Hoje eu estava orando; e, veio ao meu espírito escrever algo sobre entrega. Mas, não me refiro a "entrega" em sua condição de verbo - seja ele conjugado na terceira pessoa do presente do indicativo; ou mesmo conjugado na segunda pessoa do imperativo afirmativo. Não mesmo! Ao escrever sobre este assunto, utilizo o termo "entrega" - em sua condição de substantivo feminino - como ato ou efeito de entregar-se. Pois, foi isso mesmo que o meu espírito sentiu enquanto orava. E posso garantir que, naquele instante, eu não estava pensando em ninguém mais além de mim mesmo!
Enquanto orava, fui constrangido em meu íntimo, para a necessidade de me entregar mais ao Senhor; e de valorizar, acima de qualquer coisa, o ato de entrega incondicional ao Deus vivo. E não estou me referindo simplesmente ao ato de entregar-me mais à Sua obra; ou de fazer um pouco mais do que já faço - indo a mais lugares e atendendo a mais pessoas. Não é nesse sentido que fui admoestado.
O que pesou em meu espírito, naquele momento, foi o sentimento de uma dívida que tenho para com Deus - não dívida de serviço ou ocupação - mas, dívida de presença e permanência em Seu altar. Percebi um desejo do meu espírito - iluminado pelo Espírito de Deus - de buscar intimidade e vida com Deus. Uma necessidade de estar mais em Sua presença; ou, de orar mais e estar junto ao meu Senhor e Rei.
E ali, prostrado no altar da oração, percebi claramente que Deus deseja muito mais a minha companhia com Ele do que o meu trabalho para Ele. Mas, é importante que se diga que não estou insinuando com isso que o trabalho que fazemos para Deus não seja importante. Afinal de contas, servir a Deus e cuidar de vidas em Seu Nome é uma sublime missão. Eu nunca poria em dúvida este imperativo divino!
O que estou querendo aqui dizer, é que fui tomado de uma profunda convicção quanto ao fato de que estar na presença do Senhor, desfrutando de Sua companhia, é uma posição muito superior a estar cercado de ocupação em nome dEle, mergulhado em Sua obra. Pode ser até que eu não consiga me fazer entender; pois, este sentimento é fruto de uma experiência pessoal que tive enquanto orava. Mas, na tentativa de ajudar, eu explico: É como se tivéssemos uma escala de prioridades, na qual estar na presença de Deus é a necessidade maior; e, fazer a Sua obra o passo seguinte. Espero ter ajudado!
Cordialmente;
Bispo Calegari
A paz do Senhor Jesus Bispo, fico feliz em poder ver que não estou errado em pensar que tudo começa com oração e termina com oração. Na mensagem postada pelo Senhor, fica uma reflexão " Na verdade,será fácil demonstrar que toda a nossa falta de sucesso e os fracassos na vida espiritual e no serviço cristão são devidos á falta de oração ou á deficiência dela ". Deus continue lhe usando pelas mensagem postadas para nossa meditação, pr. Rômulo Vieira.
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