Celia eu eu, fomos recebidos em Portugal com amor e simpatia admirável - tudo ali nos comoveu. As visitas que fizemos às igrejas foram marcadas por grande demonstração de afeto e dedicação dos irmãos. Encontramos muitos dos que ali deixamos; e ficamos conhecendo muitos que foram sendo recebidos ao longo do tempo da nossa ausência. Estamos plenamente convencidos de que - mesmo que tentássemos - jamais conseguiríamos fazer aqui um agradecimento individual, por razões óbvias. Portanto, vamos agradecer de uma forma especial aos que nos receberam em suas casas - por ser mais fácil lembrar:
Na Mourisca - desfrutamos de momentos aconchegantes na casa do Pastor Moisés e Renata, com um jantar bem à brasileira. Estivemos também na casa do Pastor Joaquim e Palmira, para o "chá da madrugada" regado a recordações de um tempo inesquecível.
Na Gafanha - Estivemos em casa de Antonio Graça e Filomena, em um almoço à Bairrada, repleto de histórias bonitas de um passado enriquecedor. Estivemos também em casa de Miguel Dinis e Paula, em uma breve passagem - pois nosso tempo estava "apertado" demais. E na casa de Rosa Macedo, fomos recebidos por ela e seu filho Victor - em um jantar à lavrador - cercado pelas belas coleções "de tudo" em sua casa (orquídeas, canários, objetos antigos, mandarins, louças antigas e belíssimas... Um colírio para os olhos). Na casa nova do Pastor Carlos Graça, encontramos a irmã Yvone grelhando entrecosto; o jantar que ali tivemos, foi marcado pelas histórias que tornam inesquecível um tempo de de grande mover de Deus. Ah, foi bom rever as belas e valiosas peças de cerâmica com mais de quinhentos anos - descobertas pelo Pastor Carlos Graça, em um barco naufragado na costa de Aveiro; barco este que ele entregou ao Estado Português - indicando sua localização sob areia - com riquezas incalculáveis em arte cerâmica do século XIV.
Em Aveiro - Estivemos em casa do Fortunato e Cristina, em um almoço regado a carinho e amor. O Pastor Armando e Lurdes nos deram uma atenção tão meiga, em um lanche em sua casa. Tivemos também o delicioso "chá da tarde", em casa da irmã Gomé, onde pudemos abraçar a irmã Áida, com sua memória enfraquecida - mas ainda em condições de se lembrar de Maria Célia e de lhe chamar pelo nome (admirável em seu estado, depois de tantos anos). Almoçamos em casa do casal Américo e Clarice - um almoço bem à portuguesa, no qual não faltou um delicioso coelho ao vinho tinto, para o meu deleite. Almoçamos também com o Pastor Mateus e Misma, observando a alegria incontida do Reuel, em nos receber em sua casa. Jantamos com Magdiel e Pérside. Se na Misma, saboreamos um bacalhau com natas - na Pérside, fomos brindados com o "bacalhau espiritual" (cheguei a brincar com ela: "o bacalhau estava tão deliciosamente espiritual, que me deu arrepios" - disse-lhe eu). Tivemos também um lanche cheio de recordações em casa do Pastor Fausto e Zezinha, com seus filhos ( este casal foi o primeiro casamento realizado na igreja de Aveiro).
Deixei para o final, o tratamento "VIP" recebido em casa do bispo Oséas e Ildeilza. Ah, quero dizer a vocês que a Missionária Matildes cuidou muito bem de sua casa e de todos nós - conforme vocês haviam recomendado!
Enfim... Chegou a hora de partir. O interessante é que nos fizeram assumir o compromisso de retornar. Pretendemos fazer isso mesmo, se Deus nos permitir tal alegria. Obrigado, Portugal - terra dos heróis do mar! E de wesleyanos dos mais dedicados!
Enfim... Chegou a hora de partir. O interessante é que nos fizeram assumir o compromisso de retornar. Pretendemos fazer isso mesmo, se Deus nos permitir tal alegria. Obrigado, Portugal - terra dos heróis do mar! E de wesleyanos dos mais dedicados!
Cordialmente;
Bispo Calegari
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