antigas - sendo açodadas em promover mudanças para tentar agradar uma clientela cada dia mais insatisfeita com quase tudo. E assim, como se diz no jargão comercial, lideranças vão tentando fazer de tudo um pouco para agradar o exigente "gosto do freguês". E os gritos de insatisfação religiosa se fazem ouvir, aqui e ali, assustando muitos líderes religiosos; especialmente aqueles que anseiam por aceitação popular.
 
Todavia, não podemos nos esquecer que gritos ruidosos como os que hoje ouvimos, eclodiram nas ruas de Jerusalém e nas ruas de Roma a dois mil anos atrás; ainda que por motivos diversos. Na verdade, o ruido do clamor nem sempre consegue repassar as sua verdadeiras intenções. As vezes eles soam como grito de socorro; outras vezes, como grito de revolta. Dependendo do quadro vigente, o grito clama por justiça; em algumas ocasiões, clama pela manutenção de flagrante injustiça. Enfim, gritos pacíficos, gritos anárquicos... Que o Senhor nos guarde de tanta gritaria; e, dos atos que se seguirão aos gritos!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

terça-feira, 25 de junho de 2013

Como me fez bem orar


Meu amado Pai celestial; nesta manhã venho te buscar um pouco mais cedo do que o horário habitual. Não foi uma decisão intencional ou planejada por mim. Simplesmente, os meus olhos se abriram antes da hora costumeira e entendi ser o momento ideal para estar em Tua presença. Na verdade, eu me sinto muito bem em poder estar prostrado aos Teus pés, recebendo graça e unção em medida especial; para, então, poder dar conta da missão que me confiaste. Meu coração não cabe de tanta alegria!
 
Acho tão interessante o que sinto. Na verdade, não me sinto melhor nem pior do que algum outro filho Teu, do passado e do presente; mas, a semelhança deles, sinto-me necessitado deste amor que flui em Tua presença. Não consigo entender como posso te abraçar sem te ver; ou te sentir sem te tocar. Penso ser um daqueles mistérios inexplicáveis que envolvem o ser supremo e sempiterno que Tu és! É maravilhoso Crer em meu espírito que para sempre te louvarei, Deus da minha vida e do meu amor!
 
Ah... Como me fez bem orar por minha esposa e por meus filhos; por meus netos, minhas noras e meu genro. Senti-me feliz e atendido ao orar por eles! Também senti alegria especial ao orar pelos Bispos e pelas regiões que eles presidem. Enquanto eu orava, senti como seu eu estivesse junto com eles - no cumprimento de sua missão - caminhando ao seu lado em suas andanças regionais. Enfim, pude terminar, orando por aqueles que tem sido nomeados desde o ultimo concilio! Obrigado, Senhor!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Valores sagrados


Tenho pensado na necessidade que todos nós, cristãos dos últimos dias, temos; de nos mantermos ligados aos valores sagrados que sustentaram e motivaram os cristãos primitivos. Tenho percebido, em minhas observações, que as novas gerações estão sempre a clamar por mudanças; e este clamor chega a um volume ensurdecedor nestes dias em que vivemos. Sem querer emitir juízo de valor sobre o que vem acontecendo; percebo que a humanidade - ao longo da história - tem sido constantemente afligida pelas escolhas que faz. E, com raras exceções, a História é fiel testemunha daquilo que estou aqui dizendo.
 
Não é de hoje as multidões estão sempre em busca de algo que as contentem. De modo geral, o início de sua procura é sempre nobre e legítimo. No entanto, por falta de uma visão de Deus, elas vão sendo facilmente desencaminhadas por oportunistas e aproveitadores. Um observador mais atento vai perceber que as multidões estão sempre andando em círculo - sem rumo e sem destino - voltando ao ponto de partida; para então começar tudo de novo. Elas vivem a sofrer os mesmos males e decepções de sempre; por confiar em soluções puramente humanas e por sua insistente recusa em buscar ajuda de Deus.
 
A Palavra de Deus prenuncia que no mundo teremos aflições; mas, que a perfeita paz e a verdadeira vitória só encontramos em Jesus (João 16.33). Diz também que não devemos nos conformar com este mundo; mas, buscar conhecer a vontade de Deus que é boa, agradável e perfeita (Romanos 12.2). Sempre que um povo desassistido por seus governantes, consegue levantar um novo líder que lhe dê  esperança e melhores condições de vida, acaba se frustrando; uma vez que a tendência do novo líder é repetir os erros que cometeram os líderes anteriores. Só em Jesus temos vida e paz verdadeira!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

domingo, 23 de junho de 2013

Oração é sempre necessária


Quando estive na casa do Pastor Jorge Perim, mesmo cansado da viagem até Uberlândia, senti necessidade de me erguer em busca do favor do Senhor. Já tenho dito algumas vezes, que, nunca é fácil orar quando se está cansado. Na verdade, nunca é fácil orar em circunstância alguma! E, talvez por isso, a alma humana está sempre a buscar uma alternativa ao lugar de oração. Mas aprendi que a oração é sempre necessária; mas, as vezes - além de necessária - é também urgente! Então, decidi não dar ouvidos ao meu queixoso cansaço e me derramei ali mesmo, no local que escolhi para lugar de oração.
 
