quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Refletindo sobre o suicídio

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Desde muito cedo, aprendi que toda oração tem o seu tempo de maturação e resposta - tempo que, algumas vezes, nos angustia e inquieta (geralmente, queremos as coisas bem rapidinho). O nosso Deus sempre responde às orações - ainda que pareça demorar; mas isto não quer dizer que suas respostas serão sempre do nosso agrado. Hoje, enquanto eu orava, pude aprender algumas lições importantes para minha vida. Uma delas, foi que viver e morrer são fases de uma mesma realidade, para quem vive no Senhor. Quem vive em Deus não busca a morte, nem se prende à vida.

Aprendi que o suicídio é o ato final do fracasso em viver. Pois o suicida não põe fim à vida para ir ao encontro de Deus; mas sim, para fugir de si mesmo. Na verdade, a morte é atrativo para quem sente medo de encarar o dia seguinte. Portanto, o suicídio não é um ato de coragem; mas de covardia. Pois alguém precisa ter coragem para conviver e lidar com seus conflitos e fracassos. Alguns veem a morte de Sansão como suicídio; todavia, Sansão não se suicidou. Antes, sua morte foi um ato de coragem, ao colocar sua missão na terra acima do seu interesse em viver. É só examinar.

Vejo no exemplo de Paulo, que a missão é mais importante que a vida: "E agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer, Senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus." (Atos 20:22-24). Pela missão o apóstolo, sem desistir de viver, estava pronto a morrer.

Que bênção! Viver ou morrer, se no Senhor, é dádiva sem preço!
https://youtu.be/kbk0-6Hy43o

Cordialmente;
Bispo Calegari

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