Ontem, devido a forte e dolorosa infecção de garganta, fui impedido de estar com o Pastor Antônio, na IMW Shekinah; amanhã, preciso estar no Retiro Distrital em Barra do Piraí, com o Pastor César. Entre uma missão não cumprida e uma missão a ser cumprida; aqui estou em minha condição de vaso de barro; estendido no lugar de oração em busca do favor do Senhor. Daqui a pouco, preciso viajar, rumo ao meu novo desafio. Enquanto isso a vida segue o seu curso, sem poder ser detida em sua trajetória. E nós seguimos - ou ao fragor da tempestade, ou ao soprar do vento - sempre na dependência de Deus.
Enquanto eu estava orando; pedi a Deus que me guarde, em minhas andanças pelos caminhos da vida, dos imperativos de minha própria vontade; pois tenho notado que - em nosso modo distraído de ser - somos propensos a pensar que, muitas coisas que julgamos ser da vontade do Senhor; são, na verdade, caprichos da nossa vontade. Então, adotei Romanos 12.2 como aferidor da vontade: Se ela for boa, agradável e perfeita; então é realmente a vontade de Deus. E, em caso contrário; então corremos o risco de ficar sob jugo de nossa própria vontade, com todos os transtornos que ela sempre nos impõe.
Procuro sempre considerar e refletir, sobre o modo como o Senhor Jesus compreendia e se submetia à vontade do Pai: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia." (João 6:38-40). Então, fico a me perguntar: Se o próprio Jesus se submeteu a ela; por que devo eu agir de modo diferente?
Esta canção de Marta Kerr Carriker explica bem o meu sentimento:
https://youtu.be/sjqWaaUKjgA
Cordialmente;
Bispo Calegari
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