Enquanto eu orava, fui invadido por um sentimento que me causou desconforto. Então, perguntei ao Senhor o "por que" de sermos tão maus juízes de nós mesmos? Também perguntei o "por que" - em uma questão que nos coloca em conflito com o nosso próximo - de termos a tendência de achar que a razão está conosco? Enfim, Por que se torna tão difícil admitirmos culpa em uma demanda? Enquanto fazia estas indagações; aprendi que a melhor coisa a ser feita em um conflito com alguém - antes de tomarmos alguma decisão - é abrirmos mão de qualquer julgamento temerário e nos recolhermos em Deus.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

sábado, 22 de junho de 2013

Coerentes com Jesus


A dias atrás, em Rio Quente onde eu me encontrava, veio à minha lembrança um cântico antigo; que era cantado pela dupla "Jair e Hozana". Seu estribilho dizia assim: "Irmãos, ai daquele que se desviou; irmãos, ai daquele que se desviou; pegou na Palavra de Deus e pisou; irmãos, ai daquele que se desviou." Enquanto eu cantarolava esta canção em meu espírito; fui alertado por Deus para o perigo que todos nós - homens e mulheres de Deus - corremos, de nos desviarmos do caminho do Senhor sem nos darmos conta disso. E quando isso acontece; existe o risco de pensarmos que podemos continuar servindo a Deus; como se isso compensasse de algum modo a nossa queda espiritual.
 
Então, enquanto pensava nesta revelação, me dei conta da existência de obreiros que se afastam de Deus mas continuam, supostamente, servindo a Deus. Deixam de orar e buscar a Deus; mas não deixam de pregar e falar de Deus. Deixam de andar em santidade; mas, não deixam de cantar louvores a Deus. Passam a se envolver com os prazeres do mundo; mas insistem em continuar promovendo os prazeres do céu. O pior é que quando alguém chega a este ponto, nem se dá conta de que as mensagens que pregam e os hinos que cantam são contaminados pela vida que vivem; e que - na relação de causa e efeito - prejudicam mais do que ajudam os seus seguidores.
 
Outro fator que alimenta aquele que caiu da graça e que age como se ainda estivesse de bem com Deus; é suposição de que Deus o aprova, pelo fato de atrair discípulos após si. Todavia, quem assim procede ainda não percebeu que - por mais absurdas que sejam as ideias e procedimentos de alguém - é algo bem comum, pessoas serem atraídas por líderes que têm o dom de convencer e influenciar pessoas. Foi assim que loucos como Hitler reuniram discípulos à sua volta; e, do mesmo modo, profetas sem rumo conseguiram seus seguidores. Até Lúcifer tem seus discípulos. Mas o que nos qualifica como servos de Deus não é o fato de termos seguidores; e sim o de sermos coerentes com Jesus.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Pequenez que me limita


Hoje senti o despertar do espírito bem mais cedo - a me conduzir ao lugar de oração - e sei muito bem que quando algo assim acontece; é porque a medida dos desafios a minha espera chegaram ao nível de transbordo. Louvo a Deus por Seu cuidado paternal para comigo! Estou convencido de que jamais conseguirei corresponder ao investimento que Ele tem feito em minha vida. E não estou pensando em valores materiais ou afetivos. Talvez eu nem saiba o quanto Deus me tem abençoado; seja em meu casamento, seja em meu ministério. No entanto, algo ainda mais importante Ele fez por mim!
 
E assim, enquanto eu orava, fui levado a refletir sobre o fato de que jamais conseguirei ama-lo com a intensidade com que Ele me amou; nem render-me ou entregar-me por Ele, na mesma proporção em que Ele se entregou por mim. E eu percebo que este sentimento me causa desconforto; mas, não posso evitar esta sensação. No entanto, enquanto me frustro com minha incapacidade em corresponder ao que Ele fez por mim; ao mesmo tempo, me deleito por saber que estou seguro em Suas mãos; e que o mar da graça que me envolve é bem maior do que a pequenez que me limita nesta vida!
 
