Nesta manhã, Senhor, prostrado a teus pés; tento entender o "por que" deste sentimento de fraqueza. Sei o quanto sou pequeno e limitado; portanto, incapaz de entender a fraqueza por mim mesmo. O que me incomoda é ela tentar se impor em meu interior; mas não deixarei que chegue às profundezas do meu espírito, pois lá reside a minha força.
E assim, como expressão daquilo que sinto enquanto oro, minhas lágrimas se sucedem, uma após a outra. Mas... Como conseguir contê-las? Além do que, se conseguisse contê-las não seria justo; pois elas nascem para percorrer as linhas do rosto e chegarem até a "taça de ouro" que as levará à tua bendita Presença. É verdade! Não devo, de modo algum, impedi-las de seguirem o seu glorioso destino.
Enquanto eu oro, percebo que minha pequenez não me incomoda; pois sei que ela uma camuflagem invertida - Uma espécie de invólucro apertado - contendo uma natureza que não pode ser avaliada nem medida por sua condição aparente. Isso porque sei que sou um pouco maior do que pareço ser; embora não tão grande como Satã tenta me fazer crer; ou como alguns candidamente pensam que sou.
Também não devo me deixar abater, a ponto de ser vencido; ou mesmo olhar para trás... Nem mesmo lamentar, como se o meu sofrimento fosse o maior; ou, como se a minha dor fosse a pior; enfim, como se minha necessidade fosse a mais urgente. Afinal de contas, todos os crentes passam por provas parecidas, ainda que diferentes entre si.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Bispo Calegari
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