"1 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas daqueles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. 2 E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. 3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste serviço. 4 Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. 5 O parecer agradou a todos, e elegeram a Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas, e Nicolau, prosélito de Antioquia, 6 e os apresentaram perante os apóstolos; estes, tendo orado, lhes impuseram as mãos. 7 E divulgava-se a palavra de Deus, de sorte que se multiplicava muito o número dos discípulos em Jerusalém e muitos sacerdotes obedeciam à fé. 8 Ora, Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo"
(Atos 6.1-7).
(Atos 6.1-7).
Deus me deu a felicidade de ter sido gerado em Cristo, em uma época na qual o sentimento predominante era que, para alguém exercer o ministério da Palavra, tornava-se necessário uma vida de profunda oração e piedade. Naquele tempo o conceito de ministério estava atrelado a oração e a Palavra. Todos os institutos bíblicos enfatizavam que o conhecimento adquirido em seminário era uma ferramenta sem efeito prático, se estes dois ingredientes fossem descartados: A oração e a Palavra.
Havia em quase todos os postulantes ao ministério, uma firme convicção quanto a importância fundamental da oração nos resultados alcançados pelos obreiros. Fosse o ministério pastoral, fosse qualquer outro ministério de ensino, sabíamos que não haveria resultados, ou que os mesmos seriam ínfimos, se a oração não estivesse na base do mesmo.
Quando olhamos o desempenho de pastores e obreiros, no exercício de seu ministério, podemos facilmente perceber qual o papel que a oração desempenha na vida dos mesmos. Tenho visitado muitos obreiros e igrejas; tenho acompanhado atentamente o trabalho dos pastores da II Região. Posso não ser um "expert" neste tipo de avaliação; todavia, não é difícil perceber quando um obreiro não está orando. A espiritualidade de um pastor, ou a falta dela, é percebida quando "auscultamos" o pulsar do seu espírito no trabalho que fazem a frente de uma igreja.
Um famoso adágio popular afirma que "pelo andar da carruagem, sabe-se o que vem dentro". E podemos afirmar que um obreiro que ora de verdade, começa a apresentar resultados admiráveis em seu ministério. Quando o obreiro tem vida com Deus e gasta tempo com oração secreta, buscando ao Senhor pela madrugada, ele passa a transpirar espiritualidade. Suas mensagens são como labaredas de fogo, que abençoa e edifica as suas ovelhas. Seu rebanho cresce em número e em graça, exibindo saúde em todas as áreas.
Por outro lado, existem aqueles líderes que, a muito tempo, deixaram a palavra de Deus e passaram a servir às mesas. Em meus constantes "giros", tenho percebido que alguns obreiros deixaram suas funções pastorais para se dedicarem a funções diaconais. Não que a função diaconal desqualifique um obreiro (antes, pelo contrário, o texto de Atos 6.3 exige homens espirituais e de bom testemunho para o desempenho de tão honrada missão). Todavia, cada um deve ficar no ministério para o qual foi chamado pelo Senhor. É triste vermos pastores tentando competir com seus diáconos, interferindo nos assuntos diaconais, mergulhando em atividades que não fazem parte de sua missão precípua.
Tenho absoluta certeza que um obreiro que pauta o seu ministério na oração e na Palavra, é capaz de transformar os grandes problemas do seu rebanho em gloriosas soluções. E, como a vida de oração apura o discernimento de espírito, um obreiro que ora pelas madrugadas nunca é pego de surpresa, pois Deus lhe dá o discernimento quanto ao real estado de membros que precisam de ajuda. A Palavra de Deus torna-se viva em seus lábios; e, deste modo, o conteúdo profético da mesma troveja mediante a sua pregação.