Em meio a esta oração que une sentimentos extremos; intercedi pela esposa e pelos filhos que Deus me Deu. Enquanto eu orava, fui levado pelo Espírito a relembrar que o meu casamento não foi algo casual; nem o casamento dos meus filhos... E pude mais uma vez ouvir no íntimo que minha família - por incrível que pareça - sobrevive e é tangida em consonância com o propósito de Deus. Ouvi também em meu íntimo que as orações que tenho feito - já de a muito - são como lenha colocada sobre as chamas do altar de Deus; cujas brasas em que se transforma, mantém o ciclo da vida em movimento.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Amizade entre os cônjuges


No último fim-de-semana, em Rio Quente, Deus me concedeu a oportunidade de presidir a Renovação dos votos conjugais de diversos casais; dentre eles, seis pastores e suas respectivas esposas. Durante o tempo da ministração que antecedeu os votos, discorri sobre um dos aspectos mais importantes da vida conjugal: A amizade que deve existir entre ambos os cônjuges. Tenho percebido que o simples fato de haver uma atividade sexual satisfatória ou mesmo algumas afinidades de gostos e de ideias, não é razão suficiente para conferir cândido prazer e estabilidade ao enlace que une duas vidas em matrimônio. Afinal de contas, um casamento não pode ser mantido apenas por sexo ou por gostos afins.
 
Então, Deus me levou a refletir sobre a importância da amizade entre os cônjuges. Ela é fator preponderante para cultivar a relação entre duas pessoas que se amam e que se escolheram uma a outra para cônjuge. Tenho notado que o amor existente entre duas vida (pai e filho, marido e esposa, irmãos em Cristo, etc) pode ser tremendamente prejudicado por frustrações e decepções que nascem de atitudes infelizes de uma ou de ambas as partes. É muito comum nos dias de hoje, vermos casais que, mesmo se amando verdadeiramente, já não conseguem mais se olhar nos olhos, andar de mãos dadas, se cumprimentar com um sorriso no rosto; ou, mesmo, se referir um ao outro sem expressar ressentimento.
 
Na verdade, pode até haver cumplicidade entre um casal, motivada por atividade sexual de boa qualidade; ou, então, por afinidade de interesses diversos. No entanto, este tipo de cumplicidade fica restrito ao ponto específico em que ambos apresentam bom desempenho, seja sexo ou algum outro interesse comum. Todavia, tais sentimentos não conseguem blindar a ambos de agressões e ofensas em momentos de crise, quando o interesse de um deles é contrariado. No entanto, a genuína amizade entre os cônjuges consegue colocá-los sentados a conversar sobre qualquer coisa, mesmo trivial; conferindo prazer e alegria quando estão juntos; e, nutrindo o desejo de se reencontrarem quando distantes.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Mais Teu e menos meu


Querido Pai; sempre que me prostro aos Teus pés, meu primeiro pensamento é estar em Tua presença. Na verdade, são poucas as vezes, em que trago uma razão motivadora que esteja acima deste desejo. Sinto que preciso estar no lugar de oração com o objetivo de Te buscar e de estar em Tua presença. E então, enquanto formulo as primeiras palavras - sempre intercalando adoração e gratidão - começam a surgir alguns motivos de intercessão, além daqueles que via de regra se apresentam imediatamente após o primeiro tempo da minha oração (família, amigos, ministério, igreja). Fato é que estar em Tua presença é sempre a mais importante das intenções. Obrigado por tudo, Pai!
 
E neste momento, me vem ao espírito o culto de ontem a noite; na igreja de Palmeiras, sede do Distrito de Belo Horizonte. Percebi que o aniversário do Pastor Marcus Ely Ribeiro foi comemorado de um modo agradável, comovente. As palavras de sua esposa, irmã Mel Ribeiro, soaram edificantes e maduras. O Ministério de Louvor dirigido por sua filha, irmã Luciana Ribeiro, liberou um sentimento de adoração que todos puderam sentir. Os departamentos, sem exceção, foram espontâneos e sensíveis. E me causou especial impressão, a presença dos Pastores do distrito e dos Presbíteros da igreja; que conferiram importante chancela de aprovação ao ministério do Pastor Marcus Ely.
 
No entanto, Pai; sinto que preciso estar em Tua santa presença o maior tempo possível. É como se eu dependesse disso para continuar vivendo. Uma das coisas que afloram em meu espírito, ao estar em Teu altar; é que preciso ser mais Teu e menos meu. E este sentimento me leva à triste conclusão de que ainda não sou totalmente Teu. Lamento, Pai! No entanto, se a minha humilde vida for diariamente estendida no lugar de oração; creio que chegará o dia em que serei inteiramente Teu, sem a menor reserva pessoal; sem gostos ou preferências que se sobreponham ao Teu querer em minha vida. Então, nesse venturoso dia, creio que não haverá homem mais feliz do que eu em toda a face da terra!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

terça-feira, 18 de junho de 2013

Agradecimento a Deus


Sou daqueles que crêem que o agradecimento a Deus por bênçãos recebidas é uma necessidade imperiosa; seja qual for o motivo da gratidão. Esta é uma prática que procuro manter em dia em minha vida. Sinto que preciso agradecer a Deus por meus familiares, irmãos, amigos e até por adversários; pois eles me motivam a buscar sempre a graça de Deus. Devo aprender a lidar com o dia de ontem, guardando-o com gratidão nas brumas da memória; e também a lidar com o dia de hoje, procurando manter a visão focada na graça que me cativa, na Palavra que me inspira e na unção do Espírito que me capacita. Isso me tem ajudado muito, naqueles dias difíceis. Como me sinto grato a Deus!
 
