segunda-feira, 7 de julho de 2014

Precipitação


Querido Pai... Hoje, como em tantas outras vezes, eu me sinto como se não tivesse o que dizer; mas, certamente, tenho muito que dizer; todavia, muito mais o que ouvir... Ouvir Tua voz soar no íntimo, trazendo conforto e calma ao meu espírito sempre sequioso, anelante por ouvir Tua voz e Teu conselho. Preciso testemunhar que foi uma bela experiência, ter estado ontem no culto na 2ª IMW de Juiz de Fora - com o Pastor Carlos Roberto Martins, sua esposa Ester e seus filhos - em uma reunião marcada por alegria, cheia de frutos de avivamento. Minha querida esposa Maria Célia deixou-se usar por Ti, em uma palavra ungida às dezoito "Déboras" existentes naquela igreja; e ainda deixou tempo bastante para que o Senhor me usasse. E a dedicação da juventude nos impressionou!
 
Assim, amado Pai... Tenho entendido que o Teu reino é constituído de pessoas frágeis (tal como eu), carentes do Teu cuidado, que não sabem andar sozinhas; e, quando tentam, acabam por esbarrar nos marcos de segurança que fixaste para nos guiar e proteger. E não são poucos os que procuram fazer algo para Ti, sem procurar primeiro conhecer Tua opinião acerca do que pretendem fazer. Aliás, a indisposição de buscar conselho na Palavra do Senhor é uma tendência de todos nós, homens e mulheres de Deus; desejosos de te servir sem medir consequências. Então, movidos pela pressa em fazer Teu querer, alguns de nós nem se da ao trabalho de levar o "réu" perante o Senhor, como fizeram os fariseus: Primeiro, atiramos a pedra; e só depois perguntamos Tua opinião.
 
Estas palavras foram proferidas por Jesus, logo após o episódio da mulher surpreendida em adultério:
 
"Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro. Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo. E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou. E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou."
(João 8.12-18)
 
Isto serve de exemplo para todos nós; que temos um forte senso de justiça, nem sempre calibrado na graça e no amor de Deus.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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