A historia que vou aqui contar, já contei em diversas igrejas por onde passei pregando a Palavra de Deus. Célia e eu, fomos protagonistas desta experiência que marcou profundamente nossas vidas. Posso afirmar que a nossa compreensão sobre a dimensão sobrenatural da fé, evoluiu muito à partir de então. O fato aconteceu quando passávamos passando férias em nossa casa em Cabo Frio. A esta interessante história, vou dar o título de:
O caso dos besouros exterminados
Temos uma casa em Cabo Frio, a mais de vinte anos. Uma casa conhecida por muitos dos nossos amigos; alguns deles, inclusive, já desfrutaram férias nela. Hoje, o terreno em que ela está construída, está reduzido pela metade, pois alguns projetos que tínhamos nos obrigaram a vender uma parte do mesmo a cerca de um ano atrás. Dentre as plantas que haviam no terreno, tínhamos dois coqueiros - um com cocos de cor amarelada; outro com cocos de côr verde. Aqueles coqueiros estavam lá a muito tempo. Mas a vários anos, ninguém conseguia beber água dos cocos que produziam, devido a uma espécie de besouro que possuía sua colônia na copa dos mesmos. Os seus cocos, geralmente, caiam ao chão, mal atingiam o tamanho de uma laranja ou abacate - secos e estragados. É que os tais besouros os perfuravam e contaminavam.
Naquela ocasião, estávamos ministrando um "Curso de Fé Bíblica" em algumas igrejas. Nesse dia, após uma caminhada na orla da lagoa das Palmeiras, próxima de nossa casa, fiz um desafio de fé à Maria Célia: "Célia! Vamos por em prática a nossa fé bíblica. A Palavra de Deus, no Salmo 91.10, nos declara que praga alguma chegará à nossa casa; e estes besouros são uma praga. Portanto, vamos proclamar o seu fim, em nome de Jesus". Em seguida, nós dois, abraçamos aqueles dois coqueiros e proclamamos: "Besouros, nós proclamamos o seu fim, em nome de Jesus!". Agradecemos a Deus pela vitória e, em seguida, fomos tomar banho e cuidar de outras coisas, antes de dormir. No dia seguinte, ao nos levantarmos e irmos para o quintal, começamos a deparar com besouros mortos, de perninhas pra cima, e em grande quantidade. E à partir daquela data, os cocos começaram a se firmar em sua aste, crescendo até ao máximo de seu tamanho, tornando-se necessário arrancá-los para, então, saborear sua deliciosa água; bem como comer da poupa deliciosa que produziam.
Esta história é tão verdadeira, como a nossa própria existência. Na verdade, a visão daqueles besouros exterminados marcou para sempre nossa vida espiritual. E, de quando em vez, a rebuscamos nos bastidores da memória, para enriquecer algum testemunho ou mensagem que ministramos sobre a fé bíblica. Verdadeiramente, a fé bíblica funciona sempre: seja com inconvenientes besouros; seja com qualquer outra praga que tente nos atingir.
Cordialmente;
Bispo Calegari
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