Alguns dias atrás, deparei-me com uma nota interessante do meu filho Ezequiel Calegari; sobre a efemeridade e insignificância dos títulos. Então, refletindo sobre aquilo que li, entendi com clareza que os títulos - embora tenham importância relativa em diversos setores de atividade humana - mesmo aqueles mais simples, como "monitor" e "gari"; ou, de grande impacto social e profissional, como "médico" e "juiz" (só para exemplificar); eles, por si só, não acrescentam nada... Nem "fazem" os seus detentores.
Tenho percebido, sem saber se rio ou se choro, a facilidade com que se atribui ou se auto-atribui um título nos meios eclesiásticos - na maioria das vezes sem graduação ou sem atividade correspondente - como se tais títulos fizessem um homem ser diferente daquilo que ele é por dentro; ou mais importante aos olhos de Deus. Em suma: Um homem de Deus nunca se tornará um "apóstolo" o "bispo"; ou mesmo um "pastor" ou "patriarca"; se isso ficar APENAS na dependência do título que venha a ostentar.
E até mesmo uma Igreja... Ela jamais será do "Reino de Deus"; ou do "Poder de Deus"; ou dos "Santos dos Últimos Dias; ou da "Graça de Deus"; ou mesmo uma "Assembléia de Deus"; ou uma "Assembléia dos Santos", se ela só pode contar com o título estampado em sua placa. Na verdade, tais tentativas de se utilizar um título pomposo para dar a idéia de que somos "maiores" do que na verdade somos, tem sido um recurso bastante comum entre os homens; chegando a soar grotesco em alguns casos bem conhecidos.
Resumindo: Um título não tem sentido, sem a legitimidade outorgada por uma escolha oficial e formal; seja por uma assembléia legalmente constituída - com a devida imposição de mãos - à moda antiga, segundo as Escrituras; ou por inequívoco chamado de Deus. E, mesmo assim, certos casos podem não corresponder à realidade dos fatos; porque... Afinal de contas, somente Deus sabe perfeitamente "quem-é-quem".
Cordialmente;
Bispo Calegari
Bispo Calegari
Nenhum comentário:
Postar um comentário