sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Buscando loucas diversões


Hoje eu despertei com uma insistente pergunta em minha mente: "Por que eu penso e vivo, como se esta fosse a geração do fim?" Enquanto eu "matutava" sobre esta questão; procurei rebuscar em meu interior as razões que alimentam esta convicção. E, vejam o que encontrei: Somos uma geração desafiada, por vozes internas e externas, a pregar o Evangelho - em todo tempo, em todo lugar e por todos possíveis - como se esta fosse a mais urgente tarefa destes últimos dias. Somos uma geração cercada de meios de diversão e lazer, como nunca se viu em toda a história humana; como se Deus tivesse criado os humanos apenas para viverem em mundo de fantasia e diversão.
 
Ah... E somos também a geração que mais escândalos produziu em sua curta história. Geração marcada por conduta libidinosa, sempre em busca de novas formas de prazer sexual; em que nem mesmo as crianças são poupadas, contanto que homens e mulheres tenham os seus minutinhos de prazer sexual. Geração ao mesmo tempo vítima e vilã de elevados índices de corrupção em todos os níveis. Geração que tenta silenciar a dor do seu pecado - do mesmo modo que o alcoólico procura aplacar os sintomas de sua ressaca - pecando um pouco mais. É verdade! Geração que procura aplacar o sentimento de desconforto por seus pecados, buscando loucas diversões.
 
Todavia, aquilo que mais me convence de que estamos perto do fim; é o desvio de rumo de muitos cristãos, que vivem como se do mundo fossem; ou, como se nunca tivessem conhecido a Jesus e Sua Palavra. Cristãos que ao mal chamam de bem e ao bem chamam de mal. Crentes para os quais o adultério já não é mais o único fator capaz de quebrar os laços do matrimônio. Multidões frenéticas que vão substituindo os cultos a Deus; por um tipo de show, em que seus artistas são aclamados como se deuses fossem... Sem ao menos tentar entender o "por que" de suas canções de louvor exaltarem de modo sutil o homem, como se ele fosse o centro do universo.
 
Devemos refletir sobre o contexto desta advertência: "E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar." (Mateus 24.29-35). O ideal é meditarmos nos capítulos 24 a 26 de Mateus. O fim vem!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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