terça-feira, 31 de agosto de 2010
Giro episcopal pela II Região
S. Geraldo é um pequeno município, com cerca de oito mil habitantes. É engraçado: Sempre pensei que fosse um bairro de Visconde do Rio Branco, município próximo, do qual dista cerca de 10 km. Uma boa atividade agrícola e uma dinâmica industria de móveis se constituem em sua principal economia. É um daqueles pequenos municípios interioranos de Minas Gerais, com uma estrutura muito limpa e organizada; tudo muito bonito e agradável de se ver. E a IMW está presente, vivendo um momento de grande aviamento e crescimento, para a glória de Deus.
Este trabalho tem sido congregação da IMW de Visconde do Rio Branco durante muitos anos. Seu templo está situado no centro da cidade. A história desta congregação tem sido marcada por uma rotina sucessivos insucessos. No entanto, esta realidade vem mudando desde que o Aspirante Marcelo assumiu a congregação, que agora está na categoria de "igreja em organização".
O Aspirante Marcelo e sua esposa, irmã Adelânia Claudia; juntamente com seus filhos: Isabela, Gustavo e Andressa, vem cumprindo o propósito de Deus à frente desta igreja. Eles contam com a valiosa colaboração dos Presbíteros: Adenilson, José do Carmo e Ismael - que também é tecladista do Ministério de Louvor. Este Ministério tem também, no diácono Paulo, um importante componente, pois é um bom contrabaixista.
Uma das vantagens em ficarmos hospedados na casa da família pastoral, é que isso nos permite conviver um pouco mais com aqueles que fazem parte da nossa equipe regional de obreiros (tivemos, inclusive, a oportunidade de conhecer alguns dos seus familiares, todos residindo no mesmo prédio).
Almoçamos com eles - boa comida mineira, preparada com esmero pela Adelânia. Percebemos também a dedicação e o prazer em servir a Deus, que transpira nesta família (Marcelo e Adelânia demonstram claramente o que os motiva no ministério pastoral: um coração cheio de amor pelas almas).
IMW de Eugenópolis
Eugenópolis é um município com cerca de dez mil habitantes; que fica a cerca de vinte e cinco km de Muriaé. Sua economia se baseia em confecções. E a força da IMW é inegável na cidade, graças ao esforço desenvolvido por alguns pastores que por lá passaram. O Pastor Nélio, que antecedeu o Pastor Dercylei, dedicou oito anos de seu ministério ali, deixando um patrimônio ampliado. Foi transferido para a IMW do Glória em dezembro último.
Chegando em Eugenópolis, fomos recebidos pelo Pastor Dercylei e sua esposa Ivone, recentemente transferidos da Primeira para a Segunda Região. Eles já estavam nos esperando para o almoço (frango assado e fricassé de frango - uma delícia). Por termos ficado hospedados em sua casa, pudemos conhecer melhor a família pastoral. Lamentamos que suas duas filhas não puderam acompanhá-los nesta missão, por estarem fazendo faculdade de Petrópolis.
A igreja conta com os seguintes Presbíteros: Manoel Mota; Manoel Permatei; Antoniel; Rogério; Gilberto e Ivan, que é o dirigente da congregação de Sapucaia. Conta também com a valiosa colaboração do Diácono Jésus, que cumpre funções presbiteriais, como dirigente da congregação do centro de Eugenópolis. Além do Jésus, a Junta Diaconal conta também com os Diáconos: Erci; Claudete e José Salvador;
A igreja possui um ministério de louvor de grande experiência e espiritualidade, que conduziu a igreja em profunda adoração. E conta também com um dedicado grupo de coreografia. O culto foi marcado por um ambiente de muita alegria e quebrantamento. Sentimos isso, à medida que louvávamos ao Senhor. E no momento da pregação, sentimos um grande mover de Deus no meio do Seu povo.
Após o culto, retornamos à casa do Pastor Dercylei. Enquanto saboreávamos um delicioso caldo verde, preparado carinhosamente por uma irmã da igreja, conversamos um pouco sobre assuntos diversos. Logo em seguida, fomos nos recolher para o descanso, pois teríamos que viajar cedo, para Contagem, onde um grupo de obreiros estava à nossa espera, para almoçarmos juntos.
Culto de Despedida do Bispo José Damião
Chegamos com algum atraso em Contagem, mas ainda em bom horário, para almoçarmos com os obreiros que nos aguardavam. Fomos a um restaurante local; ali, entre uma e outra garfada, íamos tendo uma boa conversa, em um ambiente bem descontraído. Dali, Célia e eu seguimos para a casa do Pastor Benildo, onde fomos descansar um pouco, pois teríamos que pregar no Culto de Despedida do Bispo José Damião, no templo da IMW do Glória.
O culto foi marcado por muita emoção. Vários pastores presentes; também diversos irmãos dos Distritos de BH, Betim e Contagem. Alguns obreiros fizeram uso da palavra, homenageando a este dedicado obreiro do Senhor e a sua esposa irmã Gleci (duas das irmãs dela vieram do Rio Grande do Sul para esta solenidade). José Damião parte agora, para a sua mais importante missão - como Bispo da Região Missionária do Nordeste, da qual já tomou posse.
Após o culto, fomos a uma comemoração festiva em casa do irmão Saulo, que sempre se coloca à nossa disposição, quando estamos em BH. Haviam muitos irmãos e familiares reunidos, em uma animada festa de aniversário. A irmã Claudete e o Pastor Benildo também estavam lá. Foi-nos servido um dos melhores churrascos que já comemos, preparado pelo seu genro. Ficamos conhecendo a esposa, filhos, genro e nora do irmão Saulo.
Após a festa, fomos dormir em casa do Pastor Benildo, onde recebemos aquele carinho de sempre, tanto dele como da irmã Claudete e de sua neta Natália. Pela manhã, após um delicioso café da manhã preparado pela irmã Claudete, viajamos para Pequeri, onde os irmãos estavam à nossa espera, para o culto dominical, sobre o qual falaremos no próximo "giro".
Cordialmente;
Bispo Calegari
Oração - indispensável oração
Existe um adágio, muito comum entre os crentes, que declara: "Oração nunca é demais". Sempre gostei dele; pois, Resume, de modo simples e objetivo, a necessidade de estarmos sempre em oração. A oração sempre foi um recurso indispensável; tanto na incrementação de uma vida marcada por espiritualidade, como na batalha travada frequentemente contra as "forças espirituais da maldade".
E nos dias em que vivemos, orar não deve ser algo visto apenas como uma atividade pertinente à vida cristã verdadeira. Na verdade, orar representa a diferença entre a vida e a morte de alguém que pretende andar na presença de Deus. Na vida de um crente, a oração representa uma linha divisória entre o fracasso e o sucesso. Não há ministério que resista sem ela. Se alguém pretende apresentar a Deus os frutos de uma missão bem sucedida, pode começar a por "o rosto no pó e o joelho no chão". Orar é muito mais do que "falar com Deus": Na verdade, orar é "viver em Deus".
"Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças" (Filipenses 4.6).
Ocorre que, nas lidas do dia-a-dia, as vezes se dá o caso de agirmos antes para orar depois. É um erro frequente que cometemos: Devido ao acúmulo de atividades diversas e obstrutivas da oração secreta, optamos por "agir" ao invés de "orar". E em alguns desses casos, até conseguimos ser bem sucedidos naquilo que fazemos, mesmo sem termos orado; ou sem termos orado o suficiente.
E o pior, nessas ocasiões de sucesso relativo e aparente, é que satanás utiliza o argumento da misericórdia de Deus aplicada nas atividades para as quais não nos preparamos em oração, para tentar nos convencer de que nem é necessária tanta oração. Seguindo esta linha de tentação, Satanás sempre procura demonstrar, que Deus agirá em nosso favor, quer tenhamos orado ou não. No decorrer das reflexões subsequentes, veremos que é vital que oremos, para que nossa vitória seja consolidada e consumada, sem o risco de efeitos colaterais indesejáveis.