Como eu lamento o fato de que alguns obreiros passam as melhores horas do seu dia envolvido com a internet. Estão sempre no computador, como se computador fosse instrumento de prosperidade para uma pobre igreja. E o pior é que os tais obreiros não conseguem perceber que o adversário os mantém ocupados, como que numa espécie de vício, sem se darem conta que seu computador já substituiu a oração e até a própria bíblia em sua vida. Como resultado desta troca infeliz, seu rebanho começa a definhar e morrer. Suas ovelhas vivem subnutridas, vítimas dos predadores, sucumbindo ao longo do caminho. E eles nem se apercebem disso. É lamentável!
O obreiro que não cultiva vida de oração, geralmente, divide seu rebanho em amigos e adversários. É o tipo de obreiro que costuma queixar-se de supostas perseguições movidas por membros contra ele. Está sempre a lamentar-se daqueles irmãos que não contribuem (ele não entende que os mesmos estão empobrecidos por falta de pastor). O rebanho de um pastor que não ora, vai diminuindo a cada dia. Boas famílias se retiram discretamente, em busca de um verdadeiro pastor que possa cuidar de suas vidas. Obreiros assim, geralmente, desenvolvem uma relação de cumplicidade com alguns membros, aos quais valorizam de modo especial. São membros super assistidos, em termos pastorais, enquanto outros são deixados à míngua.
Por outro lado, o obreiro que vive uma vida de oração constante, está sempre em sintonia com as necessidades espirituais do seu rebanho. Um obreiro espiritual e amoroso não classifica seus membros como "amigos do pastor" e inimigos do pastor". Antes pelo contrário, trata a todos de maneira igual, com amor e compaixão. E deste modo, conseguem uma convivência afetuosa e respeitosa, até mesmo com aqueles que com ele não simpatizam, entendendo que Deus os entregou aos seus cuidados para serem cuidados e guardados.
A unção que jorra de sua vida vai contagiando o seu rebanho, tornando-o fortalecido e ungido. É fato comprovado, que o rebanho de um pastor que ora e tem vida com Deus, cresce a cada dia. Qualquer crente, mesmo o menos espiritual, quando visita uma igreja, é capaz de perceber com clareza se existe fogo no altar. Quando um obreiro é marcado por vida de oração, o seu rebanho nutre por ele grande admiração. Suas ovelhas levam em alta conta os seus conselhos e estão sempre prontas a atender aos seus apelos.
Pessoalmente falando, posso afirmar que vale a pena manter o ministério sob o fogo produzido pela vida de oração. Tenho provado isso em minha vida e em meu ministério. O que tenho visto e experimentado, posso garantir, me credenciam a afirmar que um ministério baseado em vida de oração é um ministério de resultados.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Havia em quase todos os postulantes ao ministério, uma firme convicção quanto a importância fundamental da oração nos resultados alcançados pelos obreiros. Fosse o ministério pastoral, fosse qualquer outro ministério de ensino, sabíamos que não haveria resultados, ou que os mesmos seriam ínfimos, se a oração não estivesse na base do mesmo.
Quando olhamos o desempenho de pastores e obreiros, no exercício de seu ministério, podemos facilmente perceber qual o papel que a oração desempenha na vida dos mesmos. Tenho visitado muitos obreiros e igrejas; tenho acompanhado atentamente o trabalho dos pastores da II Região. Posso não ser um "expert" neste tipo de avaliação; todavia, não é difícil perceber quando um obreiro não está orando. A espiritualidade de um pastor, ou a falta dela, é percebida quando "auscultamos" o pulsar do seu espírito no trabalho que fazem a frente de uma igreja.
"E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas" (Atos 6.2).
Um famoso adágio popular afirma que "pelo andar da carruagem, sabe-se o que vem dentro". E podemos afirmar que um obreiro que ora de verdade, começa a apresentar resultados admiráveis em seu ministério. Quando o obreiro tem vida com Deus e gasta tempo com oração secreta, buscando ao Senhor pela madrugada, ele passa a transpirar espiritualidade. Suas mensagens são como labaredas de fogo, que abençoa e edifica as suas ovelhas. Seu rebanho cresce em número e em graça, exibindo saúde em todas as áreas.
