Pai! Hoje despertei um pouco mais tarde; mas,
ainda em tempo de poder ver o dia começar a clarear. Linda imagem, que
não seria conhecida... Caso eu não tivesse nascido a 68 anos atrás! É
verdade; ao me reportar ao dia 28 de agosto de 1945 -
instante em que nasci - sei que contemplei a vida e sua nuance, sem
jamais tê-la visto antes; e emiti meus primeiros sons, sem ter ideia do
sentido. Pai de amor; ao pensar em minha infância e juventude, me dou
conta de que nunca tive sonhos expandidos; e, que, meus projetos eram de
natureza simples (ter uma família, trabalhar em uma oficina, ser alguém
útil...), sem grandiosas ambições. Me lembro de, muitas vezes, me pôr a
admirar um horizonte imaginário; sem entender o que realmente
procurava... Mas, vim a entender depois: É que, naqueles dias de
infância e juventude, eu já estava a Tua procura sem me dar conta disso!
E assim, querido Pai de amor, estou agradecido nesta manhã - como nas manhãs anteriores - mas, por uma razão especial: Sou grato pela vida que tenho e pela vida que vivo! Sei que não seria capaz de enumerar todos os livramentos do Senhor ao longo do tempo. Consegui chegar até aqui porque Tu me conduziste, tenho consciência disso. Tenho a família que tenho, porque tu me permitiste. Então, procuro recordar o passado, sem sentir constrangimento ou tristeza; mas, apenas a satisfação interior por saber que - em minha vida - graça, perdão, amor, fé, esperança, unção e alegria não foram apenas palavras; mas, também, sentimentos vividos com frequência; ora se alternando, ora se misturando... Sou o que sou pela graça do Senhor; portanto, minha maior alegria e gratidão não é pelo fato de ter nascido, ou, de ter vivido intensamente; mas, por ser aceito e amado por Ti!
E assim, querido Pai de amor, estou agradecido nesta manhã - como nas manhãs anteriores - mas, por uma razão especial: Sou grato pela vida que tenho e pela vida que vivo! Sei que não seria capaz de enumerar todos os livramentos do Senhor ao longo do tempo. Consegui chegar até aqui porque Tu me conduziste, tenho consciência disso. Tenho a família que tenho, porque tu me permitiste. Então, procuro recordar o passado, sem sentir constrangimento ou tristeza; mas, apenas a satisfação interior por saber que - em minha vida - graça, perdão, amor, fé, esperança, unção e alegria não foram apenas palavras; mas, também, sentimentos vividos com frequência; ora se alternando, ora se misturando... Sou o que sou pela graça do Senhor; portanto, minha maior alegria e gratidão não é pelo fato de ter nascido, ou, de ter vivido intensamente; mas, por ser aceito e amado por Ti!
Cordialmente;
Bispo Calegari
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