quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A morte é inimiga


"E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. "
(I Coríntios 15.54).


A alguns dias atrás, ainda era madrugada em Colinas do Tocantins quando me levantei para buscar a face do Senhor. Ao dobrar meus joelhos, senti necessidade de apresentar a Deus alguns assuntos que ensombreiam o meu espírito. É que Deus me fez experimentar as dores daqueles que se sentem afligidos e injustiçados neste mundo. Verdade! Senti suas dores e ouvi seus gemidos... E gemi também, em prantos, chegando a pensar não haver como escapar da injustiça que aflige a muitos neste mundo.

Em meio a aflição provocada pelas dores e gemidos que ouvi; senti que Deus me confortou... Sussurrando ao meu espírito que as aflições desta vida - por mais dolorosas que sejam - são sempre momentâneas. Isso me trouxe tão grande conforto, que atrevi-me a perguntar-lhe sobre aqueles que - convivendo com a dor e o desespero - por se sentirem impotentes, chegam até mesmo a desejar a morte; passando a ver esta temida e antipática figura, com sua foice e seu manto negro, como se fosse amiga.

Então Deus me fez saber, em meu íntimo, que não devemos nos deixar enganar pelas aparências e circunstâncias. Então, estando prostrado, Deus me fez lembrar que a morte é o último inimigo a ser vencido. E que este terrível personagem - longe de ser um amigo - também conspira contra o nosso bem-estar; não sendo amigo de ninguém. Portanto, como inimiga que é, ela deve ser combatida até o fim.

"Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte."
(I Coríntios 15.26).


Cordialmente;
Bispo Calegari

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