segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Advertências e promessas


Ao refletir sobre a Palavra de Deus; senti temor e alegria por saber que a Bíblia nos traz um conjunto de advertências e promessas, que abrangem todas as áreas da vida humana. São advertências que chamam minha atenção para detalhes que, as vezes, teimamos em ignorar. Entre eles, está o imperativo de amar a Deus sobre todas as coisas e buscar primeiro o reino de Deus e sua justiça... E divinas proibições que teimamos em desobedecer, tais como: Não cobiçar a mulher do próximo e não amar o mundo e suas tendências e sistemas. E promessas tais, como: De Sua presença conosco, em meios às provações da vida; de Seu cuidado e atenção para com as nossas necessidades; de Seu braço forte em nossa defesa, ante as ameaças. Portanto, devemos atentar para a preposição entre ambas.
 
Ao pensar em tudo isso, percebo que o maior problema que precisamos resolver é manter o foco na Palavra de Deus no dia a dia, guardando-a sempre na lembrança e no coração. Infelizmente, para alguns crentes, a Bíblia é lembrada apenas naquilo que tange às promessas; pelas quais estão sempre a fazer "prova" de Deus e, até mesmo, a "lembrá-Lo" quanto aos seus "direitos" em Cristo (como se o Senhor estivesse alheio aos mesmos). No entanto, quanto às advertências; preferem fazer de conta que não as percebem; ou, simplesmente descarta-las, sob a alegação de que "a graça nos isenta de cumprir deveres e responsabilidades". Ocorre que não é bem assim! Se temos promessas da parte de Deus - promessas a nosso favor - temos também advertências, que nos ajudam a manter o pé no chão.
 
Este texto bíblico confirma a relação existente entre advertências e promessas:
 
"A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele. Mas se o ímpio se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e proceder com retidão e justiça, certamente viverá; não morrerá. De todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou viverá. Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva? Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá."
(Ezequiel 18:20-24)
 
Promessa e advertência: Um conjunto de duas verdades igualmente importantes.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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