Nesta manhã, retornando do lugar de oração, meus pensamentos se voltaram para as escolhas que eu fiz ao longo da vida. Sei que errei e acertei, nas escolhas que fiz ao longo do tempo. No entanto, tive o privilégio de fazer a melhor escolha: Receber Jesus como meu Salvador e Senhor! E esta escolha teve o dom de me conduzir nas boas escolhas que fiz durante a minha vida de crente. Não digo que acertei todas; mas, por esta maravilhosa graça alcançada através de Jesus, consegui acertar na grande maioria das escolhas feitas e das decisões tomadas. E mesmo quanto aos erros cometidos durante a jornada; posso garantir que foram amenizados pela felicidade de ter encontrado a "Pérola de grande preço"... Verdadeiro encontro com a Vida; cujo nome é Jesus Cristo de Nazaré!
Todavia, não posso omitir o fato de que - ao longo de minha vida - o meu senso de observação se deu conta de que muitos bons crentes foram terrivelmente fustigados por algumas escolhas que fizeram; de tão infelizes que estas escolhas foram. E isso me levou a considerar um fato que tem sido menosprezado por muitos filhos de Deus: Trata-se da necessidade imperiosa que o cristão tem, de se deixar encher e conduzir pelo Espírito de Deus. E, preciso dizer, não estou me referindo a um mero convencimento intelectual desta Presença; nem aos surtos emocionais que um crente costuma ter, em momentos de contrição e sensibilidade (alguns confundem emoção exagerada com unção sobrenatural). Sentimentos assim são comuns, especialmente nos dias de hoje.
No entanto, a direção do Espírito Santo na vida de um crente, terá como prioridade o cumprimento da boa, agradável e perfeita vontade de Deus; e não a realização da vontade humana. Quantas vezes ouvimos de irmãos - dominados pelo desejo ardente de fazer algo ou obter alguma coisa - que algo ou alguém é "sonho de Deus para sua vida"; e a alegria esfuziante da realização do desejo, só não é maior do que os problemas que passam a sofrer, decorrentes da suposta bênção recebida. Alguns chegam a culpar a Deus pelo desenlace; outros chegam a desanimar de tudo. Todavia, o que não percebem é que aquilo que julgavam ser direção do Espírito, nada mais era do que a emoção e o ego no comando. Sempre que isso acontece, o final é doloroso; quando não termina em tragédia.
Desde muito cedo, aprendi que o enchimento com o Espírito Santo
é uma das mais importantes promessas feitas por Deus aos crentes. Na verdade, a Igreja foi tornada dinâmica após a descida do Espírito Santo; pois, nesse dia, ela saiu das quatro paredes: "E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem." (Atos 2.4). O Espírito, além do poder que concede, nos ensina como proceder na vida: "Mas aquele Consolador, o
Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas
as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." (João
14.26). Não há como cometer enganos trágicos, quando tomamos a
decisão de nos deixarmos encher e dirigir pelo Espírito
Santo.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Bispo Calegari
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