Eu estava orando a Deus. E, como sempre faço quando oro, prostrei-me sem reservas aos pés do meu Senhor. Tudo como sempre (louvor... Adoração... Gemidos... Intercessão... Lágrimas...). Enfim... Quebrantamento incontido. Eu sou assim mesmo! Não sei se saberia proceder de outro modo. Nada de ocultação! Nada de encenação! Sim, sim; não, não. Pelo menos é o que penso em meu íntimo. E me sinto bem assim.
Enquanto orava, tentava compreender melhor o meu papel no "Corpo de Cristo". Em dado momento (não sei se da boca-pra-fora ou se da boca-pra-dentro) tive a nítida impressão que frases entrecortadas fluiam como filete de água, serpenteando no leito sinuoso de uma nascente; seguindo em direção à profundeza do meu ser.
"Senhor, o que sou eu na vida cristã? Sou canal ou sou tampão? Serei eu um canal que conduz o fluxo de óleo da alegria e da cura aos que me rodeiam. Ou, serei eu um tampão obstrutor de sonhos e anseios - existentes no íntimo daquele irmão que Tu confiaste a minha guarda"?
Não quero me omitir, como fez Caim, quanto a minha condição de "guardador do meu irmão". Todavia, não quero exagerar na missão de guardá-lo - a ponto de tentar condicionar sua vida - me tornando uma espécie de "senhor do seu destino". Desejo realmente guardá-lo; todavia, sem exagerar no cumprimento desta missão.
Não quero ser tampão - interferindo na medida de unção que o meu irmão precisa receber do Senhor - tentando dosar a porção de óleo sobre sua vida. Longe de mim tamanho desatino! Tenho plena consciência de que não sou o aferidor da medida de fé, nem da dose de unção de quem quer que seja. Nem desejo isso Senhor!
O que eu quero mesmo é ser canal: Um canal desimpedido e limpo! Sempre ungido com o óleo que por mim circula, em direção ao ponto para onde me inclino. E minha maior sorte nesta missão, será conseguir chegar aos que me rodeiam; conduzindo óleo sempre fluente, derramado pelo Espírito - canalizado em direção aos que dele necessitam.
Sei que não sou fonte! Nem pretendo ser. Também não quero ser tampão! Não é esta a minha vocação. Contento-me em ser um canal, mesmo inexpressivo - daqueles bem fininhos. E digo isso, porque sei que - se conseguir cumprir bem a minha missão - posso até não ter óleo em abundância. Mas... Nem precisarei! Pois, estarei sempre encharcado dele".
Quando me levantei da oração, senti-me muito bem - imaginando que, caso estivesse sobre um piso liso, poderia ter escorregado. É que fiquei com a sensação de que havia algo pegajoso sob os meus pés.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Enquanto orava, tentava compreender melhor o meu papel no "Corpo de Cristo". Em dado momento (não sei se da boca-pra-fora ou se da boca-pra-dentro) tive a nítida impressão que frases entrecortadas fluiam como filete de água, serpenteando no leito sinuoso de uma nascente; seguindo em direção à profundeza do meu ser.
"Senhor, o que sou eu na vida cristã? Sou canal ou sou tampão? Serei eu um canal que conduz o fluxo de óleo da alegria e da cura aos que me rodeiam. Ou, serei eu um tampão obstrutor de sonhos e anseios - existentes no íntimo daquele irmão que Tu confiaste a minha guarda"?
Não quero me omitir, como fez Caim, quanto a minha condição de "guardador do meu irmão". Todavia, não quero exagerar na missão de guardá-lo - a ponto de tentar condicionar sua vida - me tornando uma espécie de "senhor do seu destino". Desejo realmente guardá-lo; todavia, sem exagerar no cumprimento desta missão.
Não quero ser tampão - interferindo na medida de unção que o meu irmão precisa receber do Senhor - tentando dosar a porção de óleo sobre sua vida. Longe de mim tamanho desatino! Tenho plena consciência de que não sou o aferidor da medida de fé, nem da dose de unção de quem quer que seja. Nem desejo isso Senhor!
O que eu quero mesmo é ser canal: Um canal desimpedido e limpo! Sempre ungido com o óleo que por mim circula, em direção ao ponto para onde me inclino. E minha maior sorte nesta missão, será conseguir chegar aos que me rodeiam; conduzindo óleo sempre fluente, derramado pelo Espírito - canalizado em direção aos que dele necessitam.
Sei que não sou fonte! Nem pretendo ser. Também não quero ser tampão! Não é esta a minha vocação. Contento-me em ser um canal, mesmo inexpressivo - daqueles bem fininhos. E digo isso, porque sei que - se conseguir cumprir bem a minha missão - posso até não ter óleo em abundância. Mas... Nem precisarei! Pois, estarei sempre encharcado dele".
Quando me levantei da oração, senti-me muito bem - imaginando que, caso estivesse sobre um piso liso, poderia ter escorregado. É que fiquei com a sensação de que havia algo pegajoso sob os meus pés.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Bela mensagem. Também quero ser canal. Que eu, a semelhança do senhor, jamais me posicione como tampão, obstruindo o livre curso da vida que Deus tem para cada um dos seus. (Nomar Andrade)
ResponderExcluirGlorias a Deus, que mensagem maravilhosa que possamos ser canal de benções em nome de Jesus
ResponderExcluirAna Lu
Que mensagem maravilhosa Bispo, também quero ser canal, quero fazer a diferença na presença do meu Senhor. fica na paz!
ResponderExcluirAna Lu