Nosso objetivo com esta série é provocar uma reflexão sobre oração. E que a mesma possa contribuir para analisarmos a importância da oração em todos os setores de atividade da vida. O ponto de partida para um melhor aproveitamento, é o fato de sabermos que sua utilização é de eficácia largamente comprovada. Que o diga aquele que foi um dos maiores referenciais de vida de oração - o Profeta Daniel!
E achamos por bem concluir este "post", trazendo a célebre advertência de Jesus: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 26.41).
Cordialmente;
Bispo Calegari
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Giro episcopal pela II Região
A cidade de Salvador - tão conhecida a nivel nacional e até internacional, dispensa maiores comentários. Seu desempenho económico e político tem sido de grande importância para o Pais; fato que torna sua presença indispensável em todas as discussões que envolvem as políticas públicas da nação brasileira. E a IMW está presente em seu contexto evangélico, ainda que discretamente. No entanto, as possibilidades da IMW são amplas em Salvador. Sua sede própria está localizada no Bairro Pirajá - bairro de grande densidade demográfica, situando-se na principal artéria do bairro; e o índice de simpatia da população, pela IMW, vem crescendo a cada dia.
Gastamos cerca de quatro horas no percurso entre Itabuna e Salvador (a parte final de percurso foi feita de barco). No cais já estavam a nossa espera os Pastores Niel e Leonel, juntamente com o irmão Milton. Em Salvador, como a grande maioria das capitais brasileiras, tudo é muito distante. Antes de ir para Lauro de Freitas, município vizinho, onde almoçaríamos, demos uma passadinha em frente ao templo da IMW, em Pirajá.
Chegamos muito atrasados para o almoço, que nos foi oferecido pelo casal Milton e Cláudia. Tanto Célia quanto eu, nos sentimos felizes por ter conhecido este abençoado casal e dois de seus três filhos - o Mateus e o Felipe. O irmão Milton trabalha no ramo da construção civil - um empreendedor nato; Cláudia exerce a medicina na cidade de Salvador, onde diversos familiares seus exercem também a vocação médica. Foi uma bênção termos sido recebidos em sua bela casa; e almoçado um saboroso almoço (uma carne assada diferente, acompanhada de arroz, feijão, salada, e um tipo de farofa; daqueles em que os baianos são insuperáveis). Lamento ter chegado tão tarde em casa deles, obrigando-os a um jejum até as 16 horas, que foi quando começamos a almoçar.
O trabalho em Salvador é dirigido pelo Pastor Niel e sua esposa Nildete. Eles tem quatro filhos: três residindo em BH e um residindo em Ilhéus. A igreja é servida também por dois presbíteros, uma Missionária e um corpo diaconal muito eficiente. É importante destacar o trabalho realizado pela esforçada irmã Gildete, sempre motivando os membros; muito interativa; com uma dedicada direção a frente do Ministério de Louvor.
Está chegando, para somar forças em Salvador, embora com um perfil de ministério de Mestre, o Pastor Eviziomar Leonel e sua dedicada família, constituída de sua esposa e quatro filhos muito simpáticos(infelizmente, não consegui anotar os nomes). Creio que o Pastor Leonel tem uma grande contribuição a dar na IMW em Salvador; especialmente no planejamento estratégico e na formação de liderança, para atender às metas de crescimento da obra wesleyana nesta grande cidade.
Tivemos que correr "contra o tempo", para tentar chegar ao culto na nossa igreja. Célia e eu, tomamos um rápido banho em casa do irmão Milton; em seguida, ele nos levou em seu carro até o culto (de sua casa à nossa igreja, é uma distância considerável). Chegamos com algum atraso, mas lá estava a irmã Gildete dirigindo o culto com a graça que lhe é peculiar. Como o Pastor Niel estava conosco, juntamente com o Pastor Leonel; acabamos todos chegando atrasados. Mas o ambiente do culto já demonstrava um maravilhoso mover do Espírito Santo de Deus.
Fomos, em seguida, dormir em casa do Pastor Leonel; onde nos reservou uma hospedagem muito confortável. Passamos bons momentos juntos, conversando em família. No dia seguinte, após o café da manhã, preparado com todos os ingredientes que transformam a primeira refeição do dia em uma iguaria tão saborosa; Durante o período da manhã, estivemos reunidos, a nível de liderança, conversando sobre diversos assuntos pertinentes ao trabalho wesleyano em Salvador. Já passava da hora, quando fomos almoçar fora, num clima de alegria e descontração. Dali mesmo, partimos para a cidade de Coração de Maria, para mais um "giro".
IMW de Coração de Maria
Coração de Maria é uma cidade com 30 mil habitantes, localizada no eixo entre Feira de Santana e Salvador. Para se dirigir até ela, é necessário passar pela cidade de Conceição de Jacuípe, mais conhecida como "Berimbau", (a IMW de Coração de Maria mantém, nela, uma abençoada congregação), que fica bem próxima da BR 101. Sua distância de Feira de Santana é de aproximadamente 25 km. E de Salvador, cerca de 100 km; portanto, uma localização estratégica. Sua economia está baseada na pecuária, na produção de abacaxi e na atividade comercial. Atualmente, vive na expectativa da exploração de minério de ferro, devido a descoberta de importante jazida desse minério, abrangendo cerca de 40 mil hectares (10 mil hectares já autorizados para exploração). Certamente que esta riqueza elevará bastante a sua condição sócio-econômica. E a IMW ocupa um lugar de destaque na cidade, com um belíssimo templo e muito bem conceituada e próspera, crescendo em graça e em número, tanto diante de Deus como diante dos homens.
Saímos de Salvador, já em horário avançado, com chuva fina. Chegamos aos limites de Coração de Maria por volta das 18h30m. Ao entrar na cidade, parei no Posto de gasolina e me dirigi a um dos frentistas do mesmo. Perguntei se conhecia a IMW e onde ela ficava. Ele esboçou um largo sorriso e me disse: "É logo ali. Eu e minha família somos membros dela" - mostrando-me em seguida seu celular tocando um belo hino. Era visível a alegria e satisfação que seu rosto e palavras exibiam. Seguindo suas informações, chegamos facilmente à igreja, encontrando o Pastor Valter e a irmã Ediene a nossa espera; com um lanche já posto à mesa (uma torta de atum e um bolo de abacaxi de sabor irresistível). A casa pastoral fica ao fundo do templo. Enquanto nos arrumávamos, eles foram para o culto,
Logo no início do culto, percebemos que a igreja se encontra em uma boa situação espiritual. Muita alegria e glorificação durante o período de louvor. Uma juventude bem animada; o templo quase cheio, apesar de ser uma quarta-feira. Creio que não houve quem não fosse edificado! O louvor; a coreografia; o número apresentado pelos adultos; a palavra da irmã Maria Célia; a pregação; enfim... Deus agiu lindamente em nosso meio. Introduzi minha participação, dizendo do encontro com o jovem do posto, bem como da alegria dele em apresentar-se como wesleyano. Entendi que ele não estaria no culto, devido ao trabalho. Mas para a minha surpresa, durante os cumprimentos ao final do culto, lá estava ele (chama-se Rogério), apresentando-me sua família, feliz da vida! Percebi que correra bastante, para estar no culto. Pude cumprimentar também os dois Presbíteros: Linsmar e Otávio; e também o irmão Éderson. Tive o prazer de conhecer o casal José Cerqueira e Neuza, que se transferiram recentemente d; e uma outra igreja evangélica para a nossa igreja.