A dois domingos atrás, me inclinei em profunda gratidão a Deus pelo 17º Encontro Regional de Adultos da 2ª Região, realizado em Xerém, no Centro de Convenções John Wesley. Durante os dias deste abençoado evento, percebi que cada pregador e ministrante que se apresentou - por obra e graça do Pai - foi instrumento eficaz para edificar a todos nós. Creio não ser possível descrever na íntegra tudo aquilo que o Senhor fez durante aqueles dias. Deus me permitiu ver o agir do Espírito na formação de uma liderança comprometida com a vida de santidade. No encerramento, Deus me deu uma palavra de revelação para os convencionais, que levou muitas vidas a se prostarem no altar. Aleluia!
 
Naquele mesmo domingo, Maria Célia e eu tivemos a graça de participar do culto vespertino da IMW Central de Petrópolis. Além da edificação trazida pelo Senhor; senti grande prazer ao abraçar os seus Pastores: Vitor Claveland, Luís Fernando Hammes, Jorge Vitor e suas respectivas esposas. Também senti grande satisfação por assistir o recebimento e apresentação do meu genro Alessandro Rosendo e minha filha Daniela Calegari, na comunhão daquela abençoada igreja. Senti em meu íntimo que eles serão abençoados e usados por Deus ali. Ao final - antes da Mesa da Ceia do Senhor - ministrei a Palavra de Deus na unção do Espírito. Enfim, sempre temos razões para agradecer a Deus!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Felicidade de poder orar


Pai de misericórdia... Como é importante estar no lugar de oração; lugar onde as respostas são alcançadas, as soluções antecipadas, os problemas resolvidos, as tentações e lutas vencidas e a vitória consumada. Louvo a Ti, ó Pai, por ter a felicidade de poder orar! E assim, prostrado ante Tua gloriosa presença - antes mesmo de orar por minha querida família - venho trazer aos Teus pés, três assuntos que julgo inadiáveis, sob o ponto-de-vista da intercessão:
 
Oro por um amigo que está em risco de perder sua casa. Pai, não sei como ele adquiriu este bem; nem mesmo aquilo que o levou ao risco de perdê-lo. Mas eu Te peço: Se houver um modo de reverter esta perda; ou, se há um caminho a ser percorrido para que esta perda seja evitada, revela ao Teu filho. E, no caso de não haver solução possível - a menos que isto seja propósito Teu - estende o Teu forte braço e detenha esta medida em curso, dando livramento.
 
Venho também orar por aquele meu amigo; visto no sonho de alguém e - logo depois - sonhado também por ele; no qual se vê ameaçado e exposto, em meio a uma tempestade assustadora. Querido Pai; eu intercedo em seu favor! E peço ao Senhor que não o deixe sozinho, cercado por este vento forte; mas que, no curso da tormenta, ele seja conduzido em total segurança; protegido na concha de Tua mão, até que a feroz tempestade passe. Ele precisa de Ti!
 
E oro também por decisões tomadas, em três dias de exaustiva e abençoada reunião; que culminaram em um parecer que pode ajudar inúmeras vidas que precisam de rumo e norte. Em ocasiões assim, percebo o quanto é difícil definir pontos de ajuda a quem não consegue distinguir a diferença entre o santo e o profano, entre o prazer e a prisão. Sei muito bem que um parecer nunca diz tudo; mas, pode ajudar alguém a melhorar as escolhas que faz nesta vida.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

sábado, 15 de junho de 2013

Verdade de cada um


Hoje estive refletindo sobre uma palavra postada pelo irmão Fernando Barroso, de Petrópolis, no grupo "Pastores". Não pude deixar de fazer coro com ele; pois, percebo que os conceitos da pós-modernidade tem sua voz mais influente na grande mídia; a qual parece propor - em seu papel informativo e cultural - a ideia de que a verdade é relativa. E assim, vemos os meios de comunicação social promoverem uma espécie de "verdade de cada um"; contribuindo, deste modo, para sistemática desconstrução; tanto da verdade da História, como da Verdade da Palavra de Deus. É... Insanidade pura é o que vemos e lemos!
 
