terça-feira, 25 de março de 2014

Banalização


Enquanto refletia sobre minha vida em consonância com as coisas de Deus; ficou claro aos meus olhos, que, o grande perigo que ameaça os cristãos neste dias confusos, tem banalização por nome. Sabemos que o mundo de hoje - açodado pela onda da pós-modernidade - navega sob a bandeira da desconstrução. Em função disso; conceitos tão antigos como as civilizações, tais como: Família, crença, conduta moral, gênero humano... Enfim, tradições reguladoras da convivência social; tudo isso está sob os golpes da marreta da desconstrução, em nome da modernidade. E este mal cresce e se espalha pelo mundo afora, mais rápido que rastilho de pólvora; transformando nosso mundo em um caldeirão de paixões loucas e obscenas; ameaçando fazer submergir no mar da desonra, pessoas de bem que ainda vivem por aqui.
 
No entanto, o mal maior que nos ameaça é a banalização, efeito colateral do processo de desconstrução que avança impiedosamente sobre indivíduos, famílias e comunidades. O mal da banalização é que ela relativiza tudo aquilo que se manifesta ante nossos olhos, colocando tudo sob o manto da normalidade. Como se fosse aceitável roubar enquanto preside e governa; ou, como se fosse normal casamento entre parceiros do mesmo sexo; ou, mesmo, algo normal mesclar conceitos e valores da fé cristã com costumes pagãos e profanos, algo tão comum de se ver nos dias de hoje; a ponto de existirem aqueles que chamam isso de "evangelização" ou "testemunho cristão" no terreno do inimigo (talvez fosse, se víssemos a mudança para melhor daqueles com quem nos misturamos; infelizmente, o que vemos é o contrário).
 
Tenho este texto como um dos marcos reguladores da vida com Deus:
 
"Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo. Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam. Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas."
(Filipenses 3.16-21)
 
Se queremos ter vida com Deus, precisamos manter os olhos e o coração fixados em sua Palavra!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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