Após o culto, foi-nos servido pela irmã Ediene, um delicioso jantar - que bênção de frango caipira com polenta! Dormimos em sua casa. Pela manhã, um café típico do Nordeste; com tapioca, cuzcuz, inhame, ovos mexidos, etc. Durante esse período, conversamos bastante com a querida irmã Maria Ilza, mulher dedicada na obra de Deus, que perdeu seu filho a pouco tempo (ele foi cruelmente assassinado em seu táxi). Ela pede oração pelos seus filhos; dos seis filhos, apenas dois ainda não se decidiram por Jesus. Saímos em seguida, sem condições de ir à posse do Bispo José Damião, em Recife, devido a forte virose que atingiu a Maria Célia e eu. Nosso retorno se revestiu de alguma preocupação, pois nossos estado de saúde estava se debilitando rapidamente; e o regresso somava uma distância de cerca de mil e quinhentos km. Mas Deus nos trouxe em paz mais esta vez, depois de dois dias de viagem difícil.
Cordialmente;
Bispo Calegari
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Testemunho do Pastor Eduardo
Milagre operado pelo Senhor, na IMW de Itabira - MG
Graça e Paz amados leitores, o testemunho que citarei aconteceu na Igreja Metodista Wesleyana em Itabira-MG.
Há um ano e meio atrás recebemos uma irmã em nossa Igreja, sempre demonstrou estar disponível para o Senhor, me recordo de quando fui na sua casa buscar um berço que a mesma havia doado para a Igreja e ali dentro do carro ela demonstrou o desejo de fazer parte de nossa Igreja já que a mesma se encontrava afastada do Senhor, conversamos e a recebemos, no ano de 2009 realizamos uma campanha denominada de Campanha de Daniel, que se resumia em 21 dias de Cultos e orações, ali essa irmã da qual irei preservar seu nome, pediu a Deus que a curasse de uma doença incurável para a medicina, porém o tempo passou a campanha acabou e nada do milagre chegar, a irmã havia contraído o HIV, porém ninguém sabia somente ela e seus familiares e além desta doença havia também contraído uma espécie de Hepatite grave, ela fazia uso do coquetel de medicamentos para conter o avanço da doença.
Em 2010 no mês de Junho realizamos a segunda Campanha de Daniel, nos mesmos moldes da passada, e nesta campanha Deus sempre cobrou santidade da Igreja e dizia através de sua palavra que milagres iriam acontecer, a irmã citada participou desta campanha, e com fé acreditava no milagre de Deus, em uma das ministrações e apelo, o pregador profetizava que Jesus estava curando os enfermos, ela foi à frente e tomou posse da palavra e passou a ter certeza de sua cura, a mesma se dirigiu ao centro médico, para realizar novos exames, quando os que ali estavam presentes ficaram atônitos, com o que lia neste exame, a irmã já sabia que Jesus havia curado sua enfermidade, porém aqueles que estavam de posse de seus exames não sabiam explicar o que sucedera, o exame da irmã não apresentou as doenças, nem HIV e nem a hepatite, emocionada a mesma subiu ao altar nesta última quinta-feira dia 26/08/10 e testemunhou sua cura, Jesus a curou da AIDS e HEPATITE, O Deus do impossível está nesta Igreja, louvado ao Senhor, toda honra e toda Glória sejam somente a Jesus, que tem usado esta simples Igreja para confundir as trevas.
Pr Eduardo Santos
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Giro episcopal pela II Região
A IMW de Jequié é servida pelo seguinte corpo de Oficiais: Pastores: Raimundo Lopes Matos e George Santos Souza. Missionária: Sonia Cristina. Presbíteros: Josafá da Silva Pinto e Moisés dos Santos Lima. Diáconos: Djalma Nascimento, Domingos Honorato, Jairo Rufino, João Alves, Jorge Vaz, José Roberto, Luiz Eduardo e Marcos Antonio. Diaconisas: Amélia Santos, Ana Paula, Dioélia Santos, Ivonildes Nascimento, Maria Gorete Silva, Maria Aparecida Albuquerque, Maria Nilda Souza e Veralúcia Santos Pinto.
IMW de Ilheus
Não consegui dados sobre a cidade de Ilhéus. Todavia, devido a sua vocação litorânea, tem uma forte atividade voltada para o turismo. A IMW de Ilheus ainda é uma pequena igreja. Está alojada em salão alugado, mas muito bem localizado. Sua membresia, embora em pequeno número, demonstra dinamismo e muito fervor. A Família pastoral é constituida do Pastor Edevaldo Silva e sua esposa Marialda Couto Santiago; seus filhos são Deborah e Ewerton. Seus Presbíteros são: Rogério e Samuel; e seu corpo diaconal é formado pelos irmãos: Adriano, Antonio e Tailon.
IMW de Itabuna
Itabuna é uma cidade de grande expressão no litoral baiano. Não consegui informações quanto ao seu número de habitantes, mas, pelo seu porte, percebe-se que é uma grande cidade. Sua economia é baseada no cacau, no café e na pecuária. E a IMW está presente nesta bela cidade, com sua sede e congregações. Ainda não tenho dados estatísticos atualizados; mas penso ser esta a maior igreja wesleyana em número de membros no Estado. O Pastor Agostinho e sua esposa, a irmã Aparecida, vem fazendo um ministério de grande repercussão na cidade, causando boa impressão nos demais segmentos evangélicos, pelo trabalho "enxuto" e interativo que esta igreja realiza. Seus filhos dão um importante suporte para a edificação desta igreja. O Pastor Marco Aurélio e sua esposa, a irmã Élida, estão dando um grande apoio, contribuindo para o crescimento desta igreja. Possui esta igreja um corpo presbiterial dedicado; bem como uma junta diaconal bem atuante. Célia e eu ficamos impressionados com o trabalho realizado pelos irmãos Jair e Ariene, que possuem grande experiencia com trabalho de casais.
A igreja possui algumas congregações; e uma Frente Missionária no município de Pau Brasil, na Reserva dos Pataxós. A Kauana, filha do Presbítero Domingos, que é o dirigente do trabalho, estava fazendo seus 20 aninhos no dia em que visitamos a Aldeia. Cantamos um animado "parabens prá voce" (a Kauana é muito animada, descontraida, e alegrou a todos nós). Na casa do Diácono Alceno e sua família, tivemos o prazer de participar de um almoço, preparado por sua esposa, tendo como pratos principais: um galo e um pato, de dar "água na boca"; ela fez uma deliciosa salada de couve, daquelas cuja folha é cortada bem fininha (sempre me admiro como conseguem cortar tão fino a folha de couve). Fiquei muito feliz por ter conhecido a Cacique Ilza, que comanda com grande eficiência a Aldeia. Nos acompanharam na visita, além do Pastor Agostinho, os diáconos Nilton e Juraci, que trabalham na congregação da Aldeia.
É provável que eu tenha me enganado em alguns nomes, pois não consegui coletar informações suficientes. Mas posso garantir que foram dias de grande edificação para todos nós.
Cordialmente;
Bispo Calegari
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Projeto "Esperança Juiz de Fora"
Há Esperança! (local e horário)
Rua Barão de Sta. Helena, 300 - Juiz de Fora-MG
Sábado 28 de agosto, as 19 horas.
Participação Especial
Caravanas
Vidas sem rumo
A Igreja em momentos de dor, assim como Israel
Daniel teve uma visão profética que o remetia a algum lugar, muito além de seu tempo. O quadro que a manifesta, é atribuido pelo Senhor a um tempo futuro - também chamado pelo Senhor de "tempo do fim". A visão é no mínimo assustadora. Sua abrangência histórica é muito ampla; sua abrangência profética também. Daniel, sob o peso dessa tremenda revelação, sentiu-se enfraquecido, quase à ponto de desmaiar. E não era para menos: a palavra profética tinha tudo a ver com seu amado povo hebreu; povo do qual, mesmo em distante e prolongado exílio, jamais se esquecera.
