sexta-feira, 14 de março de 2014

Distância entre nós e Deus


Creio que não haja quem não se veja induzido - de quando em vez - a fazer uma retrospectiva de sua vida, trabalho e atitudes. Comigo é assim. E hoje, enquanto eu buscava a face do Senhor; fui levado a pensar no passado. Na verdade, não sou daqueles que vivem buscando no passado a inspiração para os compromissos, ou em busca de possíveis razões para sofrimentos atuais. Todavia, hoje foi uma daquelas manhãs em que olhar para o passado se tornou inevitável.
 
Então, sob a luz do Alto, me dei conta do cuidado de Deus para comigo; e percebi com clareza, que, os males que pratiquei só não foram maiores porque Deus me guardou do Mal; e, que os acertos que cometi não foram menores, justamente, porque o Senhor me usou para fazer o Bem. Assim - aprendi mais uma vez - o mal e o bem será maior ou menor em nossa vida e obra, na justa medida em que nos distanciamos ou nos aproximamos deste Deus maravilhoso.
 
Enfim, em nossa curta existência; passado, presente ou futuro se tornam bênção ou maldição, problema ou solução, sucesso ou fracasso, dependendo de nossa posição em Deus. A Palavra assim nos adverte: "Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações." (Tiago 4.8). Assim, não podemos simplesmente ignorar esta advertência; pois, a distância entre nós e Deus vai definir o que seremos.
 
Todos os crentes - mais ou menos dedicados - devem atentar para esta advertência profética: "ENTÃO veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede. E saiu ao encontro de Asa, e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O SENHOR está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará." (II Crônicas 15.1-2). Pois, tanto esta como outras advertências bíblicas vigoram em todo tempo.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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