Pode um obreiro estar a frente de uma igreja; ou exercer um ministério, estando sob conflitos psicológicos não resolvidos; ou mal resolvidos? Penso que não. Por que? Quando perdemos a condição de lidar com nossas emoções - ante os atritos gerados pela proximidade com o nosso irmão, podemos nos tornar melancólicos ou irritadiço; vingativos ou depressivos. Portanto: cura primeiro - ministério depois! Como entender e lidar com tamanho problema?
1. O grupo daqueles que se tornam melancólicos
Eles estão sempre entristecidos com quase tudo - e com quase todos. Geralmente, sentem-se vítimas de pessoas que julgam ter contribuído para tornar sua vida infeliz. Agravam o seu estado melancólico, quando não lhe dão oportunidade para alguma tarefa que seja do seu agrado; ou até mesmo quando são esquecidos em um cumprimento ou em um convite. Em seu constante estado de melancolia, costumam queixar-se do cônjuge que "não os amam"; e até dos filhos que "não o valorizam".
Este grupo reage com irritação, até mesmo a uma brincadeira gentil que lhe fazem. Alguns dentre eles - até para aconselhar ou ajudar alguém - não conseguem fazê-lo sem visível irritação. Desde muito cedo, começam a ter o seu rosto marcado por sulcos e rugas faciais correspondentes ao semblante irritado que sempre trazem consigo. Sentem-se prejudicados por pessoas próximas de si - irritando-se até mesmo contra animais e até mesmo objetos.
Penso ser este o grupo que mais risco oferece. Eles são capazes de guardar profundo rancor de pessoas que tenham, em algum momento, advertido ou discordado, quanto a algo que tenham dito ou feito. Eles vão acumulando dentro de si mágoa suficiente, para, na primeira oportunidade que ocorra, despejá-las em forma de vingança sobre aqueles que, a seu juízo, lhe tenham feito algum mal. Podem se tornar cruéis na execução de sua vingança. Geralmente, pessoas nesse grupo, julgam estar agindo como uma espécie de "chicote de Deus" para punir os "errados" (os errados, neste caso, são sempre aqueles contra os quais carregam imensas doses de rancor).
Este último grupo, nesta relação, é também um grupo perigoso. No entanto, o seu perigo é muito mais contra si mesmo do que contra os que estão à sua volta (podem voltar-se contra si mesmos, chegando até ao suicídio, caso permaneçam nesse estado). No entanto, se possuem alguma manifestação de depressão eufórica, podem expressar-se extremamente felizes e motivados - irradiando alegria e simpatia - chegando a uma admirável exuberância. Somente nesse caso, geralmente, podem entristecer ou ferir alguém, em alguma mudança súbita de humor.
Como já afirmei, em nota, na minha página no facebook; e também na introdução deste assunto; estes sintomas podem ser observados tanto em um cristão sincero e dedicado, exercendo algum ministério; como em um obreiro a frente de uma igreja. E pessoas vivendo nesse estado, afetadas por conflitos psicológicos - podem ampliar os seus problemas e os dos outros, se exercem algum tipo de influência sobre eles. Penso que quando perdemos a condição de lidar com nossas emoções, estando sob pressão; precisamos primeiramente tratar nossa psique; para, então exercer com saúde psíquica, tanto quanto física e espiritual, um ministério edificante e de resultados para todos os que forem abrangidos por ele.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Meu objetivo, neste "post", não é sugerir solução ou tratamento para este mal. E sim, chamar a atenção daqueles que seguem ou consultam o meu blog - para os riscos inerentes ao mesmo. Podemos dividir, então, aqueles que são afetados por desajustes psicológicos em vários níveis, em quatro grupos principais:
1. O grupo daqueles que se tornam melancólicos
Eles estão sempre entristecidos com quase tudo - e com quase todos. Geralmente, sentem-se vítimas de pessoas que julgam ter contribuído para tornar sua vida infeliz. Agravam o seu estado melancólico, quando não lhe dão oportunidade para alguma tarefa que seja do seu agrado; ou até mesmo quando são esquecidos em um cumprimento ou em um convite. Em seu constante estado de melancolia, costumam queixar-se do cônjuge que "não os amam"; e até dos filhos que "não o valorizam".
2. O grupo daqueles que se tornam irritadiços
Este grupo reage com irritação, até mesmo a uma brincadeira gentil que lhe fazem. Alguns dentre eles - até para aconselhar ou ajudar alguém - não conseguem fazê-lo sem visível irritação. Desde muito cedo, começam a ter o seu rosto marcado por sulcos e rugas faciais correspondentes ao semblante irritado que sempre trazem consigo. Sentem-se prejudicados por pessoas próximas de si - irritando-se até mesmo contra animais e até mesmo objetos.
3. O grupo daqueles que se tornam vingativos
Penso ser este o grupo que mais risco oferece. Eles são capazes de guardar profundo rancor de pessoas que tenham, em algum momento, advertido ou discordado, quanto a algo que tenham dito ou feito. Eles vão acumulando dentro de si mágoa suficiente, para, na primeira oportunidade que ocorra, despejá-las em forma de vingança sobre aqueles que, a seu juízo, lhe tenham feito algum mal. Podem se tornar cruéis na execução de sua vingança. Geralmente, pessoas nesse grupo, julgam estar agindo como uma espécie de "chicote de Deus" para punir os "errados" (os errados, neste caso, são sempre aqueles contra os quais carregam imensas doses de rancor).
4. O grupo daqueles que se tornam depressivos
Este último grupo, nesta relação, é também um grupo perigoso. No entanto, o seu perigo é muito mais contra si mesmo do que contra os que estão à sua volta (podem voltar-se contra si mesmos, chegando até ao suicídio, caso permaneçam nesse estado). No entanto, se possuem alguma manifestação de depressão eufórica, podem expressar-se extremamente felizes e motivados - irradiando alegria e simpatia - chegando a uma admirável exuberância. Somente nesse caso, geralmente, podem entristecer ou ferir alguém, em alguma mudança súbita de humor.
Concluindo
Como já afirmei, em nota, na minha página no facebook; e também na introdução deste assunto; estes sintomas podem ser observados tanto em um cristão sincero e dedicado, exercendo algum ministério; como em um obreiro a frente de uma igreja. E pessoas vivendo nesse estado, afetadas por conflitos psicológicos - podem ampliar os seus problemas e os dos outros, se exercem algum tipo de influência sobre eles. Penso que quando perdemos a condição de lidar com nossas emoções, estando sob pressão; precisamos primeiramente tratar nossa psique; para, então exercer com saúde psíquica, tanto quanto física e espiritual, um ministério edificante e de resultados para todos os que forem abrangidos por ele.
Cordialmente;
Bispo Calegari