Nesta manhã, enquanto eu orava, o meu espírito foi levado a refletir sobre a verdade. Então, sem que eu me apercebesse do que se passava em meu íntimo, fui colocado diante de duas verdades: A verdade sagrada e a verdade profana. A primeira, deriva da revelação de Deus e de Sua Palavra; eterna e confiável em sua finalidade de desvendar aos homens valores e princípios pelos quais, o ser humano pode atingir o ponto ideal de comunhão com Deus e de vida santa. Já a segunda, está relacionada a conhecimentos e conceitos que - mesmo sendo verdadeiros - não trazem proveito algum a alguém que procura um relacionamento com o Senhor Jesus.
Ambas as verdades podem ser comprovadas por fatos e por pesquisas despidas de preconceito intelectual ou religioso. No entanto, enquanto que a verdade sagrada se apresenta depurada de maldade e de maldição; dando tão somente a opção de se entregar ao Deus eterno que enviou o Seu Filho Unigênito para nos salvar, ou de recusar Sua oferta de amor; a verdade profana, sem distinguir relevância, tanto pode levar alguém a se revoltar com a criação de Deus e com o Deus criador; como pode levá-lo a se frustrar com as tragédias e decepções com que a vida lhe fustiga; optando por seguir o caminho proposto pela Verdade Sagrada que conduz à Vida Eterna.
Cheguei a pensar em incluir neste grupo a verdade aparente; todavia, fui persuadido a desistir, uma vez que ela tem apenas aparência de verdade; pois a mentira tem muitas vestes, sendo a verdade uma delas. E assim, a mentira é muito mais perigosa quando se apresenta vestida de verdade, do que quando se manifesta em sua real natureza. Quanto à verdade sagrada e a verdade profana; ambas são dignas de crédito, mas... Apenas uma delas tem o mérito de manter o ser humano em segurança e paz; uma vez que, a verdade sagrada não é apenas uma filosofia ou conceito... Ela é viva e tem um nome universalmente conhecido: Jesus Cristo de Nazaré!
O capítulo três da Epístola aos Romanos pode nos ajudar a entender a extensão da verdade sagrada:
" Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei."
(Romanos 3.21-28).
Nele, percebemos que somente Jesus pode nos conduzir em segurança eterna.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Bispo Calegari
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