Ao orar nesta madrugada, fui despertado para a imponderabilidade da natureza humana - sempre propensa a se ressentir, se irritar, se afligir, se enfadar (esta relação parece ser interminável). Todos nós, crentes e descrentes, somos propensos aos piores sentimentos; e intercalando virtudes e defeitos; que, ora nos guindam ao céu; ora nos remetem ao limbo da amargura. Em momentos assim - ou nos rendemos ao mundo e terminamos em mediocridade e ostracismo; ou nos rendemos a Deus, vivendo à Sua sombra, recebendo dele a segurança e a paz do céu; frente aos temporais e aflições da vida.
Eu creio que todos precisamos ter em Cristo, a nossa real zona de conforto; pois o mundo, mesmo em seu lado agradável e prazeroso, reserva dores e aflições a quem se rende aos seus encantos. Ouço muito gente alegar que busca ser feliz, que tem direito à felicidade... E eu pergunto: O que é ser feliz? Quando trabalhamos, pensamos no descanso futuro; quando casamos, pensamos na estabilidade futura; quando treinamos, visamos uma vitória futura... Será que as pessoas não percebem que a real felicidade é um bem futuro; que hoje temos só o seu lampejo? Pois a nossa herança está no futuro.
Reflitamos sobre esta exortação: "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus nos chamou à sua eterna glória, depois de havemos padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoe, confirme, fortifique e estabeleça." (1 Pedro 5:7-10). Enfim... Esta deve ser a nossa felicidade pretendida.
Esta canção é uma das obras primas do cancioneiro evangélico:
https://youtu.be/wOzj2OI_KPU
Cordialmente;
Bispo Calegari
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