No entanto, a revelação anuncia, de igual modo, um segmento que Daniel desconhecia. Daniel percebera com alguma clareza, a presença de um estranho povo inserido no "momento de dor" que aquela revelação apontara. Ele não entendera tal presença, e demonstrara sua perplexidade: "Eu pois ouvi, mas não entendi; por isso eu disse: Senhor meu, qual será o fim destas coisas?" (Daniel 12.8). A resposta que se segue a esta indagação do velho profeta soa como o abrir do veu, pelo qual podemos ver a presença da Igreja: "Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente; e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão" (Daniel 12.10).
Cristãos andando sem rumo em nossos dias
A correria é tão grande, e envolve um tão grande número de pessoas, que vários oportunistas procuram aproveitar esta crescente onda para montar o seu "balcão de negócios", em nome da fé (tal e qual aqueles vendedores de coisinhas, que aproveitam a onda de um prolongado engarrafamento para venderem artigos de ocasião à beira da estrada). Os mercadores do templo de nossos dias estão oferecendo todo o tipo de benesses, de favores em nome do Pai, em troca de um punhado de moedas. Os motivos para este próspero e crescente negócio, poderiam até ser tolerados se objetivassem sobretudo minorar o sofrimento humano (para mitigar o sofrimento humano, muitos métodos são aceitáveis). Sim, poderiamos entender tais motivos, caso alguns não estivessem enriquecendo e, até mesmo, tornando-se milionários à custa disso.
As vezes, sou levado a pensar que as vidas seduzidas por estes bem sucedidos comerciantes, acabam por merecer tal destino, pois o motivo de sua procura por Deus é tão banal quanto as promessas dos vendilhões da graça de Deus. Deste modo, o pagamento que fazem em troca dos favores que pretendem receber daqueles que estão bem "coladinhos em Deus" lhes dão até o direito de "reclamar com Deus", no caso de não serem atendidos em sua busca desenfreada por poder, fama e riqueza (existem alguns que chegam a incentivar: "Se voce contribuiu, pode cobrar de Deus, e até exigir dele, o seu milagre da prosperidade e da possibilidade ilimitada").
Cordialmente;
Bispo Calegaridomingo, 22 de agosto de 2010
Giro episcopal pela II Região
A família pastoral é constituida do Pastor Raimundo Matos e sua esposa Sonia, juntamente com seus filhos Daniel e Júnia; ambos bastante atuantes nas atividades da igreja. Como geralmente acontece com os que visitam aquela querida igreja, logo a pós o culto, fomos para a residência pastoral; a irmã Sonia já nos esperava com uma mesa farta (tenho experiencia de conviver com a família ao longo de anos, quando, Célia e eu, costumavamos visitá-los uma vez por ano, em nossas viagens para o campo missionário do Nordeste, na condição de Secretário de Missões da Primeira Região). Jantamos juntos, em um ambiente acolhedor e renovador das nossas experiências do passado. Foi uma bênção!
IMW de Vitória da Conquista
A cidade de Vitória da Conquista ocupa um lugar de primeira grandeza no Sudoeste Baiano. Como ela é cortada pela BR 116, seu fluxo de trânsito pesado é intenso. Esta localização gera uma forte atividade comercial na cidade. Muitas empresas de assistência a veículos de grande porte; rede hoteleira e grandes postos de combustivel, proliferam às margens da BR, nos dois sentidos da mesma. De quando em vez, resurge a questão da possibilidade de um novo estado na Bahia, do qual, Vitória da Conquista seria sua possivel capital, devido ao seu status no Sudoeste Baiano. Seu clima ameno é determinado por sua localização; a cerca de novecentos metros acima do nivel do mar. A IMW está presente a mais de vinte anos na cidade. Lamentavelmente, não se desenvolveu no mesmo ritmo em que diversas igrejas da cidade se desenvolveram.
A IMW de Vitória da Conquista tem uma bela história de implantação, tendo nascido como resultado de um trabalho missionário forte e dinâmico, sob o comando do Pastor Carlos Roberto Matins, quando foram ganhos para Cristo alguns membros que hoje fazem parte do nosso quadro regional de obreiros (Pastor Edimilson, da IMW de Uberlândia; sua irmã Ediene, casada com o Pastor Valter, da IMW de Coração de Maria, que também é fruto daquele ministério). O Pastor José barbosa vem pastoreando esta igreja a cerca de quatroze anos; e atualmente está tentando levá-la para um imovel alugado em algum bairro mais promissor e próximo ao centro.
O culto foi marcado por muita unção; templo repleto. Encontrei uma igreja bem melhor do que da primeira vez em que aqui estive, em 2008; inclusive com algumas obras de acabamento no templo e seus anexos. A juventude vem desenvolvendo um trabalho muito importante, ao lado do Pastor, para tentar lançar a IMW em um nivel mais elevado de influencia nesta importante cidade. E eles tem conseguido bons resultados. O Ministério de Louvor é de uma qualidade maravilhosa, sob a liderança de Priscila, filha mais velha do Pastor José Barbosa e irmã Vera Lúcia; ela é esposa do Presbítero Givanildo, moço dedicado e postulante ao ministério. Este ministério se dedica a consagração, jejum e ensaios frequentes. E já é considerado o melhor Ministério de Louvor da cidade.
A sede fica no Bairro Alto Maron, na periferia da cidade. A igreja possui uma congregação no Bairro Morada dos Pássaros (o FIW adquiriu um bom terreno, onde um templo está sendo construido). Neste bairro fica também a Pousada Itajuípe, lugar bucólico, de beleza agreste; o casal proprietário - Ademar e Vânia (Vania é uma das irmãs do Pastor Edimilson) nos ofereceu como cortesia uma noite de hospedagem na mesma. Tudo nesta pousada é grandioso: suas instalações; seu café da manhã; seu espaço enorme. Quem se hospeda ali, acaba por se tornar freguês.
A família pastoral é constituida pelo Pastor José Barbosa e sua esposa Vera Lúcia; Priscila e Givanildo; Poliana e Janinho. O corpo presbiterial é formado pelos Presbíteros e esposas: Marcelo & Lucimar; Rondon e Dable; Paulo e Bete; Givanildo e Priscila; Edvaldo e Edineide (também irmã do Pastor Edimilson); Manoel e Nora Ney; Antonio e Rita; e o popular Deodéo, ancião de 80 anos, mas ainda muito dedicado na obra do Senhor.
Por tudo o que vimos ali, estamos convencidos de que esta igreja caminha para melhores dias. Estou certo de que os primeiros passos para o seu desenvolvimento e prosperidade já estão sendo dados. Com determinação e perseverança de seus líderes e membros, a igreja vai recuperar muito em breve tudo aquilo que ficou retido no tempo que se perdeu.
Cordialmente;
Bispo Calegari
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Giro episcopal pela II Região
Barra de Estiva é uma cidade do interior da Bahia, com cerca de 30 mil habitantes. Está localizada no sudoeste baiano, a cerca de mil e cem metros de altitude, na Chapada Diamantina. Embora tão alta, sua posição é como se fosse um vale estendendo-se no horizonte, devido a estar cercada de montanhas elevadas à sua volta. Uma delas, chamada de "morro das antenas" (por estarem no seu topo as diversas torres de comunicação); outra delas é conhecida como "morro do ouro". O clima é agradável, parecendo-se muito com os Países ao sul da Europa (Portugal, Espanha, etc.). Neste momento faz muito frio por lá. Seus dois pontos mais importantes na economia são: o plantio do café, do qual é grande produtora, e uma forte pecuária. Ao entrar nessa cidade tão especial, percebe-se um clima de prosperidade em seu povo. E a IMW está lá, caindo na graça de sua população, com um importante nivel de crescimento.
