terça-feira, 31 de agosto de 2010

Oração - indispensável oração

"Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos" (Efésios 6.14-18).

Existe um adágio, muito comum entre os crentes, que declara: "Oração nunca é demais". Sempre gostei dele; pois, Resume, de modo simples e objetivo, a necessidade de estarmos sempre em oração. A oração sempre foi um recurso indispensável; tanto na incrementação de uma vida marcada por espiritualidade, como na batalha travada frequentemente contra as "forças espirituais da maldade".

E nos dias em que vivemos, orar não deve ser algo visto apenas como uma atividade pertinente à vida cristã verdadeira. Na verdade, orar representa a diferença entre a vida e a morte de alguém que pretende andar na presença de Deus. Na vida de um crente, a oração representa uma linha divisória entre o fracasso e o sucesso. Não há ministério que resista sem ela. Se alguém pretende apresentar a Deus os frutos de uma missão bem sucedida, pode começar a por "o rosto no pó e o joelho no chão". Orar é muito mais do que "falar com Deus": Na verdade, orar é "viver em Deus".

"Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças" (Filipenses 4.6).

Ocorre que, nas lidas do dia-a-dia, as vezes se dá o caso de agirmos antes para orar depois. É um erro frequente que cometemos: Devido ao acúmulo de atividades diversas e obstrutivas da oração secreta, optamos por "agir" ao invés de "orar". E em alguns desses casos, até conseguimos ser bem sucedidos naquilo que fazemos, mesmo sem termos orado; ou sem termos orado o suficiente.

E o pior, nessas ocasiões de sucesso relativo e aparente, é que satanás utiliza o argumento da misericórdia de Deus aplicada nas atividades para as quais não nos preparamos em oração, para tentar nos convencer de que nem é necessária tanta oração. Seguindo esta linha de tentação, Satanás sempre procura demonstrar, que Deus agirá em nosso favor, quer tenhamos orado ou não. No decorrer das reflexões subsequentes, veremos que é vital que oremos, para que nossa vitória seja consolidada e consumada, sem o risco de efeitos colaterais indesejáveis.

Nosso objetivo com esta série é provocar uma reflexão sobre oração. E que a mesma possa contribuir para analisarmos a importância da oração em todos os setores de atividade da vida. O ponto de partida para um melhor aproveitamento, é o fato de sabermos que sua utilização é de eficácia largamente comprovada. Que o diga aquele que foi um dos maiores referenciais de vida de oração - o Profeta Daniel!

E achamos por bem concluir este "post", trazendo a célebre advertência de Jesus: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 26.41).

Cordialmente;
Bispo Calegari

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