Desde que me entendo por crente, tenho percebido que o testemunho da genuína vida cristã se baseia em duas plataformas fundamentais: Obediência e submissão. Está escrito que obedecer é melhor do que sacrificar (I Samuel 15.22). Também está escrito que devemos nos submeter àqueles que tem autoridade sobre nossas vidas.
Na vida familiar, segundo as Escrituras, os filhos devem obediência aos seus pais. "Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor" (Colossenses 3:20). E este é, na Bíblia, o primeiro mandamento com promessa (Efésios 6.2).
Na vida secular, a Palavra de Deus assevera que os empregados devem obediência a seus patrões. "Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus" (Colossenses 3:22). É o princípio da obediência baseada no temor de Deus.
Na vida cristã, a Bíblia exorta os liderados a obedeceram seus líderes. "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil" (Hebreus 13:17).
Em última análise, os seres humanos devem obediência a toda a autoridade constituída sobre eles. "Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior" (I Pedro 2:13). É obvio que esta sujeição só perde a validade, quando a autoridade constituída impõe ou exige coisas que se situem fora dos limites da sua competência; ou, quando violam as leis vigentes.
Portanto, a menos que eu esteja redondamente enganado em minha interpretação, os princípios da obediência e da submissão devem balizar, tanto na Igreja como na sociedade, a relação entre líderes e liderados. Em assim sendo, deduzo que a quebra dos mesmos pode abrir brechas...
No entanto... O mundo em que vivemos evidencia o crescente enfraquecimento destas duas plataformas. E a insubordinação generalizada tem acontecido até mesmo entre cristãos - tanto os que lideram como os que são liderados. Na cadeia de comando, vemos líderes que - com o mesmo rigor com que exigem obediência de seus liderados - recusam-se a obedecer aos seus líderes. Parece ser este o tempo da anarquia predito nas Escrituras sagradas.
Existem ainda aqueles crentes que declaram, em tom arrogante, obedecer "apenas a Deus e não ao homem" - fazendo deste argumento sua base de insubmissão aos líderes que Deus pôs acima deles. As vezes, utiliza-se até mesmo a obra de Deus, como argumento para justificar falta de submissão. O que me conforta é saber que Deus conhece os reais motivos de cada um!
Ao se dirigir à Pilatos, "Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem" (João 19:11). Nesta declaração, Jesus reconhece dois princípios: 1. O princípio da hierarquia; 2. O principio da submissão. E ambos fazem parte de um outro princípio consagrado nas Escrituras: O princípio da Cadeia de Comando.
Portanto, ao se submeter inteiramente a Pilatos, baseado em princípios bíblicos, o próprio Jesus dá o exemplo maior de obediência e submissão. E, implicitamente, proclama que a autoridade de quem comanda está condicionada ao cumprimento do propósito de Deus; pelo qual cada homem ou mulher - líder ou liderado - dará contas no Dia do Juízo. Deste modo, mesmo que o principio da hierarquia seja usado de modo equivocado, o princípio da submissão permanece em vigor.
Obediência e submissão nas relações diversas
Na vida familiar, segundo as Escrituras, os filhos devem obediência aos seus pais. "Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor" (Colossenses 3:20). E este é, na Bíblia, o primeiro mandamento com promessa (Efésios 6.2).
Na vida secular, a Palavra de Deus assevera que os empregados devem obediência a seus patrões. "Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus" (Colossenses 3:22). É o princípio da obediência baseada no temor de Deus.
Na vida cristã, a Bíblia exorta os liderados a obedeceram seus líderes. "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil" (Hebreus 13:17).
Obediência e submissão por amor ao Senhor
Em última análise, os seres humanos devem obediência a toda a autoridade constituída sobre eles. "Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior" (I Pedro 2:13). É obvio que esta sujeição só perde a validade, quando a autoridade constituída impõe ou exige coisas que se situem fora dos limites da sua competência; ou, quando violam as leis vigentes.
Portanto, a menos que eu esteja redondamente enganado em minha interpretação, os princípios da obediência e da submissão devem balizar, tanto na Igreja como na sociedade, a relação entre líderes e liderados. Em assim sendo, deduzo que a quebra dos mesmos pode abrir brechas...
Tempos de insubordinação
No entanto... O mundo em que vivemos evidencia o crescente enfraquecimento destas duas plataformas. E a insubordinação generalizada tem acontecido até mesmo entre cristãos - tanto os que lideram como os que são liderados. Na cadeia de comando, vemos líderes que - com o mesmo rigor com que exigem obediência de seus liderados - recusam-se a obedecer aos seus líderes. Parece ser este o tempo da anarquia predito nas Escrituras sagradas.
Existem ainda aqueles crentes que declaram, em tom arrogante, obedecer "apenas a Deus e não ao homem" - fazendo deste argumento sua base de insubmissão aos líderes que Deus pôs acima deles. As vezes, utiliza-se até mesmo a obra de Deus, como argumento para justificar falta de submissão. O que me conforta é saber que Deus conhece os reais motivos de cada um!
O conceito de hierarquia reconhecido por Jesus
Ao se dirigir à Pilatos, "Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem" (João 19:11). Nesta declaração, Jesus reconhece dois princípios: 1. O princípio da hierarquia; 2. O principio da submissão. E ambos fazem parte de um outro princípio consagrado nas Escrituras: O princípio da Cadeia de Comando.
Portanto, ao se submeter inteiramente a Pilatos, baseado em princípios bíblicos, o próprio Jesus dá o exemplo maior de obediência e submissão. E, implicitamente, proclama que a autoridade de quem comanda está condicionada ao cumprimento do propósito de Deus; pelo qual cada homem ou mulher - líder ou liderado - dará contas no Dia do Juízo. Deste modo, mesmo que o principio da hierarquia seja usado de modo equivocado, o princípio da submissão permanece em vigor.
Marcas de um verdadeiro líder cristão
Fato é que existem diferenças entre o falso e o verdadeiro líder. Uma delas é o modo diferente como cada um deles faz uso da autoridade. Enquanto o falso líder vocifera: "Eu proíbo isso ou aquilo" - o líder autêntico arrazoa: "Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós que procedais deste ou daquele modo". Entendo que devemos estar atentos a estes pequenos detalhes!
Outra diferença é a que se dá entre a prédica e a prática: O líder autêntico é tão solícito em pedir contas dos seus liderados, como em prestá-las aos seus líderes. Ao passo que o falso líder, muitas vezes em tom arrogante, exige obediência indiscutível de seus liderados; entretanto, não admite obedecer aos seus líderes - salvo em decisões que sejam de seu interesse pessoal.
Com a palavra, a Bíblia Sagrada: "Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho" (1 Pedro 5.2-3)."
Cordialmente;
Bispo Calegari
Nenhum comentário:
Postar um comentário