Sempre que me ponho a pensar na complexidade dos dias em que vivemos; não posso deixar de me voltar para os quadros proféticos do Apocalipse. Estou convencido de que o texto seguinte - "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão" (I Tes 5.3) - tem tudo a ver com os dias sombrios de hoje. É importante que se diga que não precisamos das profecias dos Maias para saber que o fim se aproxima.
Como separar os dias de violência e confronto que vivemos, dos "retalhos" de aparente paz, liberdade e segurança que muitos comemoram. As instituições se enfraquecem; os governos se corrompem e se desmoralizam; e muitas famílias contribuem para aumentar o número de órfãos de pais vivos; e... Dizer mais o que? Não há como negar que o mundo vive um tipo de crise jamais vista. Sob a ótica da Bíblia é notório que o fim se abrevia; mas... Parece que nem mesmo alguns segmentos da Igreja se percebem disso.
Aproveito o ensejo, para declarar que não me cai bem os trajes típicos de um "profeta do fim". Tenho procurado ser otimista por natureza e motivador por opção. Sinto-me realizado ao encorajar as pessoas e motivar os debilitados. Mas... Como manter silêncio ante tal situação, como se tudo estivesse bem? Sim! Não ha como ignorar o interminente rufar dos tambores de uma grande guerra. E fica patente que os fundamentos desta crescente mobilização são políticos, econômicos, sociais e até... Religiosos!
E neste perigoso jogo de guerra, estamos na fase 1 (provocação); a caminho da fase 2 (mobilização); e bem perto da fase 3 (confrontação). Jesus declarou que "se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias" (Mateus 24.22). É... Estamos perto "daqueles dias" ditos por Jesus. Portanto, este é um tempo oportuno para buscarmos a Deus!
Cordialmente;
Bispo Calegari
Bispo Calegari
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