Estou convencido que qualquer cristão, ou pode se transformar em um adorador, ou num murmurador; a depender do modo como reage diante das tentações, desigualdades (sociais e morais) e provações da vida. Todos nós somos tendentes a fazer juízo temerário, em meio aos conflitos; e a nos apressar em julgar e falar (de acordo com uma lógica simplista e genérica) que não é justo, uns sofrerem mais e outros menos; uns terem mais e outros menos. Enfim... Este modo de agir pode nos mergulhar e nos afogar no poço da murmuração.
Nesta vida, precisamos entender duas coisas: A primeira; é que as grandes questões da vida, não se definem com um simples "sim" ou "não". Na verdade, o pecado perverte culturas, corrompe sistemas e condena o ser humano ao tormento presente e futuro. A segunda; é que, mesmo as coisas ruins, quando transformadas pelo amor de Deus revelado em Cristo, podem se tornar coisas boas. Pois, tanto a riqueza como a pobreza podem ser algo bom ou ruim, dependendo do estado espiritual em que vivem os que por elas foram abrangidos.
Tudo na vida é visto sob outro prisma, por aquele que pode viver como viveu Paulo: "Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece." (Filipenses 4:11-13). Esta atitude, além de ser referencial de santidade, pode transformar um murmurador em fervoroso adorador.
Louvo a Deus pela vida de Eyshila e de seus pais:
https://youtu.be/cCm17rNLGtM
Cordialmente;
Bispo Calegari
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