domingo, 2 de agosto de 2015

Valor do testemunho cristão


Desde que fui alcançado pela graça de Deus, que me salvou em Cristo Jesus, passei a perceber o valor do testemunho cristão. E quando digo isto, não estou me referindo às crenças e tradições incorporadas aos valores do cristianismo, que hoje se pratica; algo muito comum de se ver, desde os tempos remotos, face à influencia exercida por diversos mitos e culturas; que alguns cristãos teimam em carregar consigo inserindo-os em sua prática devocional. Na verdade, este tipo de conduta é causador de graves distorções dos valores da fé cristã na vida de cristãos desatentos; de tal modo, que vemos os mais estranhos tipos de crenças e condutas praticadas por muitos crentes. Todavia... Não é este tipo de valor a que me refiro!
 
Sempre que me refiro ao valor do testemunho cristão; meu pensamento se volta para o testemunho de homens e mulheres de Deus - do passado e do presente - marcados por virtudes defendidas e ensinadas nas doutrinas apostólicas, semeadas na sementeira do Novo Testamento. Elas fazem clara distinção entre as obras da carne e o fruto do espírito (Gálatas 5). E Também estabelecem limites, entre a fé e a razão, que não devem ser ultrapassados. Nelas descobrimos, que os sentimentos de Cristo são a real essência do testemunho cristão; portanto, se alguém pretende de fato agradar a Deus, naquilo que diz e faz em Seu nome; precisa adotar e cultivar estes sentimentos; para que possa enfim dizer: Cristo vive em mim!
 
Assim, devemos cultivar estes sentimentos: "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai." (Filipenses 2:5-11). E então pratica-los.
 
São duas as opções que nós temos:
 
"Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei."
(Gálatas 5:17-23)
 
Devemos optar pelo fruto do Espírito!
 
Tenho aprendido que o sentimento de Cristo se alcança, mediante nossa disposição de viver a vida que emana de Cristo crucificado. Reflitamos sobre isto ouvindo esta canção de Sérgio Lopes:
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Compartilhar