Na manhã deste novo dia; após ter estado a sós com o meu Senhor, orando por aqueles que Ele confiou aos meus cuidados; venho expressar o meu pensamento em relação aos dias em que vivemos, no que tange à família cristã. Qualquer pessoa que tenha vivido os anos que vivi; e que tenha observado as coisas que observei - através das duas "janelas" que Deus me concedeu - há de convir comigo que a família cristã se encontra sob fogo cerrado e em grande perigo. Não creio que ela venha a sucumbir ante ataques tão cruéis; mas - admito - muitos bons lares que conhecemos não conseguirão resistir a este choque de conceitos e costumes.
Uma das coisas que tem contribuído para tamanha desordem social e familiar é o flagelo das drogas. E não são poucos o lares cristãos vitimizados por este mal do nosso século. Acredito que se fôssemos armazenar as lagrimas derramadas pelas famílias à mercê de tão grande adversidade; os maiores tanques que o homem consegue idealizar e construir, não seriam suficientes para contê-las. Outro mal que prospera em nosso tempo é o fenômeno da infidelidade conjugal. É assustador aquilo que acontece nas relações de família, devido ao que começa com um "flerte" irrefletido de pessoas casadas; e que culmina em drama passional as vezes desastroso.
Porém, duas atitudes vistas com freqüência, agravam o drama em que já vivem muitas famílias cristãs; 1. O comodismo daqueles que melhor poderiam aconselhar e advertir; 2. O ativismo daqueles que - mesmo afirmando conhecer a Deus e temer Sua Palavra - insistem em defender padrões de conduta claramente condenados nas Escrituras Sagradas. Por exemplo: Tem crescido entre os cristãos á idéia de que fama e riqueza são requisitos essenciais para que alguém se torne líder em uma igreja cristã; ficando em segundo plano, atributos como caráter e reputação. E assim, fica a impressão de que o "ter" é bem melhor do que o "ser". Valha-nos Deus!
Cordialmente;
Bispo Calegari
Bispo Calegari
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