sábado, 11 de maio de 2013

Conformismo ou confronto


Nesta madrugada, além de orar pelos meus, o Senhor me levou a orar pelos pastores e obreiros da Segunda Região. Não sei se esqueci algum; mas acredito que tenha orado pela maioria de suas esposas. Entendo pelo Espírito que vivemos dias diferentes dos dias em que viveram os nossos ancestrais na fé. São dias de concessões perigosas, como poucas vezes se viu em toda a história da Igreja. Sei que a humanidade já conheceu dias semelhantes aos dias em que vivemos (Sodoma, Roma, etc); todavia, os dias de hoje tem um conteúdo agravante: É que estamos seguindo a passos largos para o fim.
 
Não tenho a menor dúvida quanto ao fato de que - neste tempo de libertinagem mesclado com intensa atividade religiosa - o verdadeiro crente em Jesus chegará ao ponto de ter apenas duas alternativas: Conformismo ou confronto. E, se por um lado, a política da boa vizinhança instilada pelo conformismo vai promover aceitação social e afinidade - quanto a adoção dos mesmos usos e costumes - por outro lado, a inevitável confrontação pela Palavra, dos padrões de crença e de conduta de um mundo decadente pode nos levar a um caudal de perseguição que pode chegar até mesmo ao martírio.
 
Quanto a mim, enquanto acompanho este quadro profético que, ao mesmo tempo, assusta e conforta - assusta pela intensidade das trevas e por sua rudeza; e conforta ao sinalizar para a volta de Jesus - fico a pensar em uma visão que tive a muitos anos: Foi num dia em que eu buscava a Deus; quando ouvi o Espírito me dizer duas coisas relacionadas com salvação e chamado: A primeira, que é bem mais fácil a um cristão dominado por ansiedade; trabalhar para Deus, saindo por aí - servindo a Deus com a mente equivocada e o coração oprimido - do que esperar em Deus; se recolhendo para ouvir Sua doce voz.
 
A segunda coisa que ouvi da parte de Deus, está relacionada com a cruz e a glória. Deus me fez ver que é mais importante carregar o peso da cruz do que o peso da glória. E isso, porque o peso da glória oferece o risco de levar um crente despreparado a se ufanar e se engrandecer a si mesmo; perdendo o rumo da vida enquanto segue em busca de fama e prestígio. Ao passo que o peso da cruz nos faz curvar ante a presença de Deus, em total dependência dEle. Pois - longe de erguer alguém em um pedestal - o peso da cruz leva o cristão a um altar de renúncia e sacrifício; como aquele em que Jesus foi oferecido.
 
"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
(Romanos 12.2)
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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