segunda-feira, 21 de março de 2011

Hoje, Tóquio... Amanhã, Brasília... O fim vem!

"22 Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. 23 Ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias! porque haverá grande angústia sobre a terra, e ira contra este povo. 24 E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem. 25 E haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. 26 os homens desfalecerão de terror, e pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto os poderes do céu serão abalados. 27 Então verão vir o Filho do homem em uma nuvem, com poder e grande glória. 28 Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, exultai e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima" (Lucas 21.22-28).

O sofrimento japonês

Já não há nada novo a acrescentar, a tudo o que se escreveu sobre a tragédia que se abateu sobre os japoneses. Os efeitos imediatos, o número de vítimas fatais, o golpe na economia e nos sonhos nipônicos, a grande comoção mundial... Enfim, parece não haver novidades neste desastre de proporções gigantescas. Sabemos que foi algo aterrador; uma força irresistível, surgido das entranhas da Terra. Esta força da natureza veio e foi - em tão pouco tempo - deixando um rastro de destruição em seu caminho; reduzindo parte de uma grande e próspera nação, a um monte de escombros, lixo e ferros retorcidos.

E o Japão, inerte perante o grau de destruição produzido dentro de suas fronteiras, assiste estóicamente a contagem de seus mortos - que já chegam a milhares e não deve parar de subir tão cedo - sem saber exatamente o nível de perigo representado por suas usinas nucleares seriamente danificadas pelo terremoto seguido de tsunami. Nos dias subseqüentes ao desastre, orei ardentemente pelo Japão; e uma voz interior me alertava: "Hoje, Tóquio... Amanhã, Brasília. Sim! Preciso escrever sobre isso.

A angústia das nações

"E haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas" (Lucas 21.25)

Vivemos dias de angústia; e quanto a isso, ninguém pode duvidar. Naturalmente que não podemos afirmar ser este o momento do fim do mundo. Todavia, inúmeros sinais indicam que estamos no começo do fim. E não me refiro apenas aos fenômenos da natureza, em suas manifestações intermitentes; os quais tem direcionado sua fúria arrasadora para alguns países em especial ( Haiti, Chile, Japão, etc.). E outros que ainda serão duramente atingidos.

Vivemos também dias de inquietação. O mundo está vivendo aquele tipo de sentimento, quando as pessoas se apercebem que "algo ruim está para acontecer". Alguns tradicionais focos de violência e conflito, estão intensificando o nível de intolerância e radicalismo (Oriente Médio, Ásia, etc.). A primeira ideia ao desavisado - quanto aos movimentos populares em defesa da democracia e das liberdades de expressão - é que alguns países de regime tradicionalmente teocrático e intolerante, estão finalmente sorvendo o cálice do clamor popular em busca de mudanças.

É verdade! O grito das nações, em busca de liberdade, está nas ruas e praças de diversas nações; com alguns governos já sem sustentação - podendo cair a qualquer momento. Algumas "figurinhas carimbadas" entre os ditadores mundiais; outrora tão firmes em seus feudos, encontram-se no meio de uma onda, cujas consequências são imprevisíveis. O grito que se ouve nas ruas, chega aos lugares mais distantes - em todos os continentes. E ao que tudo indica, o detonador de tais manifestações nem está dentro das fronteiras desses países sob agitação.

A vinda do Filho do Homem

"Então verão vir o Filho do homem em uma nuvem, com poder e grande glória" (Lucas 21.27).

Para aqueles que estão voltados para a Palavra de Deus, não resta a menor dúvida quanto ao fato de que a vinda de Jesus está muito próxima. Vários textos das Escrituras Sagradas proclamam esta vinda iminente, exibindo com riqueza de detalhes os sinais que antecedem a gloriosa volta de Jesus, para buscar o Seu povo. E cada cristão, em qualquer lugar deste mundo, precisa saber que a contagem regressiva já começou. Não é hora de ficarmos à cata de modismos e novidades. O momento exige que permaneçamos em nosso "aprisco" - especialmente se não temos um motivo muito forte para deixar a nossa congregação; ou plena certeza quanto ao tipo de "verdade" existente nas novidades que nos rodeiam e que tentam nos atrair.

Vivemos tempos de crise. E em tempos assim, não podemos baixar a nossa guarda. O momento é de oração e vigilância. Vivemos um tempo de confrontação - um tempo de guerra! Guerra ideológica, travada em diversas frentes de batalha. No âmbito religioso, não sabemos muito bem quando o motivo da guerra é de ordem doutrinária ou financeira. Nunca antes se assistiu pedir tanto dinheiro em nome da fé. No âmbito da moral e dos bons costumes, o que se vê é uma luta de morte entre a tradição e a inovação. Os novos conceitos sobre relacionamento, família, cultura, etc., estão tentando se sobrepor aos princípios milenares que conceituam e norteiam os valores que regem a família e a sociedade.

A redenção está próxima

"Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, exultai e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima" (Lucas 21.28)

E assim, como podemos depreender, "estas coisas" já começaram a acontecer. E cabe ao crente verdadeiro - aquele que vive sua vida pautada na Palavra de Deus - manter sua cabeça erguida. Sempre exultante no Senhor; expressando sua fé com genuína alegria interior, produzida pela certeza de que Jesus vem buscar o Seu povo. A redenção do crente fiel está próxima; e o mundo precisa saber disso!

Cordialmente;
Bispo Calegari

Um comentário:

  1. Paz. Senhor bispo, tenho visto que não somente no ambito natural, mas no sobrenatural estamos no tempo do fim. Varios relatos de avivamento da parte de Deus no periodo de Carnaval e posteriormente um encher de Deus na igreja,demonstra que a mesma esta sendo preparada para o tempo do fim. Deus esta trazendo um novo tempo e um novo momento em que aqueles que tem ouvido ouça o que o Pai diz a igreja. "é tempo de renovo e de viver o sobrenatural". Parabens pelas reflexões sobre o tempo do fim.

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