Como os amados irmãos já devem imaginar, a única posição que encontro para poder me render na presença do Pai é deitado. E hoje, para não fugir à regra que vigora nos últimos dias, me rendi em Sua presença; na certeza que os Seus ouvidos estão abertos ao meu clamor. Antes de interceder, falei sobre mim mesmo. É que minha natureza não se sente tranquila estando parada, mesmo que os motivos sejam considerados justos. Então, clamei ao Pai por fortalecimento para prosseguir no caminho (caminho aqui deve ser entendido por, andar na dimensão do Espírito). Orei também por minha caminhada terrena; por tantos lugares onde preciso ir; enfim... São dois prazeres que se conjugam: O prazer de andar com Deus no caminho e o prazer de andar em direção à missão que me foi confiada pelo Deus da minha vida.
Enquanto eu orava, passei a interceder por meus queridos (minha esposa, filhos, genro, noras, netos têm lugar prioritário) incluindo aqueles que pude lembrar nesta manhã. Pedi a Deus que nos mantenha em Sua bolha de imunidade; pois a agressividade cresce contra aqueles que defendem valores fundados no amor, na justiça e na verdade; restando aos que procuram viver em Jesus, o único refúgio capaz de conter a onda de fúria contra o Deus eterno e Seu povo. Após orar e cuidar de algumas atividades inadiáveis, me surpreendi sussurrando o antigo cântico: "Há um caminho cheio de luz; nenhum outro há, este é só Jesus! Uma verdade jorra da cruz: Vida temos em Jesus!" E me dei conta de que, tendo a Luz como ponto de direção e a cruz como ponto de referência, nada nem ninguém poderá me fazer recuar!
Estes são os dois marcos reguladores da jornada: A Luz e a cruz! "E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós." (I João 1.5-10) O cristão que segue estes marcos, se mantém no caminho eterno.
Cordialmente;
Bispo Calegari
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