domingo, 18 de dezembro de 2016

Um pássaro solitário


Senhor da vida, que me foi apresentado como Pai; e que me adotou como filho... Venho em tua presença com o mesmo sentimento de um animal da pradaria, sorvendo o ar em busca de água; como um pássaro solitário, que voa em busca de companhia... Assim eu me sinto. Nesta manhã, ao olhar o horizonte; não procuro ver uma copa de árvore ou montanha distante; e sim, ver a nuvem em forma de mão - prenúncio das águas que regam a terra. Te louvo, amado Pai! Como um cego que tateia, procuro sentir a brisa batendo no rosto e sussurrando em meus ouvidos, a me dizer que o Senhor está perto.

Senhor do tempo, que tem tudo sob domínio; que me fez entender o sentido do tempo e das estações... Como negar teu existir e teu agir, se para onde me viro sinto tua presença comigo? Como negar o obvio - que existe Deus no céu e que breve se revelará em glória? Pai, te peço; guia com tua mão a minha vida; pois minha esperança não tem olhos, apenas expectativas. Graças te dou; pois até o meu interesse mor - que se situa um pouco acima dos demais interesses que tenho - é obra do teu Espírito em mim! Que bênção, meu Pai! É ter consciência, de que até minha razão e fé, são dádivas do Senhor.

Este texto da Palavra provoca em meu espírito, fascinação pela grandeza do Deus maravilhoso a quem sirvo: "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém." (Romanos 11:33-36). Tenho percebido que, quanto mais pensamos conhecê-lo... Menos o conhecemos.

Lamento a instabilidade do intérprete; mas sinto unção na canção:
https://youtu.be/-yEaseoa9A4

Cordialmente;
Bispo Calegari

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