sábado, 5 de abril de 2014

Onipotente Deus


Nesta manhã, ainda bem cedo, estive com Deus. Enquanto prostrado perante o Deus eterno, fiquei a refletir sobre a importância da vida. Não a vida como expressão física e visível da existência; mas, a vida vivida diante de Deus. Senti temor e tremor ao perceber que não existe vida fora deste contexto. Eu já sabia que o que dá sentido à vida; é a vida que se vive segundo o propósito de Deus. Quantas vezes, deparamos com alguém que se move, respira e se comunica; no entanto... Trata-se apenas de um morto que ainda consegue caminhar. Então percebi com clareza o sentido destas palavras: "Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos." (Mateus 8.22). E me deleitei com esta amorosa revelação de Jesus: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância." (João 10.10).
 
Enfim... Louvei a Deus com um cântico dos saudoso grupo "Sonoros" (inspirado no salmo 139); e adorei Àquele que vive eternamente; cujo toque e palavra produzem vida por onde passam. Pude entender com maior profundidade o real sentido da existência humana. Ela é bem mais do que nascer, crescer, envelhecer e morrer. Portanto, a vida humana não se restringe ao exercício de mastigação; ao respirar; ou trabalhar, casar e ter filhos. Ela não é cultura ou religiosidade; nem mesmo os laços afetivos que constrói neste mundo. A Palavra de Deus nos adverte quanto à necessidade que temos, de buscarmos continuamente a face do Senhor. E mais uma vez me dei conta de que a importância da vida não está na vida em si mesma; mas, na vida que se vive em função do real propósito de Deus para todos nós.
 
Este salmo atesta a supremacia eterna do Deus vivo: "SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó SENHOR, tudo conheces. Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão. Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir. Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá." (Salmo 139.1-10). Sua leitura traz conforto e segurança!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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