quinta-feira, 2 de julho de 2015

Inverno da existência


Madrugada fria em BH... É mais um inverno que se inicia. Enquanto repasso alguns sentimentos no crivo da Palavra, penso no inverno da existência humana,,, Algo, como se uma era glacial envolvesse a humanidade em um tipo de congelamento, que a torna indiferente e insensível ao amor de Deus e ao propósito para o qual foi por Ele criada. Ainda bem que a fé, mesmo não sendo de todos; ainda é de um grande número, contabilizado nas Escrituras como milhares de milhares. E é importante que cada um, que se tenha por cristão, esteja perfeitamente seguro de fazer parte desta gloriosa estatística; posto que, em nossa busca desenfreada por felicidade temporal - sob ingênua alegação de que é sonho de Deus para nós - todos corremos o risco de ficar para trás, na segunda vinda de Jesus.
 
Enquanto reflito sobre aquilo que qualquer cristão pode perceber; penso na expressão latina "ad majorem dei gloriam"; que levou Inácio de Loyola, fundador da "Companhia de Jesus" (Jesuítas), a se lançar em uma missão que, movida pelo conceito de que "o fim justifica os meios" e na suposição de que a conversão dos bárbaros justificava a sua tortura; semeou medo e morte em muitos dos que foram alvo de seu trabalho missionário. Ao pensar nisso, estremeço... Pois todos nós, no afã de melhor servir a Deus; corremos o risco de ver nossos sonhos nos desencaminharem por desvio de conduta. Então, preciso ter na Palavra de Deus, o fundamento e o aferidor dos meus sonhos; para que eles não venham a me despir da santidade inerente à salvação, enquanto sigo o caminho em direção ao céu.
 
Este texto das Escrituras sagradas, deve nos levar a refletir sobre aquilo que hoje se vê:
 
"E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te. Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo."
(Apocalipse 3:14-20)
 
Ele fala sobre julgamento e rejeição; todavia, sinaliza com oportunidade de restauração.
 
Em uma reflexão como esta; é de bom tom ouvir esta canção clássica, na voz de Aline Barros: https://youtu.be/KZRxLsgLbRo
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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