Ao longo do tempo, tenho chegado a algumas conclusões em minha vida... Conclusões que considero resultantes da minha firme disposição de andar na presença de Deus. Por exemplo: Desde os meus primeiros anos como crente, entendi que precisava interceder continuamente por minha família; pois eu sabia que não haveria chance de acertar na criação de meus filhos, se os educasse fora dos princípios da Palavra de Deus; e ainda penso assim. Desde o início, decidi que precisava me manter aos pés do Senhor, não me deixando cativar pelo mundo, mesmo nas horas em que o mundo parece um lugar bom para se viver; pois a aparência do mundo passa e sua face real costuma se manifestar muito tarde para aqueles que, por ele, se deixam seduzir até ao ponto de se destruir. Uma outra conclusão a que cheguei: É que não devo, sob pretexto algum, separar as promessas das advertências de Deus.
Eu sei que não devemos considerar apenas as advertências, pois existe a possibilidade de nos tornarmos pessimistas; todavia, também é perigoso nos fixarmos apenas nas promessas, sem considerar advertências; pois elas são como aqueles sinais luminosos, alertando aos navios quanto ao perigo dos rochedos invisíveis em uma noite escura. E ignorar os marcos colocados por Deus, para nos alertar quando aos perigos escondidos nas sombras da vida, pode nos custar a própria eternidade que temos por promessa. Portanto, devo me manter a uma distância segura dos limites definidos por Deus. Adão é Eva ultrapassaram limites e deu no que deu... Não devo pensar que sou diferente deles. Preciso saber que a obsessão por promessas não cumpridas não devem ofuscar os meus olhos para os marcos de segurança. Afinal de contas, ter o Deus das promessas será sempre melhor do que ter as promessas de Deus!
Desde muito cedo, cheguei à conclusão de que o Deus eterno é incomparavelmente maior do que todas as Suas obras. E quando um filho de Deus consegue compreender esta verdade sagrada; ele passa a valorizar muito mais o fato de estar na presença de Deus; do que os valores materiais que porventura consiga auferir mediante sua fé. Em
algumas versões das Escrituras, este texto bíblico é intitulado Hino de Adoração: "Ó
profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus!
Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus
caminhos! Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu
conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja
recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas;
glória, pois, a ele eternamente. Amém." (Romanos 11.33-36). Como tenho sido
edificado com este hino de louvor de Paulo!
Cordialmente;
Bispo Calegari
Bispo Calegari