Célia e eu, saimos de Itinga rumo a Barra de Estiva, chegando ao fim da tarde. O percurso é interessante, com um tempo de viagem estimado em seis horas. Seguimos pela BR 116, tendo passado por Itaobim e Medina, em Minas; dalí entrando no Estado da Bahia, indo até Vitória da Conquista. Desta cidade, temos uma boa estrada, rumo a Anagé. De Anagé, passamos pelas cidades de Sussuarana e Tanhaçú; chegando até Ituaçú - final daquela parte do sertão baiano, na divisa da Chapada Diamantina. Começamos, então, a subir; até chegarmos a Barra de Estiva, deixando a paisagem dos cactos e plantação de palmas, para nos deleitarmos com o verde da Chapada. Embora tenhamos estado lá a cerca de dois anos, acabamos por nos perder em Barra de Estiva, devido ao seu espantoso crescimento. Outra surpresa agradavel, foi encontrar o templo da IMW modificado por belíssima reforma. Pintado de azul claro, todo forrado em PVC (e é um grande templo, para mais de trezentas pessoas). Nas quatro paredes do templo foi feito revestimento em madeira, com mais de um metro de altura do chão.
Encontramos a família pastoral - o Pastor Maurício e sua esposa Silvana, muito bem aclimatada no lugar. A noite, rumamos juntos para o culto. Ali estava reservada uma nova surpresa! Da última vez em que lá estivemos, tivemos cerca de 15 a 20 pessoas no culto. Desta vez, mesmo sendo uma terça-feira, constatamos a presença de pelo menos mais de cem pessoas (entre membros e congregados, os wesleyanos já somam mais de 160 irmãos). Tivemos um culto muito animado, cheio de unção. A liderança estava presente, muito satisfeita. Deus derramou o Seu Espírito entre nós; e todos glorificavam ao Senhor. Após o culto tivemos a oportunidade de abraçar diversos irmãos. Cumprimentamos os Presbíteros Fábio, Kyoshi e Valdimir; estes homens dão importante suporte ao Pastor Maurício. Percebemos um clima de grande unidade na igreja.
Como não havia lugar nos hoteis, fomos supreendidos pelo Presbítero Kyoshi (ele é importante médico na cidade) e sua esposa Ayaco; eles nos ofereceram a suite de sua casa nova, de três andares, na qual ainda não habitaram (concedeu-nos a honra de estrear a suite do casal). Antes, porem, nos levaram a uma pizzaria, onde comemos juntos, em um ambiente alegre e descontraido. Ouvi do Presbítero Kyoshi, em um momento da conversa, a seguinte afirmação: "Bispo, valeu a pena não termos ido para outra igreja, esperando uma decisão sua". Realmente, tanto ele como a irmã Ayaco, sua esposa, estão muito felizes com os frutos que estão sendo colhidos na cidade e outros municípios. A igreja já está indo para sua segunda congregação. E o que nos frustra é que ambas as congregações estão plantadas e crescendo, em locais onde haviam dois terrenos da igreja, os quais foram vendidos a tempos atras. Esta lamentavel experiência fortalece em nós a posição de não permitir a venda de terrenos árduamente adquiridos por um obreiro de visão; salvo raríssimas exceções. E, mesmo assim, após cuidadoso exame do assunto.
No dia seguinte, fomos fazer uma visita de reconhecimento a vários locais. O que mais nos impressionou, foi subir o Morro das Antenas, onde fazia um frio intenso. Mas valeu a pena. A vista era magnifica! Lá de cima, viamos a cidade de Barra de Estiva como que derramada naquele verde e fértil vale, formado pelas montanhas ao redor. Em seguida, fomos almoçar, todos juntos, em uma churrascaria local (a família pastoral e os Presbíteros Fábio e Kyoshi, acompanhados das respectivas famílias). A noite, fomos a um jantar em casa do Presbítero Fábio, preparado com muito capricho por sua esposa Mirian - um jantar inesquecivel, tanto pelo sabor delicioso do mesmo, como pela presença agradabilíssima de seus filhos - Yasmim e Fabinho. Dormimos mais uma noite em Barra de Estiva; e, no dia seguinte, após um café da manhã, nivel "Cinco Estrelas", na casa do Pastor Maurício, e uma breve visita à Padaria de outro dedicado obreiro, que é um grande ajudador da igreja, rumamos para Jequié. Mas falaremos sobre isso em outra postagem.
Cordialmente;
Bispo Calegari
domingo, 15 de agosto de 2010
Patrícia, a menina que sonhava ser veterinária
O livramento de Patrícia, "a meninazinha que sonhava ser veterinária".
Fui pastor de diversas famílias em Vila Nivi, com as quais sempre mantive um relacionamento pastoral afetivo e motivador, mesmo tendo sido seu pastor por tão pouco tempo. Uma das famílias que tive o privilégio de pastorear nessa ocasião, foi a família do Presbítero Amandio. O irmão Amandio era um homem excessivamente dedicado ao trabalho, sempre procurando algo que fazer, tanto em seu comércio, como em seu sítio. No entanto, suas multiplas ocupações não o impediam de estar em todas as reuniões, sendo sempre um dos mais pontuais na frequência aos cultos em Vila Nivi.
Logo de início, percebi que era um homem transparente e muito sincero. além de sua bela casa, que costumavamos frequentar de quando em vez, estive por diversas vezes em seu sítio, juntamente com Maria Célia, para passar momentos com Deus. Aliás, foi em seu sítio, que o Bispo Gessé, de saudosa memória, presidiu a primeira reunião do Colégio Episcopal, para elaborar o primeiro "Parecer dos Bispos". Sua esposa Fátima e suas filhas - Raquel, Eliana, Miriam e Patrícia, eram pessoas dóceis e sempre próximas do Pastor. Patrícia era a menorzinha - talvez uns três ou quatro anos, mas muito comunicativa. Ela afirmava sempre em alto e bom som: "quando crescer, quero ser veterinária, para cuidar dos bichinhos". E no seu dia-a-dia, percebia-se o carinho que nutria para com os mesmos. Gatinhos e cachorrinhos feridos; passaros maltratados; enfim... Todo animalzinho que encontrava, por mais ferido que estivesse, trazia com desvelo para o ambulatório que construira em sua imaginação infantil. Era mesmo uma veterinária em formação!
Num belo domingo, após o encerramento da Escola Dominical, desci para o salão social e fiquei conversando com alguns irmãos. De repente, desce o irmão Amândio pela escada de acesso (aquela escada que liga o salão social ao templo), com Patrícia no colo, demonstrando desespero. Ao perceber marcas de rodas em seu corpinho; em diagonal, de um lado a outro, entre o estômago e a coxa, ví que o caso era grave. Ele, chorando, me entregou a menina e eu levantei-a nos braços, repreendendo todo o mal em nome de Jesus, e declarando a vitória do Senhor sobre aquela criança. Em seguida, fomos para o hospital. No trajeto, ele foi contando o que acontecera: uma irmã, em seu carro cheio de crianças, estava manobrando para sair da vaga, do outro lado da rua, em frente à igreja. Ela não percebera que Patrícia, do outro lado do carro, tentava se comunicar com as crianças que estavam dentro. Ao fazer a manobra para sair da vaga, o pneu do veículo, além de derrubar Patrícia ao chão, passou por cima do seu corpinho. Foi um infeliz acidente. Chegamos ao hospital com Patrícia práticamente desmaiada. Lembro-me perfeitamente que o médico de plantão, a ver a extensão das marcas da roda, fez cara de desalento. Em seguida, encaminhou a menina para o raio-x. Após algum tempo, ele mesmo deu a notícia: Nenhum órgão se rompera; nenhuma fratura. Era como se nada tivesse acontecido. Patrícia retornou, bem disposta e livre de perigo. Deus agira e tudo se normalizara!