E o que causa maior preocupação em tudo isso; é o modo como a cultura e o pensamento pós-moderno estão deslumbrando e mobilizando líderes cristãos; os quais, pregando mensagens condicionadas por tais conceitos, invertem (mesmo sem se darem conta disso) os valores morais e espirituais definidos e consagrados nas Escrituras sagradas. É, de fato, muito triste perceber que alguns bons pastores estão se deixando arrastar por esta onda provocada pelo pensamento pós-moderno; não se importando de atropelar princípios bíblicos e de promover, através seus escritos e mensagens, esta inversão de valores.
 
O irmão Fernando Barroso, com propriedade, faz menção do texto do profeta Isaías; que denuncia com veemência ataques do gênero, orquestrados contra os valores morais: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!" (Isaías 5.20). E não é de hoje que a mídia vem fazendo apologia ao aborto, ao homossexualismo, ao adultério e à violência. E tais atitudes não vão parar por aí. Penso que não basta utilizarmos os instrumentos legais do direito e da justiça. Precisamos clamar pelo socorro de Deus!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Esperar em Deus


Nós, os Bispos da IMW, passamos três dias da semana passada em reunião do Colégio Episcopal; no Acampamento Monte Hermon - da IMW da 3ª Região - em Atibaia. Nas duas noites em que ali dormimos, eu pude estender o meu lugar de oração as quatro horas de uma madrugada marcada por frio quase insuportável. Todavia, prostrado aos pés do Senhor, senti calor a minha volta. Aleluia! É sempre bom lembrar que o mesmo Deus que deu uma nuvem para refrescar o Seu povo, em meio ao calor da caminhada em pleno deserto; e deu uma coluna de fogo que aquecia e iluminava sua noite escura e fria; também continua aquecendo ou refrescando aqueles que andam em Sua presença. Glória a Deus!
 
Enquanto eu orava, o meu espírito sentiu o quanto depende dEle para continuar andando por fé... Pois, tenho aprendido que não é tão fácil quanto parece, professar fé e ser perseverante nas promessas de Deus. É, na verdade, bem mais fácil cantar sobre elas - ou mesmo, decorá-las e pregar a seu respeito; repetindo-as com veemência - do que crermos realmente nelas; perseverando, enquanto esperamos o agir de Deus em nossa defesa. Ao longo de minha vida, tenho chegado a conclusão de que é muito mais fácil trabalhar para Deus, do que esperar nEle. Marta e Maria - irmãs de Lázaro de Betânia - são exemplos do que estou afirmando. Estou convencido que esperar em Deus demanda em grande esforço!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dia dos namorados

 
Hoje, após estar na presença de Deus em oração; fiquei a pensar no significado deste dia, celebrado como "Dia dos Namorados". Tenho percebido que em datas como esta, nos tornamos mais sensíveis e abertos ao amor e afeto; possibilitando a ação de Deus para colocar ordem em alguns pontos um tanto insensíveis de nossa vida. E, como não poderia deixar de ser, o meu espírito sentiu-se motivado a pensar no cuidado de Deus sobre minha vida; ao me concedendo a graça de ter Maria Célia Calegari como esposa, amiga, companheira de ministério, e... Terna e definitiva namorada.
 
Enquanto eu louvo a Deus por tamanha dádiva, estou tentando pensar em um presente; procurando encontrar algo que seja apropriado. Sei que ela deve esperar isso. Todavia, não é algo fácil presentear alguém que amamos. Se por um lado - no aspecto econômico - tudo aquilo que vemos como relevante, achamos tão caro; por outro lado - no aspecto sentimental e afetivo - não conseguimos nos decidir com rapidez, devido ao significado do ato de presentear alguém tão especial. Mas estou otimista quanto ao sucesso da procura; pois sei que minha amada irá valorizar o meu gesto.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

terça-feira, 11 de junho de 2013

Companheiro e intercessor


Aqui estou, Pai; estendendo o meu lugar de oração no Centro de Convenções John Wesley. Sempre que aqui venho, louvo a Ti por este lugar. Lembro-me quando foi adquirido; lembro-me dos sonhos do saudoso Bispo Gessé, relacionados a este lugar então coberto de mata (eu via brilho em seus olhos quando se referia ao seu sonho, chamando-o de Acajowe). E, olhando bem, vejo que grande parte dos seus sonhos se concretizaram. Não sei se, em algum momento, fiz parte de seus sonhos; mas acabei por fazer parte de sua realização. Obrigado, Pai. Agradeço também por poder estar em Tua santa presença! Sei que muitos desejam ansiosamente estar onde estou; mas... Existe um caminho a ser percorrido; e nem todos aqueles que intentam Te buscar conseguem acertar com ele. Como eu te louvo, Pai!
 