Por outro lado, existem aqueles líderes que, a muito tempo, deixaram a palavra de Deus e passaram a servir às mesas. Em meus constantes "giros", tenho percebido que alguns obreiros deixaram suas funções pastorais para se dedicarem a funções diaconais. Não que a função diaconal desqualifique um obreiro (antes, pelo contrário, o texto de Atos 6.3 exige homens espirituais e de bom testemunho para o desempenho de tão honrada missão). Todavia, cada um deve ficar no ministério para o qual foi chamado pelo Senhor. É triste vermos pastores tentando competir com seus diáconos, interferindo nos assuntos diaconais, mergulhando em atividades que não fazem parte de sua missão precípua.
"Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra" (Atos 6.4).
Tenho absoluta certeza que um obreiro que pauta o seu ministério na oração e na Palavra, é capaz de transformar os grandes problemas do seu rebanho em gloriosas soluções. E, como a vida de oração apura o discernimento de espírito, um obreiro que ora pelas madrugadas nunca é pego de surpresa, pois Deus lhe dá o discernimento quanto ao real estado de membros que precisam de ajuda. A Palavra de Deus torna-se viva em seus lábios; e, deste modo, o conteúdo profético da mesma troveja mediante a sua pregação.
Como eu lamento o fato de que alguns obreiros passam as melhores horas do seu dia envolvido com a internet. Estão sempre no computador, como se computador fosse instrumento de prosperidade para uma pobre igreja. E o pior é que os tais obreiros não conseguem perceber que o adversário os mantém ocupados, como que numa espécie de vício, sem se darem conta que seu computador já substituiu a oração e até a própria bíblia em sua vida. Como resultado desta troca infeliz, seu rebanho começa a definhar e morrer. Suas ovelhas vivem subnutridas, vítimas dos predadores, sucumbindo ao longo do caminho. E eles nem se apercebem disso. É lamentável!
O obreiro que não cultiva vida de oração, geralmente, divide seu rebanho em amigos e adversários. É o tipo de obreiro que costuma queixar-se de supostas perseguições movidas por membros contra ele. Está sempre a lamentar-se daqueles irmãos que não contribuem (ele não entende que os mesmos estão empobrecidos por falta de pastor). O rebanho de um pastor que não ora, vai diminuindo a cada dia. Boas famílias se retiram discretamente, em busca de um verdadeiro pastor que possa cuidar de suas vidas. Obreiros assim, geralmente, desenvolvem uma relação de cumplicidade com alguns membros, aos quais valorizam de modo especial. São membros super assistidos, em termos pastorais, enquanto outros são deixados à míngua.
"Ora, Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo" (Atos 6.7).
Por outro lado, o obreiro que vive uma vida de oração constante, está sempre em sintonia com as necessidades espirituais do seu rebanho. Um obreiro espiritual e amoroso não classifica seus membros como "amigos do pastor" e inimigos do pastor". Antes pelo contrário, trata a todos de maneira igual, com amor e compaixão. E deste modo, conseguem uma convivência afetuosa e respeitosa, até mesmo com aqueles que com ele não simpatizam, entendendo que Deus os entregou aos seus cuidados para serem cuidados e guardados.
A unção que jorra de sua vida vai contagiando o seu rebanho, tornando-o fortalecido e ungido. É fato comprovado, que o rebanho de um pastor que ora e tem vida com Deus, cresce a cada dia. Qualquer crente, mesmo o menos espiritual, quando visita uma igreja, é capaz de perceber com clareza se existe fogo no altar. Quando um obreiro é marcado por vida de oração, o seu rebanho nutre por ele grande admiração. Suas ovelhas levam em alta conta os seus conselhos e estão sempre prontas a atender aos seus apelos.
Pessoalmente falando, posso afirmar que vale a pena manter o ministério sob o fogo produzido pela vida de oração. Tenho provado isso em minha vida e em meu ministério. O que tenho visto e experimentado, posso garantir, me credenciam a afirmar que um ministério baseado em vida de oração é um ministério de resultados.
Cordialmente;
Bispo Calegari
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