Lembro-me perfeitamente do sentimento de gratidão estampado no rosto do Presbítero Amândio e da irmã Fátima. Deus, naquele dia, os poupara de lágrimas de dor e agonia. E a Patrícia? É hoje uma competente Médica Veterinária, como sempre afirmara que seria. Experiências assim, me fazem cair prostrado aos pés do meu Senhor, em profunda gratidão a Ele; por poder nutrir com elas os bastidores da minha memória.
Cordialmente;
Bispo Calegari
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Giro episcopal pela II Região
Itinga é uma pequena cidade mineira, de estilo simples, encravada no Vale do Jequitinhonha, com uma população aproximada de 16 mil habitantes (cerca de 8 mil na sede). Sua economia se restringe à exploração de granito (mesmo assim, segundo ouví, sem usufruir do imposto gerado por esta atividade; o qual é canalizado para a cidade de Medina); e também de pequena exploração de pedras semipreciosas. Mas o forte de sua economia é o ramo do "contra-cheque", gerado pelo funcionalismo municipal. Achei admiravel o fato que as contas da Prefeitura são publicadas mensalmente em um grande mural, de modo que todos podem acompanhar as receitas e os gastos detalhados do poder público municipal. É um exemplo que todos os governantes deveriam imitar. Esta cidade sofreu sérios problemas devido ao fato de ser dividida pelo Rio Jequitinhonha, pois, não possuia ponte de acesso entre as duas partes. Hoje conta com imponente ponte, que liga definitivamente as duas partes da cidade. Ela está quase que no meio exato entre duas importantes cidades do Vale do Jequitinhonha - Araçuaí, a cerca de 43 km da mesma; e Itaobim, na BR 116, a 31 km dela. E a IMW faz parte da vida desta cidade, com o seu belo e grande templo, em fase de acabamento, sempre repleto de membros e congregados.
Na segunda-feira saimos rumo à Itinga, depois de termos vivido momentos tão abençoados em Teófilo Otoni, na companhia do Pastor Carlos Alberto e sua querida família. Itinga foi nossa última etapa, na visita às igrejas do recem-criado Distrito de Teófilo Otoni; e o Pastor Carlos nos conduziu nesta última etapa do "giro". Chegamos um pouco tarde em casa do Pastor Hercules, que preside a nossa igreja em Itinga a 8 anos. Ele e sua esposa, a irmã Maria de Fátima, tratada como "Fatinha", nos aguardavam para o almoço (chegamos por volta das 15 horas). O Heber, seu filho mais novo, estava também à nossa espera (ele é o lider de jovens da igreja). A irmã Fatinha, nos serviu um delicioso talharin "à Bolonhesa", acompanhado de arroz e feijão; e um frango frito de "estalar", de tão gostoso que estava.
Logo percebi que são uma família muito dedicada e atenciosa. Eles possuem, além do Heber, mais dois filhos - Hector Filipe, filho mais velho, que é presbítero da igreja, e Élida. Os tres, embora jóvens, já são casados; sendo que Élida é casada com o Pastor Marco Aurélio, que auxilia o Pastor Agostinho na IMW de Itabuna. A família pastoral possui também 5 netinhos, que são fonte de alegria para o casal de avós (se referem a eles sempre com um brilho nos olhos). E, ao que tudo indica, o Pastor Hercules está fazendo sucessores entre seus filhos; pois, tanto Heber como Filipe são seminaristas na "sala avançada" do CEFORTE, em Teófilo Otoni. A tardinha, o Pastor nos levou a conhecer o templo, passando antes pela casa do Diácono Daltro. Senti-me muito feliz por conhecer este amado irmão, pois se dedica com muito amor à obra do Senhor, apesar de sua idade relativamente avançada. Tive também o prazer de conhecer a Diaconisa Maria dos Anjos (brinquei com ela, dizendo que era duplamente abençoada, por ser "do Senhor", e também "dos Anjos", como é tratada por todos).
Tivemos um culto marcado por grande unção do Espírito. Em plena segunda-feira, templo repleto, a igreja estava reunida em um dia que não é de culto. Fiquei impressionado com o estilo de ministério do Filipe (me fez lembrar dos meus dias de obreiro ainda jovem). O Ministério de Louvor, por ele presidido, conduziu a adoração do povo de Deus, em um nivel de espiritualidade empolgante. O grupo "Shalon Adonay", entoou um cântico de louvor; em seguida, o grupo jovem "Dínamo" exibiu uma coreografia marcada por unção e quebrantamento que comoveu a todos. Naquele momento, orei no meu íntimo pelas belíssimas jovens que o compõem, pedindo ao Senhor que prepare marido fiél e dedicado para cada uma delas, pois percebi grande espiritualidade nas meninas. Inclusive, na pregação, exortei os jovens a não ficarem procurando moças lá fora; pois, o melhor lugar para se encontrar uma boa esposa é na casa de Deus, em meio as "filhas de Sião" que estão sempre servindo ao Senhor na casa de Deus. Após abençoada participação de Maria Célia, foi dada ao Pastor Carlos Alberto a oportunidade de me apresentar e me conduzir à tribuna, para a pregação.
Após o culto, fomos para a casa pastoral, onde pernoitaríamos. Foi-nos servido, pela irmã Fatinha, um jantar próprio de filhos do Rei, ficamos conversando um pouco sobre a obra e os desafios inerentes a ela. Em seguida, nos recolhemos para o descanso. Pela manhã, após um abençoado café da manhã, seguimos viagem; gratos a Deus pela oportunidade de termos estado ali. Na minha avaliação pessoal, percebi que Itinga, por estar estrategicamente situada entre Araçuaí e Itaobim, pode se constituir em importante base de operações para a implantação da obra wesleyana em ambas as cidades, podendo chegar até Almenara; visando a criação de um futuro distrito wesleyano no Vale do Jequitinhonha (segundo fui informado, esta microregião possui uma população evangélica de apenas 2 a 3% do número aproximado de 3 milhões de habitantes). Portanto, muito trabalho a ser feito! Daqui, Célia e eu seguimos para o Distrito de Jequié, para mais uma série de "giros".
Cordialmente;
Bispo Calegari
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Jesus em nossa casa
Não será exagero afirmar que aquele foi um momento de rara felicidade. Pedro levou Jesus à sua casa - uma casa certamente modesta, como as casas da grande maioria dos que dependem da pesca para sobreviver; e naqueles dias esta atividade devia ser ainda mais dificil e menos compensadora. Mas Pedro levou Jesus a sua casa!
É algo comum, que uma casa tenha os seus problemas. Na intimidade entre suas quatro paredes, ela não acolhe apenas os seus moradores; acolhe também os problemas que fazem parte de suas vidas. E alguns desses problemas, com o tempo, deixam de ser problemas de um ou outro de seus moradores tão somente; passando a ser problemas da própria casa. Mas Pedro levou Jesus a sua casa!
Uma casa costuma assistir, silenciosa, alguns momentos turbulentos; conflitos entre aqueles que nela convivem. E algumas vezes acaba por ser testemunha dos desfechos trágicos, de problemas que evoluiram e fugiram do controle de seus protagonistas, até ao ponto de culminar em tragédia e sofrimento. Mas Pedro levou Jesus a sua casa!
Uma casa, as vezes, se torna definitivamente ligada a lembranças tristes. E nessa condição, começa a ser vista como um marco negativo. Chega ao ponto de ser descartada da história de vida de uma família que, devido aos problemas ocorridos em seu interior, passa a relacionar os traumas deles decorrentes à própria casa, como se ela fosse o pivô do seu sofrimento. Mas Pedro levou Jesus a sua casa!
