domingo, 26 de abril de 2015

Cultivando o hábito de orar


Em minha vida cristã, tenho entendido que todo crente deve cultivar o hábito de orar - não como obrigação religiosa - mas como devoção espiritual. Hoje mesmo, ao me curvar no lugar de oração; fiquei, por alguns instantes, sem saber como orar (algo como se não tivesse assunto agendado). Então, adorei e exaltei ao Rei e Senhor de todos nós! Enquanto adorava, me recordei da primeira vida que levei a Jesus: O meu único tio por parte de mãe (eu era ainda um crente novo e estava servindo o Exército Brasileiro). Acometido que fora de doença grave; eu ia lá, dia sim dia não, para fazer sua barba. Enquanto o barbeava, lhe falava do amor de Jesus. Um dia, ao começar a barbeá-lo, ele me disse: "Você não precisará mais vir; esta noite, Jesus esteve comigo e me disse que virá me buscar" (partiu na noite seguinte). Louvei a Deus, por meu trabalho em favor dele não ter sido vão!
 
Ainda em oração, pude entender que - quando estou na presença de Deus - aquilo que faço, ou que deixo de fazer, é bem mais importante do que aquilo que digo ou deixo de dizer; pois o Deus eterno conhece minhas palavras ainda não formuladas. Ele sabe tudo a meu respeito; e me conhece melhor do que ninguém! Ele conhece minhas ações e minhas intenções; sabe quando eu minto, mesmo quando estou dizendo verdades. Deus conhece as minhas orações que não foram feitas! Pois é omnisciente o nosso Deus. Aleluia! Em Sua presença, meia dúzia de palavras bem colocadas, valem muito mais do uma oração cheia de conceitos e afirmações que não nasceram de um coração quebrantado e contrito. Sua Palavra me ensina, que "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." (1 Cor. 13:1). Aleluia!
 
Sempre que assaltados por insegurança; devemos recorrer a textos, como este, para desfrutar do conforto que a Palavra nos traz: "Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos. E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos. E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." (Romanos 8:24-28). Todas as vezes em que nele medito, sou lembrado de que o Espírito me assiste em minhas orações.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Compartilhar