Quinta de manhã ministrei aos pastores da 1ª Região; portanto, precisei despertar mais cedo, para me estender perante o Senhor. Digo isto, porque sei que obreiro algum é tão bom em seu modo de expor a Palavra de Deus; que possa se dar ao luxo de dispensar o recurso da oração, antes de abrir a boca e o texto sagrado. É lógico que existem outros assuntos a serem apresentados ao Deus que nos dirige e sustenta (família, amigos, negócios... E tantos outros); então, a trilha da oração precisa ser percorrida! E ai do crente que se julga seguro, capaz de lutar e vencer, distante do seu lugar de oração.
Sempre que nos descuidamos em orar; nossos olhos se embaciam, nosso discernimento se confunde e nossa reflexão se empobrece. E a veracidade do que digo, pode ser constatada nos púlpitos dos templos... Pois, o conteúdo e brilho de uma pregação indica o nível de unção que a reveste; e isto não se adquire apenas na esmerada elaboração de um sermão. Na verdade, a oração está para a pregação, como a lenha está para o fogo. Assim como a ausência de lenha extingue a chama; a falta de oração enfraquece o calor de uma mensagem, deixando de enriquecer as mentes e de aquecer os corações ouvintes.
A Palavra é acesa com oração: "E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus." (1 Coríntios 2:1-5). É assim que devemos proceder.
Gosto muito de ouvir esta canção sobre o valor da oração:
https://youtu.be/aXNAAP-OwhQ
Cordialmente;
Bispo Calegari
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