Existem ocasiões, como hoje, em que fico a pensar... Como consegui resistir a tantas intempéries? E sempre chego a esta conclusão: Só tenho conseguido, porque Tu tens estado comigo! Todavia, discernir a verdade sobre aqueles que andam comigo não é tarefa simples. Sei que ninguém consegue conhecer plenamente as pessoas com quem convive. Como separar os amigos dos inimigos? Como reduzi-los a uma lista de favoráveis e contrários; se o contrário nem sempre é inimigo e o favorável nem sempre é amigo? É difícil, Senhor, lidar com o ser humano. Vejo que ele, em seu modo de ser e de pensar, é um ser único em todo o Universo que criaste. Portanto, querido Pai, ajuda-me a ser um bom companheiro dos meus amigos e um bom intercessor daqueles que se tornaram meus inimigos sem causa.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Geração eleita

 

Estou mais uma vez em BH. Maria Célia e eu temos vivido em um vai e vem constante, causado pela obrigações episcopais da 2ª Região. Estamos sempre saindo em direção a alguma igreja... E voltando sempre a Belo Horizonte, onde residimos. Louvo a Deus por ser quem sou e por fazer o que faço. Sinto profunda gratidão a Deus, por ser e viver em função do Seu reino. Sei muito bem que - no campo das hipóteses - eu poderia ter sido alguém diferente e ter tido outra ocupação. Todavia, creio que eu não seria tão feliz como sou. E esta felicidade não depende de quem sou e do que faço; e sim, de Jesus, que me redimiu do pecado e da morte. No entanto, existem coisas que me deixam deveras perplexo:
 
Sinto-me perplexo em meio à geração dos meus dias. É que, nela, eu vejo a geração "zumbi"; de olhar fixo e sem cor - a semelhança de vampiros em busca de sangue - sempre em busca de uma pedrinha de crak ou de algum outro tipo de droga. Também vejo a geração "papeis trocados"; formada por homens atraídos e dominados por gostos femininos; e, por mulheres seduzidas e dominadas por gostos masculinos; como se isso fosse apenas uma questão de gosto... E vejo ainda a geração "violência" - formada por gangues e em torcidas - promovendo vandalismo e caçando suas vítimas e rivais pelas ruas da cidade. No entanto, Deus amou tanto estas gerações, que enviou Jesus ao mundo para salvá-las!
 
Percebo que, algumas vezes, estas gerações se abraçam e se unem; movidas por interesses afins. Outras vezes, elas se incompatibilizam e se agridem; em alguns casos, logo após terem fumado juntas o cachimbo da paz. Na verdade, como não existe paz fora de Jesus, sua cumplicidade acaba sendo de curta duração. Todavia, eu também faço parte de uma geração que marca sua presença entre nós. Sou grato a Deus por fazer parte da "geração eleita"; geração alimentada pela Palavra de Deus e dirigida pelo Espírito de Deus. Geração que segue o seu caminho e o seu destino - motivada por canções de louvor e de paz - olhando para Jesus, autor e consumador da fé. Como eu louvo a Deus por fazer parte dela!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

domingo, 9 de junho de 2013

Vítimas de complexos


Pai de amor; hoje eu venho ao lugar de oração, investido de um sentimento de intercessão por dois tipos de pessoas que se julgam perseguidas: Em primeiro lugar, quero trazer diante de Ti, aquelas pessoas que se sentem perseguidas por se acharem fracas, inúteis, sem valor. Sei que não são poucas as pessoas que nutrem este sentimento negativo a seu próprio respeito; e que, para todo o lugar em que olham, vêm pessoas discriminando-as devido a isso. Elas são vítimas do complexo de inferioridade; e se sentem perseguidas devido ao estado de inferioridade que atribuem a si mesmas. É triste, Pai!
 
Preciso também interceder por aquelas pessoas que se julgam perseguidas, por se acharem boas demais. Estas, em número bem maior do que as primeiras que citei, se julgam vítimas do ciúme e da inveja dos que - a seu juízo - não são tão bons quanto elas. Elas se julgam muito importantes e competentes; capazes dos melhores feitos, das melhores proezas. Movidas por complexo de superioridade; elas se sentem perseguidas por serem mais bonitas; por terem mais recursos; enfim, por fazerem qualquer coisa melhor do que os "incompetentes' mortais que estão a sua volta. Perdoa-lhes, Pai!
 
