domingo, 12 de outubro de 2025

Os julgamentos


Estou convencido de que, para podermos conhecer melhor a Deus, e aos homens, e a nós mesmos, precisamos orar, e ler a Palavra, e buscar discernimento de espírito. Estou dizendo isto, pois, em nosso modo de julgar somos brandos demais para com os que amamos e severos em demasia com quem antipatizamos. Todavia, há regras para julgamentos - tanto morais como espirituais, que são ignoradas.

Na verdade, "o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo" (Tg 2:13). Portanto, o critério para julgar não deve se basear apenas na frieza da lei, nem se abster de compaixão. Porquanto, julgamentos devem focar o caráter e a contuta da pessoa sob o holofote do julgador; e, mesmo assim, a compaixão deve embasar a avenida do juízo humano. Amém.

Assim falou Jesus: "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" (Jo 7:24). No contexto desta fala, se vê que o juízo segundo a reta justiça se sobrepõe ao juízo segundo a letra da lei. E também no julgamento da mulher adultera (Jo 8:3-11) a reta justiça se sobrepôs ao rigor da lei. Enfim, assim concluiu Jesus: "Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais." (Jo 8:11). Amém Senhor Jesus.

A Bíblia diz: "Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. ...De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão." (Rom 14:10-13). Que assim seja. https://youtu.be/PhfeUjgZQ6A

Cordialmente;
Bispo Calegari

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