E quando Pedro teve a felicidade de levar Jesus a sua casa, devia esperar em seu íntimo que algumas coisas mudassem por lá. Algumas dificuldades nela existentes; temores e maus pressentimentos quanto ao futuro; perturbações frequentes atormentando a vida dos que nela viviam. Enfim... Ao levar Jesus até sua casa, Pedro tomou a melhor das atitutes. E a presença de Jesus em sua casa, provocou dois efeitos imediatos:
Sua sogra foi curada
A cura está sempre presente por onde Jesus passa. Haja visto, os inúmeros enfermos que eram curados à sua passagem pelos lugares por onde andava. E ainda hoje, quando cantamos: "Jesus está passando por aqui... Quando ele passa, tudo se transforma; a tristeza vai; a alegria vem...", estamos perpetuando o conceito verdadeiro, de que a passagem de Jesus pode mudar tudo para melhor.
A cura e libertação estão sempre presentes na casa em que Jesus entra. A sogra de Pedro foi curada. Mas houve também cura e em inúmeras casas onde Jesus entrava. A casa de Jairo foi um desses casos (Cheguei a postar uma Palavra Pastoral, intitulada "Levando Jesus à nossa casa", baseada nesta experiência). Quando cantamos: "Entra na minha casa... Entra na minha vida...", não estamos apenas formulando um simples convite a Jesus; pois esta pode ser a maior contribuição para mudar a sorte daqueles que serão abençoados pela presença do Senhor. Mas existe o segundo efeito:
Sua sogra passou a servir
O ingresso de Jesus em uma casa, pode fazer com que seus moradores passem a ter serventia. A presença de Jesus em uma casa pode dar propósito a vidas que, em outra circunstância, viveriam sem rumo; sem objetivo. Na verdade, o que dá sentido a vida e o mover de Deus em seu interior.
A grande máxima do evangelho, é que não conseguimos servir perfeitamente a Deus, se não servirmos ao nosso próximo. Aqueles que afirmam servir a Deus, sem que se veja em seu proceder uma vida dedicada a servir ao seu próximo, estão completamente equivocados. Eles desconhecem que a mão que serve a Deus, é a mão que serve ao próximo. Uma grande verdade que precisamos encarar, é que, servir a Deus sem servir ao próximo, é apenas um modo enviesado de nos servirmos a nós mesmos. A Palavra de Deus adverte que "Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu. E dele temos este mandamento, que quem ama a Deus ame também a seu irmão" (I João 4.20-21).
Cordialmente;
Bispo Calegari
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
O caso da senhora "apunhalada"
O caso da senhora "apunhalada"
Enquanto os louvores subiam aos céus; enquanto pessoas glorificavam em alta voz ao Senhor; enquanto alguns eram cheios do Espírito Santo; o Senhor começou a ministrar ao meu coração. As revelações se sucediam - uma após a outra. Em dado momento, tomado pelo Espírito de Deus, declarei que havia no recinto uma mulher, que, de quando em vez, sentia uma perfuração em seu peito, como se uma espada a perfurasse do peito às costas. Seu sofrimento era muito doloroso. Ela já havia tentado quase tudo; inclusive, já tinha ido a consultas e exames médicos. E o resultado era sempre o mesmo""Voce não tem nada". Mas as dôres, semelhantes a punhaladas, continuavam lá!
Outras revelações parecidas já haviam sido ministradas. Todavia, o que colocou esta em destaque naquela noite, é que Deus me mostrou que a mulher, a quem a revelação se aplicava, estava de blusa azul. Lembro-me como se fosse hoje: Veio se encaminhando para o púlpito, uma senhora ainda nova, morena, com semblante abatido. Naquele momento, procurei afastá-la, devido ao fato que ela estava vestida com um casaco marron. Sem titubear, a mulher arrancou o casaco marron... e lá estava a blusa azul, até então encoberta pelo casaco! Todos os presentes, atentos ao episódio, começaram a glorificar a Deus. Foi um momento emocionante! Ela saiu muito feliz, pois, naquele momento sentira-se completamente livre daquele mal.
Nosso Deus é o mesmo, hoje e sempre, aleluia! Ele não se enfraquece nem envelhece. Como me sinto feliz por manter vivas, nos "bastidores da memória", as experiências que, em tempos de sequidão, me fazem refletir sobre a providencia de Deus. Estas lembranças, nos mais diversos momentos da minha vida, são como lenha em meu espírito; tanto para manter viva a chama da fé, como para me conduzir no caminho do sobrenatural de Deus.
Cordialmente;
Bispo Calegari
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Giro episcopal pela II Região
Teófilo Otoni é uma cidade de grande importância, por ser a cidade-sede da região conhecida como "Vale do Mucuri". Ela está construida às margens da BR 116, o que faz com que um alto fluxo de veículos passe por ela a todo momento, no eixo que liga o Nordeste e o Sudeste. Sua economia está baseada na extração de pedras preciosas e semi-preciosas; e esta atividade, além de dar melhores condições de vida aos seus moradores, torna a cidade muito procurada por comerciantes do ramo de jóias de todo o Brasil, e até do exterior. Sua topografia acidentada representa um desafio para a administração pública. E a IMW tem sua presença na cidade a vários anos, cumprindo sua missão com enormes dificuldades. Mas vem superando seus desafios, e esperando dias melhores, em nome de Jesus.
Retornando de nossa viagem feita a Nanuque, o Pastor Carlos, Célia e eu; chegamos em Teófilo Otoni a tardinha, apenas a tempo de um pequeno descanso, pois teríamos o culto de Santa Ceia a noite. Ao chegarmos ao culto, percebemos uma atmosfera de adoração. O Ministério de Louvor já estava conduzindo a igreja no louvor ao Senhor. Também foi apresentada uma bela coreografia. Maria Celia teve sua participação, ministrando uma palavra edificante aos irmãos. Em seguida, o Pastor Carlos passou-me a palavra para a pregação, seguindo-se a ministração da Ceia do Senhor. Ao final do culto, tivemos um momento de cumprimentos, quando pudemos abraçar diversos irmãos, em um ambiente de muita alegria.
Percebemos grande motivação no Pastor Carlos e na irmã Marta, especialmente por sentirem que o Senhor vem confirmando o seu ministério em Teófilo Otoni. Eles estão cheios de planos e sonhos para o trabalho wesleyano na cidade. Tivemos também a alegria de encontrar e abraçar o Presbítero Josias e sua esposa, irmã Welingtan, que também é a Conselheira Regional de Crianças da II Região. Reencontramos também o nosso irmão Robson. Após o culto, fomos comer em uma casa de massas, que usa um sistema interessante de serviço, denominado "macarrão na chapa". Em seguida, fomos descansar em casa do Pastor Carlos, onde fomos hospedados; pois, no dia seguinte nossa viagem continuaria, rumo a Itinga.
Cordialmente;
Bispo Calegari
sábado, 7 de agosto de 2010
A árvore e seus Frutos
Encontramos na Palavra de Deus, as mais diversas referências às plantas; as quais são usadas como figuras para enquadrar determinadas pessoas e condutas. Elas são divididas em três categorias: As que não dão fruto; as que dão maus frutos; e as que dão frutos bons. A Bíblia utiliza os frutos de uma árvore, para aferir aqueles que dizem servir a Deus. Sua afirmação é taxativa: Assim como pelos frutos é possivel conhecer uma árvore; de igual modo, pelos frutos, podemos identificar os verdadeiros seguidores de Jesus. Dentre as comparações que encontramos, apresento os dois exemplos abaixo, que vão ajudar a entender este importante assunto:
A planta que Deus não plantou
"Respondeu-lhes ele: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada (Mateus 15.13). Este texto surge quando Jesus confronta a tradição dos anciãos judeus, à luz da Palavra de Deus. Seu objetivo é demonstrar que existem conceitos de doutrina, que, mesmo muito comuns entre aqueles que professam fé em Deus; mas, que nada tem de Deus. E a tradição dos anciãos judeus estava eivada desses conceitos; e existem outros. Em Mateus 15.1-20, Jesus denuncia alguns pecados inseridos em suas tradições:
1. O pecado de colocarem a religiosidade acima da honra devida aos pais (Mateus 15.5);
2. O pecado de invalidarem a Palavra de Deus com sua tradição (Mateus 15.6);
3. O pecado de honrarem a Deus apenas com seus lábios (coisa muito comum nos dias de hoje) (Mateus 15.8);
4. O pecado de elaborarem doutrinas, que são mandamentos de homens (Mateus 15.9);
E Jesus conclui sua advertência, comparando-os a "condutores cegos a guarem outros cegos" (Mateus 15.14). São discipuladores do mal, incapazes de perceber que estão indo para a cova, e levando muitos outros consigo.
