Hoje acordei e orei pensando nas desigualdades... Tanto entre coisas como entre pessoas. As desigualdades entre coisas são deveras interessantes; todavia, desigualdade entre pessoas deve ser objeto de análise e preocupação, a depender dos casos e circunstâncias. Na igreja primitiva a desigualdade entre as pessoas (tanto social, como racial), exigiu respostas e medidas da liderança de então. Ao pensar nesta questão; procurei imaginar a dimensão da crise repentina que, segundo a história bíblica do filho pródigo, o pai de ambos os filhos se viu obrigado a administrar: Ao filho pródigo - acolhendo sem cobranças, o arrependido de volta ao lar; e ao filho íntegro - respondendo com brandura ao ressentido, que o amor e respeito à vida estão acima dos interesses sentimentais ou pecuniários.
Ao pensar nesta polêmica questão; fico ainda mais convencido, que as desigualdades precisam ser tratadas de modo desigual; pois, em caso contrário, não há como praticar um mínimo de justiça. Por exemplo: Maus e bons não podem ser tratados do mesmo modo; uma vez que, não se pode defender os direitos dos criminosos; sem levar em conta os direitos de suas vítimas). Então, ao rever a história do filho pródigo; eu me dou conta que é no seio familiar, o lugar onde as diferenças entre os desiguais são mais desafiadoras; pois, uma família é como um barquinho no mar; e seus conflitos podem se transformar em enormes ondas, que podem por o barco à pique. Então, chego à seguinte conclusão: que o melhor modo de tratar com justiça os desiguais é tratá-los com amor e respeito.
Esta história é semelhante a muitas outras: "E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar. E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se." (Lucas 15:27-32). E assim, o amor e o respeito são remédios para todos os desiguais.
Esta canção reflete o cuidado de Deus por nossa casa, por nosso tudo:
https://youtu.be/_AOK_aSiDmo
Cordialmente;
Bispo Calegari
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