sábado, 28 de janeiro de 2017

Não devemos julgar

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Hoje, meu espirito foi levado a refletir sobre o juízo humano... E me assustei com sua frieza e impiedade. E não me refiro ao julgamento de causa e efeito, em uma atitude; e, sim, ao juízo crítico focado em alguém que escolhemos como alvo de nossa censura (tomo como base o juízo dos homens sobre a mulher pega em adultério). Eu exemplifico: Neste episódio, o adultério é a causa e a condenação é o efeito. E a pobre mulher, prisioneira de um ato reprovável. Não sei se me fiz entender... Mas, quero focar o modo como Jesus nos julga, cheio de compaixão; pois, antes de nos condenar por nossos pecados, ele aponta a necessidade que temos, de arrependimento e de perdão. 

Infelizmente, é tão comum vermos um tipo de cristão convencido de sua própria justiça, fazendo o papel de fariseu moderno; e sempre se comparando aos publicanos deste tempo (até que não é tão difícil encontrá-los, pois estão em toda parte). Na verdade, toda vez que, com olhar de censura, nos compararmos às pessoas que estão a nossa volta; nos acharemos pessoas muito boas e muito santas. E quanto mais insensível for nosso juízo; mais cruéis nos tornaremos. No entanto, o que precisamos mesmo é olhar para aqueles que nos ultrapassaram em amor e santidade; para, então, procurarmos nos aprimorar no amor e na santidade de Jesus, que é o nosso modelo.

Este texto é firme denúncia à frieza do juízo humano: "... E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro. Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo." (João 8:10-15). Pois, o julgamento humano é via de regra carnal, sem piedade.

A canção "Livres para adorar" me impressionou desde o início:
https://youtu.be/6zLq9MKOyms

Cordialmente;
Bispo Calegari

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