domingo, 15 de junho de 2014

Tenho ou não tenho razão


Nesta manhã, enquanto eu estava ainda em oração, senti profunda alegria por saber que minha vida está nas mãos de Deus. Não me refiro ao tipo de alegria que as vezes nos faz sorrir; mas a alegria que faz chorar, cujos sintomas algumas vezes se confundem com o da embriagues. Enquanto eu era conduzido a este sentimento, não pude deixar de pensar em minha fraqueza e imperfeição; todavia, de imediato, fui lembrado pelo Senhor que o Seu poder compensa esta desvantagem. Então, chorei muito ao me dar conta de que o Seu poder - ao se conjugar com minha fraqueza - produz um tipo de força capaz de sustentar mesmo o crente mais provado neste mundo envolto em miséria e sofrimento, marcado por decadência e desamor. Se você - que lê o que estou escrevendo - puder entender o meu sentimento; veja se tenho ou não tenho razão para me sentir assim?
 
Ao tentar compreender melhor o meu próprio sentimento, fui levado a pensar no perdão de Deus - não a doutrina formal do perdão - mas, o perdão como experiência. Então, senti ondas passando sobre mim e percebi que o fato de percorrer o caminho de Deus, envolto em graça e perdão, me torna um cristão bem-aventurado. E pude entender que o caminho de Deus as vezes é fogo; as vezes é água; as vezes é pedra; as vezes é nuvem. Enfim... Um caminho vivo e em constante mutação. E o Espírito me fez saber que para andar neste caminho; precisamos ser puros aos olhos do Pai, sensíveis à Sua voz e submissos à Sua vontade. E que neste caminho não podemos dar passo em falso, sob pena de nos perdermos. Pude ver então que somente um coração atento e envolto em fé pode continuar seguindo quando o caminho se transforma em fogo, água, pedra ou nuvem.
 
O Caminho de Deus é perfeito e tem nome: "Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." (Hebreus 10.19-25). Seu nome é Jesus Cristo, Salvador de todo aquele a Ele se entrega de coração.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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