Pai de misericórdia; na eventualidade de terem elas alguma razão quanto ao que pensam e propalam; ajude-as a entender que tais sentimentos são facilmente corrompidos; a ponto de trazer mais dor e sofrimento aos que se julgam assim; do que as supostas perseguições que julgam sofrer. Não permita que se tornem prisioneiras de si mesmas; de seus sentimentos não confiáveis. E que elas possam um dia entender que - se existe algum proveito em perseguições sofridas - as únicas perseguições que tem mérito aos Teus olhos, são as que sofremos por amor a Jesus; pois são estas nos levam aos Teus braços!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

sábado, 8 de junho de 2013

Internet pode ser boa ou ruim


Sempre que lanço alguma postagem na grande rede, com o intuito de expor minhas experiências, reflexões e convicções; vem à minha mente duas realidades que preciso levar em conta, enquanto eu faço uso dela: A primeira delas é que a internet tem milhares e milhares de olhos e ouvidos bem abertos; ao alcance de tudo aquilo que alguém veicule através dela. Portanto, preciso ter consciência de que, com aquilo que posto, poderei influenciar - para o bem ou para o mal - aqueles que acabarão por "refletir comigo"; influenciados, direta ou indiretamente, por aquilo que escrevo em minha página ou em página de algum amigo. Eu não ignoro que todos os que usam a grande rede para expor suas ideias; geralmente, se julgam cheios de razão em seu modo de agir e pensar; para postar aquilo que sentem no momento. Assim, não devo sobrepor minhas razões ou emoções aos ensinos da Palavra de Deus; pois, tal atitude pode me levar a postar algo que venha a ofender a Santidade de Deus.
 
A outra realidade a que me refiro; é que nem tudo o que circula neste gigantesco canal de comunicação e de informação deve ser levado a sério. Penso que uma grande parte daquilo que é dito na grande rede - mesmo por alguns amigos ou assinantes - não deveria sequer ser "comentado", "curtido" ou "compartilhado". Ao longo do tempo em que venho utilizando este sistema, percebo que alguns o usam para desabafar suas mágoas e ressentimentos, atribuindo a terceiros que não tem como se defender (pois, se assim agirem, correm o risco de se tornar semelhantes) a culpa por seus conflitos, desatinos e fracassos; outros fazem dele uma arma para expor pessoas e famílias inteiras, ampliando dificuldades e conflitos já existentes entre as mesmas; e existem também os que se valem deste meio de acesso para promover boatos e intrigas, com o intuito de lançar uns contra os outros, com o intuito de separar bons amigos e pessoas que se amam. Portanto, devo me policiar quando posto.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Entre um filho e seu Pai


Quem lê e comenta as mensagens e orações que posto, nem de longe imagina aquilo que o meu espírito sente quando me debruço no lugar de oração para buscar a presença do Pai celestial. E hoje não foi diferente! Sei que os sentimentos jamais poderão traduzir na íntegra, aquilo que se passa no íntimo de alguém que ora; tampouco, a razão... Nem mesmo a espiritualidade. E por mais que estas três esferas de influência do pensamento e da conduta humana, sejam depuradas dos resquícios da impureza e da maldade; elas jamais serão capazes de interpretar plenamente a rendição do homem e o agir de Deus na vida daqueles que se encontram no lugar de oração. Glória a Deus!
 
Portanto, quem lê e comenta as mensagens e orações que posto; precisa buscar entender aquilo que se passa, quando buscamos a Deus em espírito e em verdade. É que não se trata apenas de orar e falar com Deus; buscando coisas ou se queixando de lutas e dores. Vai muito além disso! Creio ser muito importante os crentes saberem que o grande prazer desfrutado no lugar de oração, não é dar ou receber coisas... Não mesmo! Sei muito bem que dar e receber coisas de Deus é muito importante; mas... Estou falando de colóquio cordial e amoroso entre um filho e seu Pai. E eu tenho razões para afirmar que não existe prazer algum neste mundo que supere este prazer! Aleluia!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Omissão e comissão


Pai de amor; nesta manhã eu venho perante a Tua face, buscar ouvir Tua voz e sentir o Teu poder; pois preciso de Tua direção para entender melhor o sentido da minha própria existência. As vezes eu me admiro com pessoas que teriam tudo a ganhar em estar diante do Senhor em oração - perdendo apenas aquilo que precisam de fato perder - e no entanto, passam a vida e o tempo evitando o lugar de oração. Quanto a mim; não sei viver longe de Tua presença. Sinto-me sozinho e sem direção, quando Te procuro e não Te encontro. Ajuda-me, querido Pai; a estar sempre em Tua presença e a evitar tudo aquilo que procura me afastar dela.
 
Pai de graça; enquanto eu oro, percebo que preciso aprender a lidar com as pessoas que estão a minha volta; pois sei que não é tão simples como parece. Preciso, de um modo especial, aprender as lidar com aquelas pessoas que não conseguem me ver como um amigo; e com aquelas que me tem como inimigo. Ajuda-me a amar e a entender, sendo possível, aos que pensam assim a meu respeito. Sei que, a inimizade nem sempre é gratuita e que a amizade é algo que não se impõe. Assim, ajuda-me a estar pronto a amá-las e compreendê-las; a ajuda-las quando dependerem de mim, sem que eu me sinta mal com isso.
 
