Estou habituado a ouvir críticas concernentes à Igreja brasileira - algumas delas favoráveis, outras desfavoráveis - tanto de formadores, como de informados e desinformados. No entanto, segundo o meu entendimento, a grande maioria das críticas emitidas são eivadas de injustiça, calcadas em algum tipo de mágoa ou ressentimento. Digo isto, porque sei que somente o Senhor da Igreja tem autoridade para emitir justa censura à Igreja do Senhor. Na verdade, uma igreja sempre será aquilo que os seus membros são. E nela encontramos pessoas de todos os tipos, oriundas dos mais diversos ambientes; e isto, pelo simples fato de que a igreja local tanto é a porta de entrada da Igreja triunfante, como centro de treinamento daqueles que Deus chama. Ah... Ela é também uma espécie de pronto socorro aos desvalidos da sorte, confusos e aprisionados nos laços da morte.
É natural que eu também tenha a minha opinião pessoal sobre a natureza da Igreja. Assim, vejo a Igreja brasileira (assim como a Igreja oriental, ocidental, asiática, africana, europeia, americana) seguindo o seu caminho à semelhança de Israel, nos dias de Moisés; que seguia exaustiva jornada do Egito para Canaã. Portanto, assim como em meio às 12 tribos de Israel seguia uma mescla de gente marcada pelas mais diversas motivações; também a Igreja (tanto a primitiva, como a atual) segue em árdua peregrinação pelo deserto da vida - rumo à Canaã celeste - e leva em seu bojo uma mistura de gente, encaixada por Jesus na parábola das dez virgens (Mateus 25). Virgens prudentes e virgens loucas seguem pela vida afora, todas na expectativa do encontro com o Noivo. E quando este encontro ocorrer, o Senhor Jesus irá finalmente revelar "quem é quem" entre as dez virgens.
A Igreja é a arca da nova aliança! "Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja." (Efésios 5:25-32). E também, Noiva e Corpo de Cristo!
Cordialmente;
Bispo Calegari
Bispo Calegari
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