Nesta manhã, como de costume prostrei-me aos pés do Senhor; para busca-lo em oração. E, como sempre acontece quando oro - iniciei a prece, declarando a minha maior necessidade; que é de estar sempre em Sua bendita presença. E ali, como de costume, não pude conter as lágrimas (não sei se choro assim; porque sou um "chorão" inveterado; ou, se por sensibilidade a Sua Presença; ou, se por ambas as coisas).
Enquanto me rendia diante do Pai; comecei a pensar em sua grandeza. Tenho aprendido que é impossível pensar na grandeza de Deus; sem, ao mesmo tempo, pensar em nossa pequenez... E isso aconteceu mais uma vez: Lá estava eu - declarando o meu deslumbramento com Sua magnitude; e, ao mesmo tempo, suspirando o meu lamento devido a minha insignificância.
No primeiro quadro: Me dei conta de que Deus é de tal modo imenso; que ninguém, seja qual for sua condição, conseguirá ver os Seus extremos - se é que estes extremos existem. É isso mesmo! Sua grandeza jamais poderá ser plenamente conhecida. Portanto, se pretendemos ter uma visão de Deus, precisamos olhar para a Sua essência; não para Suas extremidades.
Já no segundo quadro: Olhei para mim mesmo! E o que vi... Nada. Isso mesmo! Minha pequenez também é imensurável - assim como a grandeza de Deus - mas devido a sua insignificância. Portanto; se quero ver-me a mim mesmo - como sou de verdade - preciso tentar vislumbrar minha essência. Pois, de outro modo, jamais entenderei quem realmente sou. Assim como Deus - que somente pode ser notado pelo perfume que exala e pelas obras que realiza - também eu me torno conhecido pelo cheiro que transpiro e pelas obras que realizo.
Enfim... Deus é tão grande, que não pode ser visto em Sua plenitude. E nós - tão pequenos, que não podemos ser vistos em nossa pequenez (daí o engano que muitos cometem ao se medirem - atribuindo a si valores que jamais possuíram; pensando de si mesmos algo que nunca foram). Portanto, assim como as extremidades de Deus não podem ser vistas, devido a sua amplitude - de igual modo as nossas extremidades; todavia, devido a sua pequenez.
E quero concluir, declarando que: Se queremos ter uma visão clara de Deus - precisamos simplesmente contemplar Suas obras e aspirar o Seu perfume. Assim como, para termos uma visão clara de nós mesmos - precisamos analisar corretamente as obras que produzimos e o odor de nossa transpiração. Aí, então, poderemos finalmente chegar a um conhecimento relativo - tanto de nós mesmos, como do Deus a Quem julgamos servir.
Para concluir - posso declarar em alto em bom som, que: Qualquer pessoa só conseguirá conhecer melhor a si mesma, na medida em que conhecer melhor a Deus. E quanto mais entender a grandeza de Deus, mas entenderá sua pequenez. Quanto mais entender o quanto Ele é magnificente; mais humilde se tornará em seu modo de ser e de se apresentar - tanto para com Deus, como para com o seu próximo.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Enquanto me rendia diante do Pai; comecei a pensar em sua grandeza. Tenho aprendido que é impossível pensar na grandeza de Deus; sem, ao mesmo tempo, pensar em nossa pequenez... E isso aconteceu mais uma vez: Lá estava eu - declarando o meu deslumbramento com Sua magnitude; e, ao mesmo tempo, suspirando o meu lamento devido a minha insignificância.
Nesse momento se me apresentaram dois quadros abstratos
No primeiro quadro: Me dei conta de que Deus é de tal modo imenso; que ninguém, seja qual for sua condição, conseguirá ver os Seus extremos - se é que estes extremos existem. É isso mesmo! Sua grandeza jamais poderá ser plenamente conhecida. Portanto, se pretendemos ter uma visão de Deus, precisamos olhar para a Sua essência; não para Suas extremidades.
Já no segundo quadro: Olhei para mim mesmo! E o que vi... Nada. Isso mesmo! Minha pequenez também é imensurável - assim como a grandeza de Deus - mas devido a sua insignificância. Portanto; se quero ver-me a mim mesmo - como sou de verdade - preciso tentar vislumbrar minha essência. Pois, de outro modo, jamais entenderei quem realmente sou. Assim como Deus - que somente pode ser notado pelo perfume que exala e pelas obras que realiza - também eu me torno conhecido pelo cheiro que transpiro e pelas obras que realizo.
Enfim... Deus é tão grande, que não pode ser visto em Sua plenitude. E nós - tão pequenos, que não podemos ser vistos em nossa pequenez (daí o engano que muitos cometem ao se medirem - atribuindo a si valores que jamais possuíram; pensando de si mesmos algo que nunca foram). Portanto, assim como as extremidades de Deus não podem ser vistas, devido a sua amplitude - de igual modo as nossas extremidades; todavia, devido a sua pequenez.
E quero concluir, declarando que: Se queremos ter uma visão clara de Deus - precisamos simplesmente contemplar Suas obras e aspirar o Seu perfume. Assim como, para termos uma visão clara de nós mesmos - precisamos analisar corretamente as obras que produzimos e o odor de nossa transpiração. Aí, então, poderemos finalmente chegar a um conhecimento relativo - tanto de nós mesmos, como do Deus a Quem julgamos servir.
Para concluir - posso declarar em alto em bom som, que: Qualquer pessoa só conseguirá conhecer melhor a si mesma, na medida em que conhecer melhor a Deus. E quanto mais entender a grandeza de Deus, mas entenderá sua pequenez. Quanto mais entender o quanto Ele é magnificente; mais humilde se tornará em seu modo de ser e de se apresentar - tanto para com Deus, como para com o seu próximo.
Jó humilha-se perante Deus e dá-lhe glória (Jó 42.1-6)
"ENTÃO respondeu Jó ao SENHOR, dizendo: Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza"
Cordialmente;
Bispo Calegari
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