Ontem, ao abrir minha página inicial, encontrei esta foto postada pelo querido Pastor Delandi Macedo. Então... Comecei a pensar na importância do ensino aos filhos; ensino este que, segundo as Escrituras sagradas, inclui também o recurso da "vara", ou palmada, como medida extrema. Recurso este, que uma nova lei agora impede os pais de utilizar. Então... me dei conta de que algumas novas leis, de última geração, podem contribuir para tornar nossa vida muito difícil em um futuro próximo.
Antes, é preciso que se diga que não sou apologista do espancamento de crianças. Nem mesmo de bater em um filho por motivo fútil. Não mesmo! Assim como, em muitos casos, a diferença entre o veneno e o remédio está na dose aplicada - também, na disciplina de um filho, uma dose exagerada pode produzir efeitos colaterais de conseqüências desastrosas. E isso tem acontecido com freqüência!
Estou ciente de que um número cada vez maior de pais preferem não bater em seus filhos, por entenderem que o problema não está nas crianças; e sim, nos pais despreparados. Admito que os que assim pensam tem alguma razão; pois, uma boa conversa e um cuidado especial dedicado aos filhos pode oferecer melhores resultados do que palmadas e varadas aplicadas "a torto e a direito". Mas, não toda a razão! E isso porque, na criação dos filhos, existe o "caso-a-caso".
O "caso-a-caso" está previsto no conceito implícito no Direito, que defende tratamento igual para os iguais; e tratamento desigual para os desiguais. É como na aplicação da lei no julgamento dos infratores: Precisamos de leis brandas, para não exagerar na penalidade aplicada a um reu primário - ou mesmo a um delinqüente de pequenos delitos. No entanto, precisamos também de leis rigorosas para punir os crimes de maior estrago e violência; especialmente aqueles que provocam grande comoção na sociedade. Penso inclusive que precisamos de algumas penas mais rigorosas, para serem aplicadas - tanto nos que praticam crimes hediondos como em psicopatas de alta periculosidade.
O que quero dizer com isso é que, dependendo do nível de desobediência de um fillho ainda criança, uma simples conversa pode não ser suficiente. Até porque, a conversa com os filhos é um bom recurso para tratamento preventivo; mas nem sempre funciona como tratamento remedial. Portanto, parabenizo os pais que sabem lidar com seus filhos sem a necessidade de usar o recurso da "vara". Todavia, a "varinha" sempre foi um dos métodos de apoio, para ser usada em última instância. E não me refiro a bater ou espancar; e sim, a educar com o antigo tratamento da "disciplina com vara".
Inclusive, a própria Bíblia recomenda este tratamento: "O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga" (Provérbios 13:24). "Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno" (Provérbios 23:13-14). E examinando o contexto bíblico, em exegese sobre aplicação de pena, entendo que a vara é para ser utilizada, quando os demais tratamentos se revelam ineficazes.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Amei....Que o bom Deus a cada dia venha usa-lo poderosamente ...para sempre ser uma benção sobre nossas vidas!ensinados-nos e instrui-nos a todo momento paz!
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