Pai de misericórdia; ajuda-me a entender a diferença que existe entre aqueles que me fazem mal e aqueles que não me fazem bem; para que eu não seja tentado a colocá-los num mesmo nível. Até porque, isso é questão de omissão e de comissão. Afinal de contas, vivemos em um mundo em que as pessoas são tendentes a pensar apenas em si. E quando elas se isolam em si mesmas, acabam deixando de fazer bem a quem quer que seja; optando por cuidar apenas de si. Isso não significa que queiram o meu mal; apenas, que não conseguem fazer o bem que poderiam. Quanto aos que procuram me fazer mal, ajuda-me a amá-los mesmo assim.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Três modelos de pastor

 
Hoje, desde que os meus olhos se abriram, comecei a refletir sobre o ministério pastoral. Enquanto eu orava sobre isso, o meu espírito se voltou para algumas situações frequentes. Uma delas; é aquela em que certos pastores passam a se dedicar exclusivamente a um círculo fechado de amigos em sua igreja; como se a mesma se resumisse nos amigos que granjeou. Geralmente, em casos assim, os demais membros dessa igreja passam a ser vistos como: "Os outros". Não quero dizer com isso que seja errado ter alguns "amigos mais chegados"; todavia, não a ponto de receberem mais atenção do que os demais; ou, de assumirem o governo dessa igreja apenas por serem amigos. Até porque, nem sempre os membros mais eficientes e dedicados são aqueles a quem dedicamos uma atenção preferencial.
 
Outra é aquela em que pastores, ao assumir uma igreja, começam a impor o seu modo de ver e de ser. Isso mesmo: Impor sua vontade, como se as ovelhas fossem obrigadas a se submeter aos caprichos deste ou daquele pastor recém-chegado. Alguns chegam ao ponto de dizer: "O pastor agora sou eu; portanto, vocês tem que obedecer ao que eu mando"; como se as ovelhas tivessem mudado de dono. Misericórdia! Por isso vemos tantas ovelhas doentes e confusas; mal servidas por pastores que não conseguem ver que Jesus é o verdadeiro dono do rebanho. Na verdade, somos pastores por procuração; cuidando de ovelhas que não são nossas. Então, devemos desenvolver o nosso modo de "ser e ver" conforme Jesus; seu Bom Pastor e único Senhor! Aquele que as comprou com Seu próprio sangue!
 
Existem também aqueles pastores que exigem que suas ovelhas o entendam; quando eles mesmos não são capazes de entender os conflitos de algumas ovelhas por ele pastoreadas. Tenho notado que este tipo de pastor não consegue entender conflitos de sua própria família. Em muitos casos, percebe-se que o seu maior problema é achar que todos os que por ele são liderados, estão obrigados a entender os seus motivos e razões. Ao longo de minha vida, tenho encontrado líderes assim. Minha conclusão é que um obreiro nesse estado não percebe que a sua missão não é ser entendido; e sim, procurar entender o drama e conflitos daqueles que Deus entregou aos seus cuidados; sejam eles os membros de sua própria família; ou, as ovelhas que lhe foram confiadas por Aquele que um dia exigirá conta delas.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

sábado, 1 de junho de 2013

Em oração constante


Hoje precisei me levantar mais cedo para estar no lugar de oração. Enquanto eu me abria perante o meu Senhor, percebi que precisava orar por meus irmãos no mundo inteiro; pois, oposição crescente e dissimulada perseguição se verifica em todo mundo contra um povo e uma crença que dotou o mundo de melhores condições de vida; nas artes, nas ciências, nos princípios e nos valores morais que este povo sempre praticou e defendeu. É verdade! Como negar a contribuição dada ao mundo, pelos cristãos de todos os tempos? Que o Senhor ouça e proteja o Seu povo do mal que está por vir!
 
Senti também a necessidade de orar por minha família. De orar por minha esposa e por meus filhos; por ver o quanto são alvejados por atitudes e palavras, justamente por serem quem são. Não posso deixar de orar por cada um deles; pois, sei muito bem que o simples fato de serem e fazerem parte de minha vida e ministério já é suficiente para torná-los alvos preferenciais do adversário. E quando eu me refiro a "adversário", não estou pensando naqueles que - de modo gratuito - se levantam contra mim ou contra os crentes de modo geral; mas, penso no grande acusador daqueles que vivem no Senhor.
 
Precisei também orar pelo rebanho que Deus me confiou: Uma pequena comunidade com cerca de 25 mil pessoas; que, por sua vez, são lideradas por pouco mais de 200 pastores. Este é o aprisco das ovelhas que recebi do Senhor para cuidar. Sei que devo cuidar de ovelhas de outros apriscos, quando por elas for solicitado. Todavia, por estes eu preciso me prostrar aos pés do Senhor em oração constante. E estes pastores que conheço muito bem; se diferenciam entre si, por seu modo de ser e de viver; e pelos frutos que apresentam. Embora me preocupe por alguns em especial, louvo a Deus por eles!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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