Ao pensar no amor de Deus; por mais que eu tente calcular sua extensão, entender sua real dimensão ou definir sua essência, eu me sinto como se estivesse olhando a vastidão do infinito, em uma noite sem nuvens. Senhor, o teu amor contempla os encarcerados, os enlouquecidos, os rejeitados, os diminuídos... O que mais posso dizer? Se por Deus assim nos amar, é que os pecadores (mesmo os piores) podem ser salvos; salvos pela graça revelada em Cristo Jesus, nosso Senhor. Como mensurar tão grande amor? Enfim... Minha conclusão é que o único modo de corresponder ao grande amor do nosso Deus é investir em nossa santidade pessoal.
Em minhas reflexões, tenho concluído que cada cristão renascido precisa libertar o santo nele existente (também chamado na Bíblia, de homem interior e homem espiritual). Digo isto, porque o homem interior (o espírito humano), quando confinado em uma prisão denominada natureza carnal, vive uma crise de identidade e de propósito. Paulo, ao se referir a este estado, exclamou: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24). Embora pareça difícil de se entender; esta estranha crise, geralmente, é causada pelas trágicas opções da natureza carnal, quando a mesma mantém sob prisão o homem espiritual.
Que testemunho! "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros." (Romanos 7:18-23). Que entendimento!
Como me faz bem, buscar e ouvir Deus no secreto:
https://youtu.be/KzvR1sG1YmY
Cordialmente;
Bispo Calegari