"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim"
(Gálatas 2.20).
(Gálatas 2.20).
Tenho entendido que a vida de um "crucificado com Cristo" - sendo de curta ou de longa duração - é para ser vivida em um dia de cada vez. Não estou querendo dizer com isso, que não devemos nos preocupar com o futuro; ou, deixar de planejar o dia seguinte. Sei muito bem que pensar no amanhã é próprio da curiosidade e da expectativa do ser humano - o que acaba por tornar esta atividade algo inevitável!
Mas... Como será o amanhã? O que ele nos reserva? temos condições de mudá-lo com ações preventivas? Sim! Eu creio que o nosso amanhã pode ser modificado - tanto para melhor como para pior - não tanto em função do modo como sonhamos; e sim, pelo modo como agimos no dia de hoje. É devido a isso que a Palavra de Deus adverte: "Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, Não endureçais os vossos corações, Como na provocação, no dia da tentação no deserto" (Hebreus 3.7-8).
É isso mesmo! Devemos viver o dia de hoje; tomando decisões e assumindo responsabilidades que possam tornar melhor o nosso futuro. Todos nós sabemos que existe um leque de medidas e de atividades que se constituem em uma espécie de trampolim para uma vida em ascensão. Que pai ou mãe não sentiu, algum dia, a necessidade de dizer a seus filhos: "Estudem e se preparem para o dia de amanhã!"
Na verdade, muitos devem se recordar - para o seu sofrimento e angústia - das diversas vezes em que seus pais cobraram deles atitudes que, caso tivessem sido postas em prática, poderiam ter tornado os dias em que vivem bem melhores. É só nos aproximarmos de algumas rodas de "bate-papo" para ouvirmos as mais diversas histórias - de sucesso ou de fracasso - a confirmarem aquilo que digo.
Portanto, não estou dizendo que não devemos esperar dias melhores. O que quero mesmo dizer é que não devemos nos acomodar - inebriados por sonhos e fantasias quanto ao futuro - alimentando suposições que não podem ser garantidas; nem pela ciência, nem pela razão, nem pela crença... E, muito menos pela emoção. Há um provérbio popular que afirma: "O futuro a Deus pertence!" É isso que quero dizer!
Cordialmente;
Bispo Calegari
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