A planta que se corrompeu
"E já está posto o machado á raiz das árvores; toda árvore, pois que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo" (Mateus 3.10). É algo muito comum nos dias de hoje, vermos pessoas prontas a afirmar sua fé e compromisso com Deus. No entanto, convivendo com elas no dia-a-dia, percebemos que não são aquilo que afirmam ser. Seu mau testemunho compromete a pureza do evangelho que tentam transmitir. Podemos identificar alguns frutos maus, no modo de viver de "árvores" a serem cortadas pelo Senhor:
1. Frutos maus, em forma de dívidas não pagas. Existem crentes que vivem sempre endividados; mas não fazem o menor esforço para honrar suas contas, Mesmo "pendurados" em dívidas antigas, vivem sempre a contrair novas dívidas, escandalizando aqueles que sofrem prejuízo devido a esse desvio de conduta;
2. Frutos maus em forma de falsidade. São aqueles cristãos com os quais devemos ter todo o cuidado. Não são dignos de confiança. Chegam a difamar os seus melhores amigos. Difamam até mesmo a pessoas de sua própria família. Ai daqueles que são alvo de suas calúnias. E muitos tem sido destruidos devido a esta conduta reprovada.
3. Frutos maus em forma de críticas. E não me refiro àquelas críticas construtivas, que contribuem para o aprimoramento de serviços e ministérios. São aquelas críticas ferinas, maldosas, impiedosas; que procuram apenas prejudicar aqueles que são alvo delas. Muitas igrejas tem sido prejudicadas por estas "árvores reprovadas".
Meus amados irmãos: Desta regra de aferição, ninguém poderá se livrar. Deus irá julgar a cada um pelos seus frutos; disso podemos ter certeza!
Cordialmente;
Bispo Calegari
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A cura milagrosa de garotinho de Rolim de Moura
A cura milagrosa do "garotinho de Rolim de Moura".
Era o culto de encerramento do V Concílio Regional. Haviam caravanas de vários lugares da Região - uma multidão concentrada no "Clube do Botafogo", na Av. Jorge Teixeira, em Porto Velho - RO. Havia uma presença sobrenatural no ar; e todos tinham consciência disso. Louvores, clamores, glorificações... Era uma apoteóse para não ser esquecida! Jovens, adolescentes, adultos, crianças - um "mar de gente". Em determinado momento, chegou à Mesa uma informação que uma criancinha, filho de uma familia de Rolim de Moura, havia sofrido um sério acidente em sua casa: a porta do guarda-roupas desprendeu-se a caiu com um de seus bicos em cima do dedinho do pé do garotinho. Segundo o telefonema que a mãe recebera, seu filho fora levado às pressas ao posto médico, o médico que o atendeu, tirou toda a esperança de salvar o dedo acidentado, informando que teria que amputá-lo. A mãe, que antes estava tão feliz no Evento, agora vivia o desespero próprio de situações desse tipo. Naquele momento, fui tomado de santa ousadia e gritei, com palavras mais ou menos assim: "Neste dia tão maravilhoso, para a glória do nosso Deus, não posso admitir tragédia sobre quem participa de tamanha unção! Declaro, em nome de Jesus, que não se perderá o dedinho do menino". O auditório explodiu em glorificação ao Senhor!
Dias depois fui informado que o dedinho da criança, não somente havia sido poupado, como já estava totalmente restaurado - uma restauração rápida demais para ser algo comum. Portanto, esta era mais uma história com final feliz, graças à intervenção do nosso bondoso Deus. O milagre acontececera - um milagre que jamais será apagado dos bastidores da minha memória; nem da memória da família do garotinho de Rolim de Moura.
Cordialmente;
Bispo Calegari
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Giro episcopal pela II Região
Celia e eu, saímos de Valadares no sábado pela manhã, rumando para Teófilo Otoni, com o tempo calculado para chegarmos em Teófilo Otoni por volta da hora do almoço, onde o Pastor Carlos, que seria nosso companheiro de viagem até Nanuque, nos aguardava. Chegando, fomos ao seu encontro no Supermercado Araujo, onde ele e sua esposa Marta faziam compras. A irmã Marta, preparou um "peito de frango à parmeggiana", que enriqueceu grandemente o nosso almoço. Após conversarmos um pouco, demos uma "recostadinha", pois teríamos ainda mais de uma hora e meia de viagem até Nanuque.
Chegamos à cidade, com o culto na igreja já iniciado, pois passava das 19h30. Logo em seu início, dava para notar o profundo nivel de espiritualidade da igreja. Um louvor sendo conduzido a Deus, com unção e quebrantamento admiravel. A presença do Senhor podia ser sentida no ar. O Ministério de Louvor da ainda pequena igreja é um dos mais completos e afinados que tenho visto em minhas andanças. O Presbítero Vanderlan Vilela, dirigente do trabalho, passou a palavra ao Pastor Carlos, que responde pela igreja. Este, por sua vez, concedeu-me a palavra para a pregação. Sinto que Deus me usou, mediante as manifestações observadas em todos os presentes.
A familia presbiterial, que está à frente da igreja, é constituída de: Pb. Vanderlan Vilela e sua esposa Maricelma (seus filhos Juma e Guilherme, carecem de orações); Pb. Vanderlan Miranda e sua esposa Leila (Bruna, Fernanda e Camila, que foi batizada no domingo pela manhã, em um local aprazível - uma bela cachoeira, onde os irmãos se reuniram); e Pb. Benedito Barbosa e sua esposa Rute (este irmão tem duas filhas jovens, residindo na Alemanha, uma delas casada, e pede orações por elas).
Após o culto, fomos jantar em casa do Vanderlan Miranda. A irmã Leila preparou uma surpresa muito agradavel: ofereceu uma "entrada", que para nós era uma espécie de sobremesa, que seria suficiente para o nosso deleite. Mas ela estava reservando o melhor para o fim - uma carne de sol tão macia de desmanchar, feita por sua querida mãe, com uma farofa tão deliciosa e, ao mesmo tempo, tão leve, que se jogassemos para o alto, demoraria a cair; veio também, no conjunto, uns pedacinhos de frango frito. Não houve quem não exagerasse na dose.
Em seguida, fomos dormir em casa do Pb. Benedito; a irmã Rute nos acolheu em sua casa com a maior das atenções. Pela manhã, Célia levantou muito bem disposta, depois de um sono reparador. Fomos brindados com um Café da Manhã nota 10, amavelmente preparado pela irmã Rute. Em seguida, rumamos para o culto batismal, ao qual já me referi. Dali, fomos almoçar em um restaurante, onde servem muito bem. Foi um momento de confraternização inesquecível. Ao final, despedimo-nos e partimos para Teófilo Otoni, onde estariamos pregando no Culto da Santa Ceia. Mas isto é assunto para outro post.
Cordialmente;
Bispo Calegari